VIOLÊNCIA E A NEGAÇÃO DO OUTRO: IMPLICAÇÕES PARA A CLÍNICA ANALÍTICO-COMPORTAMENTAL

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
Faculdade DeVry | Ruy Barbosa (Campus Rio Vermelho)
Título do Trabalho
VIOLÊNCIA E A NEGAÇÃO DO OUTRO: IMPLICAÇÕES PARA A CLÍNICA ANALÍTICO-COMPORTAMENTAL
Autores
  • Felipe Melo Souza Santos
Modalidade
Comunicação Oral
Área temática
Psicologia
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/28891-VIOLENCIA-E-A-NEGACAO-DO-OUTRO--IMPLICACOES-PARA-A-CLINICA-ANALITICO-COMPORTAMENTAL
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Cultura, Valores, Regras, Práticas Culturais, Psicoterapia
Resumo
A violência é um termo amplo, mas pouco claro. Sua definição mais usual (elaborada pela OMS) por ser ampla, acaba por deixar ocultas formas mais sutis, como a negação do outro, que é capaz de ser visualizada ao analisarmos definições que foquem em relacionamentos interpessoais, como a definição de Hannah Arendt, em sua obra: "Da Violência", de 1969. Nela, as bases para uma apreciação cuidadosa da gênese da violência em relações políticos é feita, sendo seminal para trabalhos que foquem relacionamentos interpessoais como políticos, que requere um olhar apurado para nuanças mais sutis. A negação do outro, um tipo sutil de violência, prejudica as pessoas em seus relacionamentos interpessoais íntimos, como o casal. Sendo um problema contemporâneo, permeado pela linguagem e pela cultura, a negação do outro requererá da Análise do Comportamento um exame cuidadoso que verse sobre os aspectos culturais do fenômeno: disto se seguem três práticas culturais que são evidenciadas como possibilitantes da negação do outro existirem: o hedonismo (i.e., a busca de prazer e evitação constante da dor), o individualismo (i.e., o foco no sujeito, destoado de seu contexto) e o imediatismo (i.e., a tendência a não conseguir adiar ou fazer planos a longos prazos). Partindo disto, o trabalho tem demonstrado que as psicoterapias de terceira onda, como a ACT (Terapia de Aceitação e Compromisso), de Steven Hayes, Kelly Wilson e colaboradores e a IBCT (Terapia Integrativa Comportamental de Casais), de Neil Jacobson, Andrew Christensen e colaboradores, modelos psicoterapêuticos analítico-comportamentais, parecem ser capazes de lidar com o fenômeno, ao focarem em valores a longo prazo, flexibilidade psicológica e aceitação, que vão na contramão das práticas culturais supramencionadas. O trabalho se trata de uma revisão conceitual, partindo de uma revisão bibliográfica. Espera- se, com o mesmo, dar luz ao problema enquanto embasa intervenções individuais e culturalmente situadas que sejam úteis.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

SANTOS, Felipe Melo Souza. VIOLÊNCIA E A NEGAÇÃO DO OUTRO: IMPLICAÇÕES PARA A CLÍNICA ANALÍTICO-COMPORTAMENTAL.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/28891-VIOLENCIA-E-A-NEGACAO-DO-OUTRO--IMPLICACOES-PARA-A-CLINICA-ANALITICO-COMPORTAMENTAL. Acesso em: 25/04/2024

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