VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: RELATO DE MULHERES QUE SOFRERAM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NAS SUAS DIFERENTES REPRESENTAÇÕES (PSICOLÓGICA, FÍSICA, SEXUAL E MORAL) E NÃO RECORRERAM A DENÚNCIA.

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
Faculdade DeVry | Ruy Barbosa (Campus Rio Vermelho)
Título do Trabalho
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: RELATO DE MULHERES QUE SOFRERAM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NAS SUAS DIFERENTES REPRESENTAÇÕES (PSICOLÓGICA, FÍSICA, SEXUAL E MORAL) E NÃO RECORRERAM A DENÚNCIA.
Autores
  • Sara Moura de Carvalho
Modalidade
Comunicação Oral
Área temática
Psicologia
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/28552-VIOLENCIA-CONTRA-A-MULHER--RELATO-DE-MULHERES-QUE-SOFRERAM-VIOLENCIA-DOMESTICA-NAS-SUAS-DIFERENTES-REPRESENTACOES-
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
violência contra a mulher, denúncia, violência doméstica, patriarcado
Resumo
A violência contra a mulher está presente na história da humanidade, e compreende situações diversas, como violência física, sexual, psicológica, moral e patrimonial. Ela passou a ser entendida como um problema de saúde pública e de Direitos Humanos por organizações como a OMS - Organização Mundial da Saúde. (JONG, SANDALA E TANAKA, 2008 APUD WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2005). Estruturada em uma relação de poder patriarcal, a violência praticada contra a mulher, deve ser entendida como uma relação de poder, no caso, de dominação dos homens e de submissão das mulheres. Os papéis impostos às mulheres e aos homens, consolidados ao longo da história e reforçados pelo patriarcado e sua ideologia, induzem relações violentas entre os sexos e indica que a prática desse tipo de violência não é fruto da natureza, mas sim do processo de socialização das pessoas. Ou seja, não é a natureza a responsável pelos padrões e limites sociais que determinam comportamentos agressivos aos homens e, por outro lado, dóceis e submissos às mulheres. Os costumes, a educação e os meios de comunicação tratam de criar e preservar estereótipos que reforçam a ideia de que o sexo masculino tem o poder de controlar os desejos, as opiniões e a liberdade de ir e vir das mulheres (TELES E MELO, 2003 APUD MOREIRA, BORIS E VENÂNCIO, 2011). O estudo referente a violência contra a mulher é um tema sensível, porém cada vez mais necessário, pois para Jong, Sandala e Tanaka (2008 APUD SCHRAIBER E OLIVEIRA, 1999) devido à complexidade do assunto, há dificuldade em ter um campo de intervenção e saberes que reconheça esse tema como objeto especifico seu. Dessa maneira, as mulheres agredidas, muitas vezes não dispõem de um espaço específico para serem ouvidas, levando alguns estudiosos a apontarem a invisibilidade social desse agravo. De acordo com Waiselfiz (2012) no Mapa Da Violência 2012, entre 1980 e 2010 foram assassinas no Brasil acima de 92 mil mulheres, sendo 43,7 mil só na última década; no (SINAN) Sistema de Informação de Agravos da Saúde foram registrados no Brasil 107.572 atendimentos relacionados a violência doméstica, sexual e/ou violências, sendo que 65,45% foram de mulheres e 34,6% de homens, ou seja, dois em cada três atendimentos foram mulheres, o que resulta um claro indicativo dos níveis de violência existentes hoje contra as mulheres. Devido ao crescimento do número de notificações de casos de violência contra a mulher, foram criadas delegacias especializadas, onde a mulher passou a ter referência na busca de amparo e acesso a rede pública. Porém, mesmo com esse suporte, pesquisas apontam que no Brasil, muitas mulheres recusam-se a utilizar os recursos legais para defender-se do agressor, e, frequentemente, acabam desistindo da denúncia (JONG, SANDALA E TANAKA, 2008 APUD SCHRAIBER AT AL, 1999 E BRANDÃO 1998). Estudos concluem que a violência cotidiana nem mesmo é percebida como violência de seus direitos para a mulher (JONG, SANDALA E TANAKA, 2008). Para tal, o presente estudo pretende compreender de que forma as mulheres vivenciam subjetivamente a violência doméstica e por que não recorrem a denúncia.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

CARVALHO, Sara Moura de. VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: RELATO DE MULHERES QUE SOFRERAM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NAS SUAS DIFERENTES REPRESENTAÇÕES (PSICOLÓGICA, FÍSICA, SEXUAL E MORAL) E NÃO RECORRERAM A DENÚNCIA... In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/28552-VIOLENCIA-CONTRA-A-MULHER--RELATO-DE-MULHERES-QUE-SOFRERAM-VIOLENCIA-DOMESTICA-NAS-SUAS-DIFERENTES-REPRESENTACOES-. Acesso em: 20/04/2024

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