COMPREENSÃO DE COLABORADORES SOBRE BOAS PRÁTICAS EM UMA UAN INDÍGENA

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
DeVry | FBV
Título do Trabalho
COMPREENSÃO DE COLABORADORES SOBRE BOAS PRÁTICAS EM UMA UAN INDÍGENA
Autores
  • Jenyffer Medeiros Campos Guerra
  • Jean Marcel Vieira de Almeida
  • Maria Larissa dos Santos Mendes
  • Deise Maria de Andrade Melo
Modalidade
Comunicação Oral
Área temática
Nutrição
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/28494-COMPREENSAO-DE-COLABORADORES-SOBRE-BOAS-PRATICAS-EM-UMA-UAN-INDIGENA
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Manipuladores, Treinamentos com Manipuladores, Comensais, Alimentos
Resumo
Introdução: Anualmente, até 100 milhões de indivíduos no mundo contraem Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA’s) decorrentes do consumo de alimentos e água contaminados. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 60% das enfermidades são de origem alimentar, provocados por agentes microbiológicos presentes nos alimentos, sendo que a contaminação está relacionada à manipulação e preparo dos mesmos. Ainda segundo a OMS, o manipulador é a principal via de contaminação dos alimentos produzidos em larga escala e desempenha papel importante na segurança dos alimentos, na preservação da higiene dos alimentos durante toda a cadeia produtiva, desde o recebimento, armazenamento, preparação até a distribuição. Uma manipulação incorreta e o descuido em relação às normas higiênicas favorecem a contaminação por microrganismos patogênicos. O treinamento de Boas Práticas de manipulação é um pré-requisito para alcançar a inocuidade dos alimentos, já que, frequentemente, a contaminação alimentar está associada à falta de conhecimento ou à negligência dos manipuladores. Objetivos: Caracterizar os funcionários da cozinha quanto às condições socioeconômicas, relacioná-los com o cumprimento das boas práticas e avaliar a aplicação dos métodos de boas Práticas de manipulação e processamento de alimentos da Unidade de nutrição. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa de campo, em maio de 2015, em uma UAN localizada na cidade de Aldeia – PE. Foi utilizado um questionário semi-estruturado para coleta de dados, onde entrevistou-se dez profissionais, sendo quatro cozinheiras e seis auxiliares de cozinha. O questionário elaborado foi adaptado e incluía-se dezessete questões fechadas e abertas, sendo que destas, sete questões estavam relacionadas às condições sócio econômicas, oito aos conhecimentos de contaminação dos alimentos, doenças transmitidas por alimentos e boas práticas de manipulação e duas à capacitação do manipulador de alimentos. Este questionário aplicado aos manipuladores de alimentos da UAN foi realizado por um nutricionista, no próprio local de trabalho durante o horário de funcionamento com o objetivo de caracterizá-los com relação às condições socioeconômicas (sexo, idade, escolaridade e a renda mensal) e aos conhecimentos sobre boas práticas de manipulação de alimento. Resultados: Dos funcionários entrevistados, 100% são do sexo feminino, sendo 70% são da faixa etária entre 40 à 49 anos e 30% são da faixa etária entre 30 à 39 anos. Quanto ao nível de escolaridade, 60% possuem ensino médio completo e 40% o ensino fundamental, onde pode-se verificar que os mesmos apresentam-se no mesmo nível quanto à compreensão das palestras e reuniões que realizam na unidade, sendo o responsável por estas palestras o nutricionista da Unidade de alimentação e nutrição. Em relação a renda mensal, 60% possuem uma renda mensal de apenas um salário mínimo e 40% possuem uma renda de dois salários mínimos. Todos os funcionários entrevistados responderam que já tiveram outras experiências de trabalho, experiências essas que também foram na área de alimentação. Pelo fato de todos já terem trabalhado no setor de alimentação, demonstraram possuir um conhecimento básico sobre contaminação de alimentos, pois passavam por treinamentos com temas específicos da área de manipulação dos alimentos. Considerações finais: Verificou-se nesta pesquisa que os funcionários da unidade têm um bom conhecimento quanto às Boas Práticas e estão cientes que com uma higiene inadequada podem deixar o ambiente contaminado de agentes patógenos. Diante disto reforça-se a ideia que uma fiscalização continua, e treinamentos a cada seis meses, seriam o necessário para a unidade que oferece alimento aos comensais, seja inócuo, afim de não oferecer riscos maiores para saúde. Diante dos fatos, pode-se concluir que somente através de treinamentos e fiscalização rotineira poderá obter-se um ambiente seguro longe de doenças e alimentos contaminados.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

GUERRA, Jenyffer Medeiros Campos et al.. COMPREENSÃO DE COLABORADORES SOBRE BOAS PRÁTICAS EM UMA UAN INDÍGENA.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/28494-COMPREENSAO-DE-COLABORADORES-SOBRE-BOAS-PRATICAS-EM-UMA-UAN-INDIGENA. Acesso em: 25/04/2024

Trabalho

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