ASPECTOS PSICOLÓGICOS DE ADOLESCENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 1 E SUAS IMPLICAÇÕES NA ADESÃO AO TRATAMENTO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO EM PSICOLOGIA DA SAÚDE

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
Faculdade DeVry | Ruy Barbosa (Campus Rio Vermelho)
Título do Trabalho
ASPECTOS PSICOLÓGICOS DE ADOLESCENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 1 E SUAS IMPLICAÇÕES NA ADESÃO AO TRATAMENTO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO EM PSICOLOGIA DA SAÚDE
Autores
  • CARIELE DO SACRAMENTO SOUZA
  • Rosana dos Santos Silva
Modalidade
Relato de Experiência
Área temática
Psicologia
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/28346-ASPECTOS-PSICOLOGICOS-DE-ADOLESCENTES-COM-DIABETES-MELLITUS-TIPO-1-E-SUAS-IMPLICACOES-NA-ADESAO-AO-TRATAMENTO--UM-
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Diabetes mellitus Tipo 1, aspectos emocionais, adolescentes.
Resumo
Diabetes mellitus Tipo 1 é uma doença crônica que ocorre quando a produção de insulina do pâncreas é insuficiente, o termo tipo 1 indica o processo de destruição das células beta que leva ao estágio de deficiência absoluta de insulina, o pâncreas para de fabricar o hormônio e os pacientes passam a sentir sua deficiência. É prevalente em crianças, adolescentes e jovens/ adultos, que podem ter seu cotidiano modificado por conta da doença, bem como pode trazer outras complicações. O seu tratamento é feito pelo uso de medicação, a insulina e dieta alimentar. É necessária uma reeducação no seu estilo de vida e requer um acompanhamento com equipe multiprofissional para elaboração do tratamento. As emoções e sentimentos associados às narrativas sobre o diagnóstico e a não aceitação da doença fragilizam a adesão ao tratamento. Os aspectos psicológicos influenciam no tratamento do diabetes e por isso o apoio psicológico é fundamental, pois propõe que o paciente se conheça e busque recursos para lidar com situações recorrentes, de modo que o indivíduo enfrente a doença de forma satisfatória e produtiva, o resgate da autoestima, os aspectos positivos desta mudança necessária, de modo que o paciente entenda que pode ter uma vida saudável com diabetes. Com o intuito de descrever e analisar como os aspectos emocionais repercutem na vida dos adolescentes e na sua dificuldade de aderir ao tratamento, foi feita a observação e a escuta dos portadores de diabetes, a partir de cinco triagens psicológicas realizadas no setor de pediatria do Centro de Referência Estadual para Assistência ao Diabetes e Endocrinologia (CEDEBA) em Salvador, BA. As triagens foram realizadas 5 adolescentes entre 14-16 anos, todas do sexo feminino, sendo que dois sujeitos residem no interior da Bahia e três, em Salvador. A triagem foi realizada no período de setembro a outubro de 2015. As queixas mais relatadas entre as adolescentes referem-se ao incômodo na aplicação da insulina, que é importante o uso e por isso a recomendação é a sua utilização regular no tratamento. Inclui-se também queixas para realizar o teste. A dor referida para a realização do teste de glicemia capilar pode contribuir para que as crianças/adolescentes o evitem, deixando, assim, de realizar adequadamente um importante cuidado (MOREIRA; DUPAS, 2006) Nas consultas iniciais, as adolescentes têm no seu discurso a não aceitação do diabetes, o que compromete o tratamento e como consequência, o aumento da glicemia e descontrole da mesma. Neste sentido, é possível perceber alguns estágios do processo de doença, em pacientes com doenças crônicas principalmente, como por exemplo, a raiva, barganha, aceitação e a negação. O cuidado com o corpo e com a disciplina da dieta alimentar fazem com que alguns pacientes evitem a participação em eventos sociais, por não conseguir se adequar a nova rotina e estilo de vida. Também uma das queixas narradas, diz respeito à rejeição do corpo idealizado e à negatividade em relação ao futuro. Nas falas dos adolescentes deste estudo, pode-se observar que aspectos psicológicos tem grande influência na adesão ao tratamento do diabetes e na sua forma de lidar com a doença. O suporte emocional deve fazer parte da atuação do psicólogo para favorecer a verbalização e a expressão das emoções associadas ao adoecer. As dificuldades encontradas para o controle da glicemia apontam para a influência de aspectos psicológicos que circunscrevem a experiência de adoecimento. O processo de intervenção da psicologia contribui para entender a complexidade de ser adolescente com DM1, a fim de que seja possível colaborar para estratégias de enfrentamento e manejo da doença. Ressalta-se a importância de ampliar estudos e práticas com crianças e adolescentes com DM1, bem como implementar programas educativos para esta clientela.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
LinkObter o DOI

Como citar

SOUZA, CARIELE DO SACRAMENTO; SILVA, Rosana dos Santos. ASPECTOS PSICOLÓGICOS DE ADOLESCENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 1 E SUAS IMPLICAÇÕES NA ADESÃO AO TRATAMENTO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO EM PSICOLOGIA DA SAÚDE.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/28346-ASPECTOS-PSICOLOGICOS-DE-ADOLESCENTES-COM-DIABETES-MELLITUS-TIPO-1-E-SUAS-IMPLICACOES-NA-ADESAO-AO-TRATAMENTO--UM-. Acesso em: 24/04/2024

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