TOXICIDADE DO MANCOZEBE EM PACAMÃ (LOPHIOSILURUS ALEXANDRI) – DADOS PRELIMINARES

Publicado em 02/12/2020 - ISBN: 978-65-5941-028-6

Título do Trabalho
TOXICIDADE DO MANCOZEBE EM PACAMÃ (LOPHIOSILURUS ALEXANDRI) – DADOS PRELIMINARES
Autores
  • José Victor de Sousa Marques
  • Angélica Liberalino Da Silva
  • Seldon Almeida de Souza
  • Ana Catarina Luscher Albinati
Modalidade
Resumo Simples
Área temática
Pesquisa
Data de Publicação
02/12/2020
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/vetvale2020/244069-toxicidade-do-mancozebe-em-pacama-(lophiosilurus-alexandri)--dados-preliminares
ISBN
978-65-5941-028-6
Palavras-Chave
ecologia, toxicologia, peixes.
Resumo
Introdução. A contaminação de ambientes aquáticos por defensivos agrícolas pode levar a efeitos irreparáveis aos seres vivos presentes nesses ecossistemas e dentre esses produtos os fungicidas têm ganhado destaque. O mancozebe é um fungicida atualmente muito utilizado e é classificado como muito perigoso ao meio ambiente (classe II) e altamente tóxico para organismos aquáticos. No entanto, ainda são poucos os trabalhos que demonstram a toxicidade aguda desse fungicida para peixes, em especial para espécies nativas como o Pacamã (Lophiosilurus alexandri), encontradas naturalmente na bacia do São Francisco. Objetivos: O presente trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade aguda do mancozebe para o Pacamã, por meio da determinação da concentração letal a 50% (CL50). Método: O experimento foi realizado com 96 pacamãs, com peso médio de 4,9±0,27g, doados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF). Os animais se apresentavam clinicamente hígidos e foram mantidos em aclimatação por 7 dias. Após esse período as doses de mancozebe foram inseridas nos aquários e o teste iniciado. O mancozebe foi utilizado sob a forma de Manzate®WG (produto comercial à base de mancozebe a 75%). As concentrações testadas foram 2, 4, 8, 16 e 32mg/L, concentrações essas calculadas com base no descrito na literatura para espécies semelhantes. O experimento foi realizado em sistema estático, utilizando 8 peixes por aquário, com 50L de água e aeração constante, com 2 repetições por tratamento, além do grupo controle (sem fungicida). O teste tinha duração prevista de 96 horas, com avalição de mortalidade feita a cada 24 horas. Os procedimentos foram conduzidos conforme as normas do Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) para experimentos com agentes tóxicos em peixes, e o projeto foi aprovado pela Comissão de Ética no Uso de Animais da Universidade Federal do Vale do São Francisco, sob o protocolo de número 0002/270619. Resultados e Discussão: Na primeira avaliação de mortalidade (24horas) foi observada uma mortalidade total em todos os grupos expostos ao agente, finalizando o teste antes das 96 horas previstas. Não houve nenhuma mortalidade no grupo controle. Esse resultado demonstra que o Pacamã apresenta uma maior sensibilidade ao produto quando comparado a outras espécies nas quais as CL50 já haviam sido descritas na literatura. Os dados encontrados nesse experimento servirão de base para o cálculo de novas concentrações, mais baixas, para um novo experimento para determinação da CL50 para a espécie em questão. Conclusão: As concentrações utilizadas nesse experimento foram muito tóxicas para o pacamã, causando uma mortalidade total dos peixes expostos, não sendo possível a determinação da CL50%. No entanto os dados gerados são de extrema importância para base de futuros estudos para determinação da CL50 para o pacamã.
Título do Evento
I Congresso de Medicina Veterinária do Vale do São Francisco
Título dos Anais do Evento
Anais do I Congresso de Medicina Veterinária do Vale do São Francisco
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MARQUES, José Victor de Sousa et al.. TOXICIDADE DO MANCOZEBE EM PACAMÃ (LOPHIOSILURUS ALEXANDRI) – DADOS PRELIMINARES.. In: Anais do I Congresso de Medicina Veterinária do Vale do São Francisco. Anais...Petrolina(PE) UNIVASF, 2020. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/vetvale2020/244069-TOXICIDADE-DO-MANCOZEBE-EM-PACAMA-(LOPHIOSILURUS-ALEXANDRI)--DADOS-PRELIMINARES. Acesso em: 16/07/2025

Trabalho

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