O ESTUDO DO CONSUMO COLETIVO DA ÁGUA E A SUBJETIVIDADE: A CONSTRUÇÃO DO TERRITÓRIO EXISTENCIAL COM AS PESSOAS MORADORAS DA OCUPAÇÃO VITÓRIA EM DIAMANTINA, MINAS GERAIS

Helga Silva Espigão; Ana Márcia de Melo; Marcelo de Rezende Pinto

Título do Trabalho

Autores

Helga Silva Espigão
Ana Márcia de Melo
Marcelo de Rezende Pinto

Modalidade

Resumos da Pós-Graduação

Área temática

Ciências Sociais Aplicadas

Data de Publicação

20/03/2024

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/sintegra/746834-o-estudo-do-consumo-coletivo-da-agua-e-a-subjetividade--a-construcao-do-territorio-existencial-com-as-pessoas-mor

ISBN

978-65-272-0387-2

Palavras-Chave

Estudo do consumo coletivo; Água; Subjetividade; Cartografia Psicossocial; Ocupação Vitória Diamantina

Resumo

Para o estudo do consumo coletivo da água e a subjetividade, optou-se pelo uso da cartografia psicossocial como orientadora epistemológica, metodológica e teórica. Essa cartografia possui uma epistemologia anticapitalista proposta por Gilles Deleuze e Félix Guattari e a produção do conhecimento ocorre por meio do rizoma. Assumir essa epistemologia é uma aposta aos estudos do consumo. Esse projeto de tese é realizado na Ocupação Vitória, em Diamantina (MG). A ocupação é composta por 145 famílias, aproximadamente 480 pessoas. Uma população majoritariamente negra, com o ganho mensal de até um salário mínimo e sem carteira assinada. A ocupação, até julho de 2022, tinha o acesso à água realizado de modo irregular: havia um ‘gato’ na rede de abastecimento da COPASA. Em 12 de julho de 2022, a COPASA corta esse acesso. A justiça determina o reestabelecimento do abastecimento de água para ocupação. A COPASA não cumpriu a determinação. Em 10 de agosto, as pessoas moradoras da Ocupação Vitória organizaram uma manifestação em frente ao escritório da COPASA, na BR367, a fim de que a decisão judicial fosse cumprida. Essa manifestação paralisou o trânsito da BR no decorrer do dia o que abriu a negociação. À tarde saiu o acordo: a instalação de um hidrômetro comunitário para o abastecimento de água da ocupação. Nesse contexto, assumimos um campo problemático como Eduardo Passos e Virgínia Kastrup propõem: composto por problemas macropolíticos e micropolíticos que se relacionam. Campo problemático enseja questões como: há consumo quando falamos sobre a água, um bem comum? O consumo de água por uma família pertence à sua vida íntima; a instalação do hidrômetro comunitário pertence a vida do coletivo; quão complexa essa relação é vivida pelas pessoas moradoras da ocupação? Como a subjetividade e o consumo coletivo de água na Ocupação Vitória se constituem? O objetivo geral do projeto de tese é rastrear as relações macropolíticas e micropolíticas no consumo coletivo de água na Ocupação Vitória. Para atender esse objetivo, optou-se como método de pesquisa a cartografia psicossocial a partir no manejo da pista: ‘cartografar é habitar um território existencial’ de Johnny Alvarez e Eduardo Passos. Os dados da pesquisa serão produzidos por meio do caderno de bordo e o acesso aos registros de mídias sociais e de documentos públicos. A análise dos dados produzidos será realizada com proposto por Letícia Barros e Maria Elizabeth Barros em “O problema da análise em pesquisa cartográfica”.

Título do Evento: IX Semana da Integração da UFVJM: Ensino, Pesquisa e Extensão
Cidade do Evento: Diamantina
Título dos Anais do Evento: Anais da Semana de Integração: Ensino, Pesquisa e Extensão da UFVJM
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

ESPIGÃO, Helga Silva; MELO, Ana Márcia de; PINTO, Marcelo de Rezende. O ESTUDO DO CONSUMO COLETIVO DA ÁGUA E A SUBJETIVIDADE: A CONSTRUÇÃO DO TERRITÓRIO EXISTENCIAL COM AS PESSOAS MORADORAS DA OCUPAÇÃO VITÓRIA EM DIAMANTINA, MINAS GERAIS.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/sintegra/746834-O-ESTUDO-DO-CONSUMO-COLETIVO-DA-AGUA-E-A-SUBJETIVIDADE--A-CONSTRUCAO-DO-TERRITORIO-EXISTENCIAL-COM-AS-PESSOAS-MOR. Acesso em: 13/12/2024