CAPIM SUDÃO (SORGHUM SUDANENSE (PIPER) STAPF.) COMO UMA FONTE ALTERNATIVA DE PROTEÍNAS EM CEREAIS

Publicado em 20/03/2024 - ISBN: 978-65-272-0387-2

Título do Trabalho
CAPIM SUDÃO (SORGHUM SUDANENSE (PIPER) STAPF.) COMO UMA FONTE ALTERNATIVA DE PROTEÍNAS EM CEREAIS
Autores
  • Hugo José Martins Carvalho
  • Lucas Henrique Ramos De Oliveira
  • Gabriel Júnio Silva Souza
  • Marcio Schmiele
Modalidade
Resumo da Graduação (Ensino, Pesquisa, Extensão ou Creditação da Extensão)
Área temática
Ciências Agrárias
Data de Publicação
20/03/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/sintegra/745383-capim-sudao-(sorghum-sudanense-(piper)-stapf)-como-uma-fonte-alternativa-de-proteinas-em-cereais
ISBN
978-65-272-0387-2
Palavras-Chave
Solubilidade de Osborne, Plant-based, Extração proteica
Resumo
O capim sudão (Sorghum sudanense (Piper) Stapf.) é uma fonte de cereal explorado como forrageira para alimentação animal devido à elevada versatilidade de cultivo e características agronômicas satisfatórias, mas com alto potencial para aplicação na indústria de alimentos. Dentre os componentes dos grãos, a avaliação das frações proteicas pela solubilidade de Osborne (albumina, globulina, prolamina e glutelina) apresenta grande relevância na compreensão das propriedades hidrodinâmicas e de superfície e das características tecnológicas. Este trabalho objetivou determinar o teor de proteína total e as frações proteicas do capim sudão baseados na solubilidade de Osborne. O grão do capim sudão foi moído em moinho de bolas e a farinha foi desengordurada com hexano na proporção 1:5 (p:v) sob agitação (1500 rpm/2 h), filtrada e seca em estufa (40 ºC) com renovação e circulação forçada de ar (1 m/s). A solubilização proteica foi realizada na proporção farinha desengordurada: solvente (1:6 – p:v) na seguinte ordem: aquoso (albumina), NaCl 2 % (globulinas), alcalino – NaOH 0,02 M (glutelina) e alcoólico – 70 % etanol (prolamina). Após a extração das frações proteicas, o método Kjeldahl foi utilizado para quantificar o teor de proteínas (N = 6,25). O teor de proteína total do capim sudão foi de 11,11 ± 1,22 %. Os dados de proteína solúvel foram de 12,79 ± 0,79 % para albumina, 8,61 ± 0,71 % para globulinas, 49,36 ± 0,52 % para prolaminas e 21,12 ± 0,48 % para glutelinas. Ao avaliar os resultados apresentados, observou-se que as frações de prolaminas e glutelinas apresentaram os maiores valores, respectivamente, representando mais de 70 % da composição proteica do capim sudão. As frações de maior proporção são caracterizadas como proteínas estruturais, caracterizando um grão com maior dureza, derivado da maior densidade da matriz proteica e maior quantidade de ligações dissulfeto na estrutura primária da proteína entre aminoácidos sulfurados (metionina e cisteína, principalmente). O método de solubilidade proposto por Osborne foi satisfatório, sendo possível solucionar até 92,36 % das proteínas. De acordo com as frações proteicas do capim sudão, sugere-se que a avaliação das características funcionais tecnológicas apresenta grande importância, principalmente em relação à funcionalização destas proteínas, por aumentarem seu potencial como fonte de proteína vegetal. A aplicação de proteínas vegetais funcionalizadas possui grande aplicação na indústria plant-based, favorecendo a inovação no setor de forma sustentável, estimulando a agricultura na produção de grãos pouco explorados.
Título do Evento
IX Semana da Integração da UFVJM: Ensino, Pesquisa e Extensão
Cidade do Evento
Diamantina
Título dos Anais do Evento
Anais da Semana de Integração: Ensino, Pesquisa e Extensão da UFVJM
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

CARVALHO, Hugo José Martins et al.. CAPIM SUDÃO (SORGHUM SUDANENSE (PIPER) STAPF.) COMO UMA FONTE ALTERNATIVA DE PROTEÍNAS EM CEREAIS.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/sintegra/745383-CAPIM-SUDAO-(SORGHUM-SUDANENSE-(PIPER)-STAPF)-COMO-UMA-FONTE-ALTERNATIVA-DE-PROTEINAS-EM-CEREAIS. Acesso em: 23/05/2025

Trabalho

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