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Apresentação
O processo de pilhagem dos recursos ecológicos e naturais não é recente, mas na fase atual do desenvolvimento das forças produtivas, a expansão capitalista parece impor um novo ritmo e dinâmica ao movimento permanente de degradação do meio ambiente, movido pela drástica redução da margem de viabilidade produtiva do capital em escala planetária.
De forma mais específica, o complexo minero-industrial tem personificado essa característica destrutiva do capital na sua fase de crise estrutural, em escala planetária, seja pela explosão das situações de risco, conflitos e impactos sociais, na última década - que, no Brasil, Mariana (2015) e Brumadinho (2019) são suas principais manifestações -, seja pelo violento processo de imposição de um modelo econômico, social, político e cultural que atualiza as formas históricas da dependência ao capital forâneo, transnacional, reiterando o lugar de fornecedor de commodities das economias da periferia para o centro dinâmico do mundo do capital.
Alguns estudos têm discutido esse processo em termos de uma “falha” na relação sociometabólica, como característica inalienável do modo de produção capitalista (John B. Foster), impulsionadora do processo de acumulação que, ao atingir seus limites absolutos, passa a eliminar progressivamente as condições elementares da reprodução social da vida (István Mészáros). Outros, inserem-no na perspectiva da “acumulação por espoliação”, que marcaria a atual fase do desenvolvimento das forças produtivas do capital (David Harvey). De qualquer modo, o problemático relacionamento entre ser social e natureza, mediado pelo capital, revela uma crise irreversível, pelo menos dentro da ordem social do capital (Michael Löwy), na qual a atividade de mineração é uma das mais importantes causas. Conforme afirmaram Antonio Maria Pusceddu e Filippo M. Zerilli (2024), seguindo o argumento de Jacka, se for verdade que alcançamos o Antropoceno como uma nova época geológica, marcada pelo forte impacto das atividades humanas na Terra, também é certo que vivemos hoje na “Idade Mineral”.
O I Simpósio Internacional sobre Meio Ambiente, Desenvolvimento e Crise do Capital: conflitos e impactos socioambientais da mineração ocorreu nos dias 20, 21 e 22 de maio de 2025, com o intuito de se constituir como um espaço privilegiado de interlocução entre cientistas cujo objeto central de preocupação são os problemas que emergem da relação entre o desenvolvimento capitalista e o meio ambiente, e de forma particular, as situações de risco, conflitos e impactos socioambientais das atividades do complexo minero-industrial.
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Responsável
Frederico Daia Firmiano
f.firmiano@unesp.br
grupodepesquisasemmeioambiente@gmail.com
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