A PESSOA POR TRÁS DE MÚLTIPLAS FUNÇÕES: EXPERIÊNCIAS DE UMA HISTORIADORA EM UM ARQUIVO PESSOAL

Publicado em 21/06/2021 - ISBN: 978-65-991726-4-9

Título do Trabalho
A PESSOA POR TRÁS DE MÚLTIPLAS FUNÇÕES: EXPERIÊNCIAS DE UMA HISTORIADORA EM UM ARQUIVO PESSOAL
Autores
  • Lia Cazumi Yokoyama Emi
Modalidade
Comunicação
Área temática
2. Descrição, acesso e difusão
Data de Publicação
21/06/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/simposiointernacionaldearquivos/285716-a-pessoa-por-tras-de-multiplas-funcoes--experiencias-de-uma--historiadora-em-um-arquivo-pessoal
ISBN
978-65-991726-4-9
Palavras-Chave
Arquivo Pessoal, Difusão, Enio Squeff, Arte Contemporânea, Historiadora
Resumo
O presente trabalho apresenta reflexões e resultados iniciais de ações realizadas por uma historiadora em um arquivo pessoal, com o objetivo inicial precípuo de divulgar, em um site, a obra do titular desse acervo: Enio Squeff. Trata-se de um arquivo privado, apesar de muitas obras desse artista ocuparem espaços públicos. É, também, um arquivo aberto, pois Enio continua ativo e sua produção não cessa, fazendo com que o acervo continue a ser alimentado diariamente. Some-se a isso o fato de que sua produção não se encerra nas suas obras como pintor. Enio é também um escritor, iniciou a carreira como jornalista, é crítico de música, teve uma coluna na Folha de S. Paulo, ilustrou e continua a ilustrar inúmeros livros, além de outras tantas facetas que pudemos conhecer em meio a quadros e conversas acompanhadas de um café acolhedor. Uma parcela desse universo já está disponível no site www.eniosqueff.com e apresentaremos os resultados obtidos até o momento. Paralelamente, interessa-nos trazer para o público a metodologia utilizada. Para compreendermos, organizarmos e retratarmos essa complexidade, essas inúmeras outras funções exercidas por esse homem, recorremos às propostas de Ana Maria Camargo e Silvana Goulart, assim como à nossa experiência como historiadora quando da construção do site www.obrabonifacio.com.br. Isto é, partindo da elaboração de uma cronologia. A este instrumento foram linkados diferentes documentos inter-relacionados, e estes foram organizados em pastas digitais, de forma contextualizada e, sempre que possível, com sua atual localização física. Nesse processo, ficou evidente que a organização de um acervo, mesmo que digital, não pode deixar de lado um diálogo constante com o próprio titular do arquivo e demais pessoas envolvidas no projeto, pois não se trata apenas de impor padrões arquivísticos, de regras de gestão arquivística ou de conservação preventiva. Respeitar as possibilidades, os interesses e o foco de cada arquivo, assim como as demandas pontuais para propor ações sustentáveis, é um ponto crucial para que mais ações possam vir a ser construídas de forma consistente, mantendo a abertura para passos futuros. Essa consistência exigiu uma ampliação de nossa formação prévia e a leitura de referências teóricas da área de arquivologia, conservação, museologia, entre outros. Idealmente, a presença de todos esses profissionais formando uma equipe multidisciplinar enriqueceria os projetos desenvolvidos em arquivos pessoais. Porém, sabemos que grande parcela desses projetos conta apenas com um ou dois profissionais que, assim como os titulares do acervo, precisam multiplicar-se em funções, mantendo como foco valores voltados ao cuidado com o patrimônio cultural e artístico como um todo, para tornar possível ações de difusão. Investimento contínuo em passos, ainda que curtos, para alimentar uma cultura de preservação em todo e qualquer espaço cultural. Nesse sentido, o trabalho como historiadora envolveu mais do que trazer nossos conhecimentos prévios. Exigiu uma abertura para a formação contínua envolvendo a conservação preventiva, o acondicionamento, assim como a catalogação, a comunicação, e tudo isso perpassado por ações como historiadora-educadora. Os especialistas são essenciais, mas quando fortalecemos essa cultura de preservação entre os próprios titulares dos arquivos pessoais e entre familiares que buscam profissionais para projetos de memória, percebemos que, ainda que curtos, todos os são passos muito firmes. Por fim, vale lembrar que um arquivo pessoal é sempre um convite para reflexões: a abertura para a possibilidade de conhecer aquilo que nos interessa, como apresentado por Hannah Arendt, que traz a origem latina do termo inter-est: o que está entre. São coisas, ideias, sons, cores, entre tantas outras mundanidades que nos conectam e nos interessam. [Obs. Há termos em itálico, mas o sistema não os aceita]
Título do Evento
Simpósio Internacional de Arquivos
Título dos Anais do Evento
Arquivo, Documento e Informação em Cenários Híbridos: anais do Simpósio Internacional de Arquivos
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

EMI, Lia Cazumi Yokoyama. A PESSOA POR TRÁS DE MÚLTIPLAS FUNÇÕES: EXPERIÊNCIAS DE UMA HISTORIADORA EM UM ARQUIVO PESSOAL.. In: Arquivo, documento e informação em cenários híbridos: anais do Simpósio Internacional de Arquivos. Anais...Sao Paulo(SP) Eventus, 8, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/simposiointernacionaldearquivos/285716-A-PESSOA-POR-TRAS-DE-MULTIPLAS-FUNCOES--EXPERIENCIAS-DE-UMA--HISTORIADORA-EM-UM-ARQUIVO-PESSOAL. Acesso em: 17/05/2024

Trabalho

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