ANÁLISE DA RESISTÊNCIA A HELMINTOSPORIOSE EM POPULAÇÕES LOCAIS DE MILHO CULTIVADAS POR AGRICULTORES FAMILIARES

Publicado em 03/10/2019 - ISSN: 2317-8671

Título do Trabalho
ANÁLISE DA RESISTÊNCIA A HELMINTOSPORIOSE EM POPULAÇÕES LOCAIS DE MILHO CULTIVADAS POR AGRICULTORES FAMILIARES
Autores
  • Monalisa Cristina de Cól
  • TAINÁ CAROLINE KUHN
  • Grace Romani
  • Juliana Spezzatto
  • Guilherme Krause
  • Volmir Kist
Modalidade
Graduação, Pós-graduação e Qualificação Profissional - Não Bolsista
Área temática
Agronomia
Data de Publicação
03/10/2019
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/sepeifcconcordia2019/175957-analise-da-resistencia-a-helmintosporiose-em-populacoes-locais-de-milho-cultivadas-por-agricultores-familiares
ISSN
2317-8671
Palavras-Chave
Zea mays, Exserohilum turcicum, conservação on farm.
Resumo
A helmintosporiose do milho, causada pelo fungo Exserohilum turcicum é uma das mais importantes doenças da cultura do milho, sendo conhecida por ocasionar a queima das folhas. Essa doença foliar apresenta severidades que variam de acordo com às características genéticas dos cultivares. O objetivo desse trabalho é caracterizar populações locais de milho quanto a resistência à helmintosporiose. Realizado na safra 2018/19, o experimento foi conduzido em três diferentes municípios do oeste de Santa Catarina, sendo: Novo Horizonte (NHT), Iporã do Oeste (IPO), e Concórdia (IFC). Em cada local implantou-se um ensaio com 12 tratamentos, consistindo em 10 variedades locais e 2 comercias (testemunhas), em delineamento de blocos completos causalizados, com três repetições. As parcelas foram constituídas por 4 fileiras de 5m, sendo as duas centrais utilizadas como parcela útil. A inoculação da doença ocorreu de forma espontânea, uma vez que os ensaios foram conduzidos em áreas com histórico de ocorrência da doença em populações de milho. A partir do surgimento dos primeiros sintomas da doença, que correspondeu ao estádio reprodutivo das plantas, foram efetuadas seis avaliações da severidade da doença em intervalos de sete dias, considerando número de plantas com lesões e número lesões por planta e posteriormente essa análise foi convertida em notas. A partir das notas de severidade foi obtida a variável área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), utilizada para discriminar as variedades quanto a resistência a doença. Os dados foram submetidos a análise de variância conjunta e as médias foram comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade do erro. O resultado revelou que não houve diferença significativa (p>0,05) entre os locais (A), mas sim para a fonte de variação tratamentos (G) e para a interação GxA (p<0,01). Isso significa que as populações de milho que foram avaliadas apresentam diferentes graus de resistência ao patógeno. O tratamento mais resistente foi o 3 e o mais suscetível foi o 7. Portanto, conclui-se que existe variabilidade genética para a resistência a helmintosporiose nas populações de milho conservadas por agricultores do oeste de Santa Catarina.
Título do Evento
Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão 2019
Cidade do Evento
Concórdia
Título dos Anais do Evento
Anais da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFC Campus Concórdia
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

CÓL, Monalisa Cristina de et al.. ANÁLISE DA RESISTÊNCIA A HELMINTOSPORIOSE EM POPULAÇÕES LOCAIS DE MILHO CULTIVADAS POR AGRICULTORES FAMILIARES.. In: Anais da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFC Campus Concórdia. Anais...Concórdia(SC) IFC Campus Concórdia, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/sepeifcconcordia2019/175957-ANALISE-DA-RESISTENCIA-A-HELMINTOSPORIOSE-EM-POPULACOES-LOCAIS-DE-MILHO-CULTIVADAS-POR-AGRICULTORES-FAMILIARES. Acesso em: 12/02/2025

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