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(RE) EXISTÊNCIA E CONSCIÊNCIA: 200 ANOS DE QUE?

Vivemos uma profunda crise civilizatória. Os efeitos da lógica predatória hegemônica têm provocado uma sem igual crise ambiental e profundas distorções no nosso sistema-mundo em escala global, ameaçando a própria sustentabilidade e plausibilidade da vida na terra.

Em nossa jornada civilizatória recente, a colonização histórica não terminou com a independência dos povos, afinal, as relações de colonialidade não findaram com a destruição do colonialismo. No projeto civilizador da modernidade a criação da noção de raça, que sustentou a dominação colonial, produziu e ainda produz a inferiorização de sujeitos sociais, a usurpação de seu patrimônio, a negação de seus saberes e múltiplas violências sobre seus corpos.

Problematizar a construção de nossa “identidade nacional” (200 anos de que?), reencontrar nossas origens afroindígenas, entrelaçar nossas diferenças e inventar juntes novas possibilidades de (re) existência e consciência! Por um Brasil mais humano, mais justo e solidário!