AVALIAÇÃO IN VITRO DA AÇÃO ANTIMICROBIANA DO SUMO DA ALOE VERA (L.) BURM. F.) SOBRE STAPHYLOCOCCUS AUREUS

Publicado em 24/03/2021 - ISSN: 2237-8073

Título do Trabalho
AVALIAÇÃO IN VITRO DA AÇÃO ANTIMICROBIANA DO SUMO DA ALOE VERA (L.) BURM. F.) SOBRE STAPHYLOCOCCUS AUREUS
Autores
  • Hellen dos Santos Machado
  • Meline Oliveira dos Santos Morais
Modalidade
Pesquisa - Resumo Concluído
Área temática
Ciências da Saúde - Ciências Biomédicas
Data de Publicação
24/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/sct2020/278816-avaliacao-in-vitro-da-acao-antimicrobiana-do-sumo-da-aloe-vera-(l)-burm-f)-sobre-staphylococcus-aureus
ISSN
2237-8073
Palavras-Chave
Babosa; Antibiograma; Planta medicinal.
Resumo
A pele é colonizada por microrganismos residentes e transitórios. As bactérias da flora residente não são patogênicas e vivem de forma comensal, sendo as espécies que predominam na pele dos gêneros Staphylococccus e Streptococcus que pertencem às famílias Micrococcaceae e Streptococaceae respectivamente. O gênero Staphylococcus é composto por 33 espécies, das quais 17 podem ser isoladas de amostras biológicas humanas, sendo a Staphylococcus aureus aureus a espécie mais virulenta. O tratamento medicamentoso para infecções de pele causadas pelo S.aureus pode ser feito através da utilização de antibióticos de uso tópico, porém, estudo com plantas medicinais vem ganhando notoriedade pois muitas vezes elas são utilizadas como uma forma alternativa de tratamento. Aloe vera (L.) Burm (f.) conhecida popularmente como babosa pertencente à família Asphodelacea, tem sido aproveitada há milhares de anos na medicina tradicional para o tratamento de diversos males. O Objetivo desse estudo foi avaliar a ação antimicrobiana do sumo de A. vera sobre S. aureus in vitro. A babosa foi coletada no município de Criciúma, Santa Catarina, e foi levada até o Herbário Pe. Dr. Raulino Reitz, da UNESC, para confirmação da identificação botânica. Primeiro as folhas da planta foram lavadas em água corrente, seguido de água destilada. Em seguida, foi retirada a parte da película verde externa (epiderme) das folhas e dos espinhos e a polpa (parênquima gelificado) foi transferida para um recipiente e batida no liquidificador durante um (01) minuto. Posteriormente, o extrato foi filtrado com o auxílio de um funil e gaze. A solução obtida, depois da filtragem, foi chamada de Extrato Bruto (EB) e a partir desse extrato foram feitas duas diluições com água destilada, nas proporções de 50% e 25%. A suspensão bacteriana (0,5 escala Mac Farland) foi semeada em ágar Mueller Hinton. Após, discos de papel filtro esterilizados foram impregnados com as soluções da A. vera nas diferentes concentrações e inoculados em uma placa (placa teste). Em outra placa, foram inoculados discos contendo os controles, Clorexidina a 0,12% (padrão ouro) e NovoBiocina (confirmação da cepa S. aureus). A placa teste e a controle foram incubadas em estufa a 37º por 24-48 h, ambas em duplicata. Os halos obtidos ao redor das colônias do microrganismo foram medidos com auxílio de régua. Como resultado foi observado que nenhuma das concentrações de A. vera foi capaz de inibir o crescimento da bactéria. A placa contendo os discos de Clorexidina e NovoBiocina mostraram inibição do crescimento bacteriano. A literatura traz poucos estudos sobre a ação antimicrobiana para o sumo da Aloe vera, o resultado dessa pesquisa revelou que a espécie da planta testada não mostrou ação antimicrobiana frente a bactéria S. aureus, o que pode ser atribuído ao método de extração utilizado, à cepa bacteriana testada ou a espécie da planta empregada no estudo. Também pode-se perceber que a Clorexidina, comprada facilmente em farmácias, apresenta ação antimicrobiana, o que reforça seu efeito antisséptico para ferimentos na pele. Observação: as espécies não estão em itálico pois o site não permite essa configuração.
Título do Evento
XI Semana de Ciência e Tecnologia
Título dos Anais do Evento
Anais da Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MACHADO, Hellen dos Santos; MORAIS, Meline Oliveira dos Santos. AVALIAÇÃO IN VITRO DA AÇÃO ANTIMICROBIANA DO SUMO DA ALOE VERA (L.) BURM. F.) SOBRE STAPHYLOCOCCUS AUREUS.. In: Anais da Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc. Anais...Criciúma(SC) UNESC, 2020. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/sct2020/278816-AVALIACAO-IN-VITRO-DA-ACAO-ANTIMICROBIANA-DO-SUMO-DA-ALOE-VERA-(L)-BURM-F)-SOBRE-STAPHYLOCOCCUS-AUREUS. Acesso em: 05/06/2025

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