“ACHAVA QUE DIREITOS HUMANOS ERA COISA DE BANDIDO”: DIÁLOGOS (IM)POSSÍVEIS NA FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA

Thuane Rosa Do Carmo; Hiorran da Silva Freitas Dalcin; Marcia dos Santos Oliveira; patricia castro de oliveira e silva

Todos os Trabalhos

Trabalho

Título do Trabalho

“ACHAVA QUE DIREITOS HUMANOS ERA COISA DE BANDIDO”: DIÁLOGOS (IM)POSSÍVEIS NA FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA

Autores

Thuane Rosa Do Carmo
Hiorran da Silva Freitas Dalcin
Marcia dos Santos Oliveira
patricia castro de oliveira e silva

Modalidade

Comunicação Oral

Área temática

GT 06 | Formação em Psicologia e Direitos Humanos: potencialidades, desafios e resistência

Data de Publicação

26/09/2021

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/sbpp/383475-achava-que-direitos-humanos-era-coisa-de-bandido--dialogos-(im)possiveis-na-formacao-em-psicologia

ISBN

978-65-5941-340-9

Palavras-Chave

Direitos humanos, Psicologia Politica, analise institucional, ética.

Resumo

Thuane Rosa do Carmo - Universidade do Grande Rio - UNIGRANRIO Hiorran da Silva Freitas Dalcin - Universidade do Grande Rio - UNIGRANRIO Patrícia Castro de Oliveira e Silva - Universidade do Grande Rio - UNIGRANRIO Marcia dos Santos Oliveira - Universidade do Grande Rio - UNIGRANRIO O presente trabalho aborda aspectos relacionados à experiência de Estágio Supervisionado em Práticas Institucionais, que vem sendo realizado de forma remota e constituído através de uma pesquisa-intervenção intitulada “Direitos humanos e Marcadores sociais de diferença na formação superior em psicologia: uma cartografia sobre significados e práticas de discentes e docentes”, desenvolvido a partir do referencial téorico-metodológico da Análise Institucional, do Feminismo Negro, do Pensamento Decolonial e da Psicologia social critica, com professoras/es e alunas/os do curso de psicologia de universidades públicas e privadas do estado do Rio de Janeiro. As entrevistas foram planejadas de forma coletiva durante as supervisões realizadas de forma semanal e online através das plataformas google meet e blackboard. Além das entrevistas, também foram planejadas oficinas participativas a serem aplicadas com os discentes dos períodos iniciais e finais do curso de psicologia, onde abordamos os temas de Ética e Psicologia, Gênero e Sexualidade, Juventude e Direitos e Relações Étnico Raciais. Em campo, nos deparamos com diversos discursos de desconhecimento tanto sobre Direitos Humanos, quanto sobre a necessária atuação da psicologia alinhada aos Direitos Humanos, que podem ser exemplificados através de falas como: “Eu achava que direitos humanos era coisa de bandido”, “Eu acreditava naquilo ali” partindo de discentes mencionando o quanto a sua visão sobre direitos humanos somente começou a ser ressignificada a partir dos referenciais teóricos críticos na formação em psicologia e que mencionam que tais referenciais apareceram tardiamente na graduação. Discentes dos períodos iniciais da universidade privada onde entramos com as intervenções referiram nunca terem ouvido falar sobre a atuação em psicologia alinhada aos direitos humanos, e todo o conteúdo que trouxeram nas entrevistas, eram conteúdos que acessaram fora da graduação em mídias sociais. Já nas intervenções realizadas com discentes de uma universidade pública, alunos dos períodos iniciais mencionaram já terem acesso a tais conteúdos, inclusive os alunos que tiveram somente aulas remotas até o momento. Isso nos fez pensar a respeito de como é construída a formação em psicologia e como precisamos desde o início da formação falar sobre uma psicologia política, ética e embasada nos direitos humanos, que percebe a atuação do psicólogo para além dos dispositivos individualizantes, mas como uma atuação coletiva, as políticas públicas considerando os marcadores sociais de diferença. Uma psicologia comprometida com uma visão ética-estética-política que enfrente as desigualdades e as formas de violência e que pense sobre seus efeitos nos processos de subjetivação coletivas de forma potente.

Título do Evento: XI Simpósio Brasileiro de Psicologia Política | Ofensivas anti-democráticas, colonialidade, experiências de subjetivação política e a crise da democracia no Brasil
Título dos Anais do Evento: Anais do XI Simpósio Brasileiro de Psicologia Política
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

CARMO, Thuane Rosa Do et al.. “ACHAVA QUE DIREITOS HUMANOS ERA COISA DE BANDIDO”: DIÁLOGOS (IM)POSSÍVEIS NA FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA.. In: Anais do XI Simpósio Brasileiro de Psicologia Política. Anais...Belo Horizonte(MG) Online, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/sbpp/383475-ACHAVA-QUE-DIREITOS-HUMANOS-ERA-COISA-DE-BANDIDO--DIALOGOS-(IM)POSSIVEIS-NA-FORMACAO-EM-PSICOLOGIA. Acesso em: 07/06/2025