PROJETOS E POLÍTICAS CULTURAIS, CRÍTICA LITERÁRIA, RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA E LITERATURA NA AMÉRICA LATINA

Publicado em 10/03/2025 - ISBN: 978-65-272-1241-6

Título do Trabalho
PROJETOS E POLÍTICAS CULTURAIS, CRÍTICA LITERÁRIA, RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA E LITERATURA NA AMÉRICA LATINA
Autores
  • Haydée Ribeiro Colelho
  • Joana de fátima rodrigues
  • Maria Margarida Cintra Nepomuceno
Modalidade
Minicurso
Área temática
Arte e Pensamento na América Latina
Data de Publicação
10/03/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/pensar-e-repensar/873521-projetos-e-politicas-culturais-critica-literaria-relacoes-entre-antropologia-e-literatura-na-america-latina
ISBN
978-65-272-1241-6
Palavras-Chave
Darcy Ribeiro, projetos culturais, políticas culturais, crítica literária, Nuestra América.
Resumo
O minicurso será ministrado pelas professoras Haydée Ribeiro Coelho (UFMG), Joana Rodrigues (UNIFESP) e Margarida Nepomuceno (USP, PROLAM) e tem como objetivo a reflexão sobre projetos e políticas culturais, as relações entre a literatura e sua crítica, e literatura e antropologia, tópicos que convergem de maneira pertinente para o eixo temático Arte e Pensamento na América Latina, no contexto da integração latino-americana. O ponto de partida desse percurso histórico e sociocultural está na criação de uma política cultural para a América Latina e na construção de um modelo de diplomacia cultural implantado pelo Ministério das Relações Exteriores durante o governo de Getúlio Vargas. Feito que, posteriormente, transformou-se em políticas de Estado, com planejamento, estratégia e dotação orçamentária próprios. As políticas culturais estão presentes em outros momentos históricos. Em se tratando da convivência entre intelectuais latino-americanos, a segunda parte do curso versará sobre o convívio entre os críticos literários Antonio Candido e Ángel Rama a partir da década de 1960. Desse circuito consta a convivência pessoal e acadêmica, assim como uma prática comum entre os dois: a crítica de literatura em periódicos. Candido colaborou para a Folha da Manhã e posteriormente para o Diário de S.Paulo, em um período que se estendeu de 1941 a 1947. Rama prosseguiu por mais tempo nessa empreitada cultural, em diversas publicações uruguaias e latino-americanas a partir de 1945 até sua morte em 1983. A terceira parte do curso irá abordar parte da trajetória de Darcy Ribeiro, tendo em vista aspectos de seu percurso antropológico e literário, durante seu exílio e pós-exílio. Em 1964, quando da implantação da ditadura civil-militar Darcy Ribeiro, então chefe da Casa Civil, no governo do presidente João Goulart, condição política, que não lhe acenava outra alternativa senão a de deixar o país, sob o risco de ser preso ou morto pela ditadura. Nesse contexto, exila-se entre 1964-1968, no Uruguai, onde conhece Ángel Rama e outros importantes críticos e escritores. No ano de 1974, a convite do uruguaio, também exilado na Venezuela, em conjunto com Candido, participa de uma seleção de obras brasileiras direcionada para a integração latino-americana, que incluía a produção textual das Américas (Literatura, Arte e Cultura) para compor a “Biblioteca Ayacucho”. A “Revolução Cubana” e as ideias de integração latino-americana acompanham Darcy Ribeiro e as trocas culturais junto a Roberto Fernández Retamar (Cuba) e a Leopoldo Zea (México). O conhecimento in loco sobre as Américas, sobre sua história, as leituras e releituras críticas de textos europeus, contribuíram para a elaboração de Utopia selvagem: saudades da inocência perdida: fábula em que é notória uma perspectiva latino-americana que ultrapassa o Brasil. Trata-se de uma produção complexa que permite abordagens diversas, como se pode observar pelas diferentes textualidades, que remetem a uma compreensão ampla das tradições literária, ensaística e política, a que o texto se reporta. Os múltiplos desdobramentos, decorrentes do exílio de Darcy Ribeiro, suscitam focalizar a ideia de integração latino-americana a partir da revista Nuestra América/ Nossa América, idealizada por ele, que havia sido nomeado assessor de Cultura por Orestes Quércia, então governador de São Paulo, durante a edificação do Memorial da América Latina, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Ademais das referências teóricas, o minicurso terá como metodologia exposições orais que contarão com o apoio de materiais iconográficos e textuais, e momentos dedicados à interatividade com o público. Com isso, espera-se trazer questionamentos pertinentes às temáticas aqui citadas, proporcionando aos participantes a possibilidade de construir um panorama adensado e crítico a partir de aspectos histórico-culturais a respeito de um período tão relevante para a América Latina. O minicurso será ministrado pelas professoras Haydée Ribeiro Coelho (UFMG), Joana Rodrigues (UNIFESP) e Margarida Nepomuceno (USP, PROLAM) e tem como objetivo a reflexão sobre projetos e políticas culturais, as relações entre a literatura e sua crítica, e literatura e antropologia, tópicos que convergem de maneira pertinente para o eixo temático Arte e Pensamento na América Latina, no contexto da integração latino-americana. O ponto de partida desse percurso histórico e sociocultural está na criação de uma política cultural para a América Latina e na construção de um modelo de diplomacia cultural implantado pelo Ministério das Relações Exteriores durante o governo de Getúlio Vargas. Feito que, posteriormente, transformou-se em políticas de Estado, com planejamento, estratégia e dotação orçamentária próprios. As políticas culturais estão presentes em outros momentos históricos. Em se tratando da convivência entre intelectuais latino-americanos, a segunda parte do curso versará sobre o convívio entre os críticos literários Antonio Candido e Ángel Rama a partir da década de 1960. Desse circuito consta a convivência pessoal e acadêmica, assim como uma prática comum entre os dois: a crítica de literatura em periódicos. Candido colaborou para a Folha da Manhã e posteriormente para o Diário de S.Paulo, em um período que se estendeu de 1941 a 1947. Rama prosseguiu por mais tempo nessa empreitada cultural, em diversas publicações uruguaias e latino-americanas a partir de 1945 até sua morte em 1983. A terceira parte do curso irá abordar parte da trajetória de Darcy Ribeiro, tendo em vista aspectos de seu percurso antropológico e literário, durante seu exílio e pós-exílio. Em 1964, quando da implantação da ditadura civil-militar Darcy Ribeiro, então chefe da Casa Civil, no governo do presidente João Goulart, condição política, que não lhe acenava outra alternativa senão a de deixar o país, sob o risco de ser preso ou morto pela ditadura. Nesse contexto, exila-se entre 1964-1968, no Uruguai, onde conhece Ángel Rama e outros importantes críticos e escritores. No ano de 1974, a convite do uruguaio, também exilado na Venezuela, em conjunto com Candido, participa de uma seleção de obras brasileiras direcionada para a integração latino-americana, que incluía a produção textual das Américas (Literatura, Arte e Cultura) para compor a “Biblioteca Ayacucho”. A “Revolução Cubana” e as ideias de integração latino-americana acompanham Darcy Ribeiro e as trocas culturais junto a Roberto Fernández Retamar (Cuba) e a Leopoldo Zea (México). O conhecimento in loco sobre as Américas, sobre sua história, as leituras e releituras críticas de textos europeus, contribuíram para a elaboração de Utopia selvagem: saudades da inocência perdida: fábula em que é notória uma perspectiva latino-americana que ultrapassa o Brasil. Trata-se de uma produção complexa que permite abordagens diversas, como se pode observar pelas diferentes textualidades, que remetem a uma compreensão ampla das tradições literária, ensaística e política, a que o texto se reporta. Os múltiplos desdobramentos, decorrentes do exílio de Darcy Ribeiro, suscitam focalizar a ideia de integração latino-americana a partir da revista Nuestra América/ Nossa América, idealizada por ele, que havia sido nomeado assessor de Cultura por Orestes Quércia, então governador de São Paulo, durante a edificação do Memorial da América Latina, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Ademais das referências teóricas, o minicurso terá como metodologia exposições orais que contarão com o apoio de materiais iconográficos e textuais, e momentos dedicados à interatividade com o público. Com isso, espera-se trazer questionamentos pertinentes às temáticas aqui citadas, proporcionando aos participantes a possibilidade de construir um panorama adensado e crítico a partir de aspectos histórico-culturais a respeito de um período tão relevante para a América Latina. O minicurso será ministrado pelas professoras Haydée Ribeiro Coelho (UFMG), Joana Rodrigues (UNIFESP) e Margarida Nepomuceno (USP, PROLAM) e tem como objetivo a reflexão sobre projetos e políticas culturais, as relações entre a literatura e sua crítica, e literatura e antropologia, tópicos que convergem de maneira pertinente para o eixo temático Arte e Pensamento na América Latina, no contexto da integração latino-americana. O ponto de partida desse percurso histórico e sociocultural está na criação de uma política cultural para a América Latina e na construção de um modelo de diplomacia cultural implantado pelo Ministério das Relações Exteriores durante o governo de Getúlio Vargas. Feito que, posteriormente, transformou-se em políticas de Estado, com planejamento, estratégia e dotação orçamentária próprios. As políticas culturais estão presentes em outros momentos históricos. Em se tratando da convivência entre intelectuais latino-americanos, a segunda parte do curso versará sobre o convívio entre os críticos literários Antonio Candido e Ángel Rama a partir da década de 1960. Desse circuito consta a convivência pessoal e acadêmica, assim como uma prática comum entre os dois: a crítica de literatura em periódicos. Candido colaborou para a Folha da Manhã e posteriormente para o Diário de S.Paulo, em um período que se estendeu de 1941 a 1947. Rama prosseguiu por mais tempo nessa empreitada cultural, em diversas publicações uruguaias e latino-americanas a partir de 1945 até sua morte em 1983. A terceira parte do curso irá abordar parte da trajetória de Darcy Ribeiro, tendo em vista aspectos de seu percurso antropológico e literário, durante seu exílio e pós-exílio. Em 1964, quando da implantação da ditadura civil-militar Darcy Ribeiro, então chefe da Casa Civil, no governo do presidente João Goulart, condição política, que não lhe acenava outra alternativa senão a de deixar o país, sob o risco de ser preso ou morto pela ditadura. Nesse contexto, exila-se entre 1964-1968, no Uruguai, onde conhece Ángel Rama e outros importantes críticos e escritores. No ano de 1974, a convite do uruguaio, também exilado na Venezuela, em conjunto com Candido, participa de uma seleção de obras brasileiras direcionada para a integração latino-americana, que incluía a produção textual das Américas (Literatura, Arte e Cultura) para compor a “Biblioteca Ayacucho”. A “Revolução Cubana” e as ideias de integração latino-americana acompanham Darcy Ribeiro e as trocas culturais junto a Roberto Fernández Retamar (Cuba) e a Leopoldo Zea (México). O conhecimento in loco sobre as Américas, sobre sua história, as leituras e releituras críticas de textos europeus, contribuíram para a elaboração de Utopia selvagem: saudades da inocência perdida: fábula em que é notória uma perspectiva latino-americana que ultrapassa o Brasil. Trata-se de uma produção complexa que permite abordagens diversas, como se pode observar pelas diferentes textualidades, que remetem a uma compreensão ampla das tradições literária, ensaística e política, a que o texto se reporta. Os múltiplos desdobramentos, decorrentes do exílio de Darcy Ribeiro, suscitam focalizar a ideia de integração latino-americana a partir da revista Nuestra América/ Nossa América, idealizada por ele, que havia sido nomeado assessor de Cultura por Orestes Quércia, então governador de São Paulo, durante a edificação do Memorial da América Latina, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Ademais das referências teóricas, o minicurso terá como metodologia exposições orais que contarão com o apoio de materiais iconográficos e textuais, e momentos dedicados à interatividade com o público. Com isso, espera-se trazer questionamentos pertinentes às temáticas aqui citadas, proporcionando aos participantes a possibilidade de construir um panorama adensado e crítico a partir de aspectos histórico-culturais a respeito de um período tão relevante para a América Latina. O minicurso será ministrado pelas professoras Haydée Ribeiro Coelho (UFMG), Joana Rodrigues (UNIFESP) e Margarida Nepomuceno (USP, PROLAM) e tem como objetivo a reflexão sobre projetos e políticas culturais, as relações entre a literatura e sua crítica, e literatura e antropologia, tópicos que convergem de maneira pertinente para o eixo temático Arte e Pensamento na América Latina, no contexto da integração latino-americana. O ponto de partida desse percurso histórico e sociocultural está na criação de uma política cultural para a América Latina e na construção de um modelo de diplomacia cultural implantado pelo Ministério das Relações Exteriores durante o governo de Getúlio Vargas. Feito que, posteriormente, transformou-se em políticas de Estado, com planejamento, estratégia e dotação orçamentária próprios. As políticas culturais estão presentes em outros momentos históricos. Em se tratando da convivência entre intelectuais latino-americanos, a segunda parte do curso versará sobre o convívio entre os críticos literários Antonio Candido e Ángel Rama a partir da década de 1960. Desse circuito consta a convivência pessoal e acadêmica, assim como uma prática comum entre os dois: a crítica de literatura em periódicos. Candido colaborou para a Folha da Manhã e posteriormente para o Diário de S.Paulo, em um período que se estendeu de 1941 a 1947. Rama prosseguiu por mais tempo nessa empreitada cultural, em diversas publicações uruguaias e latino-americanas a partir de 1945 até sua morte em 1983. A terceira parte do curso irá abordar parte da trajetória de Darcy Ribeiro, tendo em vista aspectos de seu percurso antropológico e literário, durante seu exílio e pós-exílio. Em 1964, quando da implantação da ditadura civil-militar Darcy Ribeiro, então chefe da Casa Civil, no governo do presidente João Goulart, condição política, que não lhe acenava outra alternativa senão a de deixar o país, sob o risco de ser preso ou morto pela ditadura. Nesse contexto, exila-se entre 1964-1968, no Uruguai, onde conhece Ángel Rama e outros importantes críticos e escritores. No ano de 1974, a convite do uruguaio, também exilado na Venezuela, em conjunto com Candido, participa de uma seleção de obras brasileiras direcionada para a integração latino-americana, que incluía a produção textual das Américas (Literatura, Arte e Cultura) para compor a “Biblioteca Ayacucho”. A “Revolução Cubana” e as ideias de integração latino-americana acompanham Darcy Ribeiro e as trocas culturais junto a Roberto Fernández Retamar (Cuba) e a Leopoldo Zea (México). O conhecimento in loco sobre as Américas, sobre sua história, as leituras e releituras críticas de textos europeus, contribuíram para a elaboração de Utopia selvagem: saudades da inocência perdida: fábula em que é notória uma perspectiva latino-americana que ultrapassa o Brasil. Trata-se de uma produção complexa que permite abordagens diversas, como se pode observar pelas diferentes textualidades, que remetem a uma compreensão ampla das tradições literária, ensaística e política, a que o texto se reporta. Os múltiplos desdobramentos, decorrentes do exílio de Darcy Ribeiro, suscitam focalizar a ideia de integração latino-americana a partir da revista Nuestra América/ Nossa América, idealizada por ele, que havia sido nomeado assessor de Cultura por Orestes Quércia, então governador de São Paulo, durante a edificação do Memorial da América Latina, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Ademais das referências teóricas, o minicurso terá como metodologia exposições orais que contarão com o apoio de materiais iconográficos e textuais, e momentos dedicados à interatividade com o público. Com isso, espera-se trazer questionamentos pertinentes às temáticas aqui citadas, proporcionando aos participantes a possibilidade de construir um panorama adensado e crítico a partir de aspectos histórico-culturais a respeito de um período tão relevante para a América Latina.
Título do Evento
IV Simpósio Internacional Pensar e Repensar a América Latina II Congresso Internacional Pensamento e Pesquisa sobre a América Latina
Cidade do Evento
São Paulo
Título dos Anais do Evento
Anais do Simpósio Internacional Pensar e Repensar a América Latina e do Congresso Internacional Pensamento e Pesquisa sobre a América Latina
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

COLELHO, Haydée Ribeiro; RODRIGUES, Joana de fátima; NEPOMUCENO, Maria Margarida Cintra. PROJETOS E POLÍTICAS CULTURAIS, CRÍTICA LITERÁRIA, RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA E LITERATURA NA AMÉRICA LATINA.. In: Anais do simpósio internacional pensar e repensar a América Latina e do congresso internacional pensamento e pesquisa sobre a América Latina. Anais...Sao Paulo(SP) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/pensar-e-repensar/873521-PROJETOS-E-POLITICAS-CULTURAIS-CRITICA-LITERARIA-RELACOES-ENTRE-ANTROPOLOGIA-E-LITERATURA-NA-AMERICA-LATINA. Acesso em: 14/07/2025

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