EPIDEMIOLOGIA E PREVALÊNCIA DA DOENÇA PERIODONTAL

Publicado em 04/07/2017 - ISSN: 2238-2208

Campus
Faculdade de Imperatriz – DeVry | FACIMP
Título do Trabalho
EPIDEMIOLOGIA E PREVALÊNCIA DA DOENÇA PERIODONTAL
Autores
  • Camilla Brandão de Sousa Matoso
  • Julius Cezar Coelho Moraes
Modalidade
Projeto Interdisciplinar
Área temática
Odontologia
Data de Publicação
04/07/2017
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/mpct2017/44064-EPIDEMIOLOGIA-E-PREVALENCIA-DA-DOENCA-PERIODONTAL
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Epidemiologia,Prevalência,Doença periodontal,Índice periodontal
Resumo
Introdução: A doença periodontal é uma infecção, crônica, que afeta os tecidos de suporte e sustentação dos dentes de maneira irreversível. Diante disso, pesquisadores do mundo realizaram nos últimos 30 anos diversos levantamentos epidemiológicos, permitindo uma melhor percepção à prevalência e severidade da doença periodontal, visando elaborar estratégias de prevenção, tratamento e controle. Objetivo: Analisar a prevalência da doença periodontal global. Método: Pesquisa em revista bibliográfica de estudos de prevalência da doença periodontal na América Latina e em outros países, com coletas no banco de dados referente aos índices periodontais CPITN (Índice Comunitário de Tratamento Periodontal), atualmente utilizado CPI (Índice Periodontal Comunitário) e PSR (Avaliação Periodontal Simplificada). Resultados: Dados de estudos que avaliaram a condição periodontal. NINI et al.18 (1997) 1956 crianças e adolescentes, com idades entre 07 e 19 anos, estudantes da rede pública de Araraquara (SP), índice CPITN, resultados sangramento gengival com média de 87,2%. A maior severidade de doença nas idades de 15 anos (39,8 % bolsas periodontais entre 3,5 e 5,5 mm) MARCANTONIO JÚNIOR & SANTOS25 (1998) Fernandópolis (SP), utilizando o CPITN aplicado em 341 crianças de 6 a 14 anos de idade, resultados 99,5%. O código 1 (sangramento à sondagem 61,2%) , código 2 (cálculo e fatores retentores de placa 38,3%). Castilhos et al.9 (1998) examinou 73 estudantes de odontologia da FOP – UPE, Recife (PE) com idade entre 20 e 30 anos, pelo método PSR, constatou-se que a totalidade dos indivíduos examinados apresentou alterações periodontais, sendo à gengivite e periodontite leve (perda de inserção de 3,5 mm) as formas mais prevalentes. CANGUSSU et al.6 (2001) analisou 252, Itatiba (SP), nas idades de 5, 12 e 15 anos, com o índice CPI mostrou condição periodontal satisfatória devido a um percentual significativo de sextantes sadios (75,06%). O percentual de sextantes com sangramento gengival foi de 20,1% e de bolsas rasas (3,5-5,5mm) de 0,1%. GESSER et al.20 (2001) em grupo de 300 alistados do Exército Brasileiro em Florianópolis (SC) de 18 anos de idade. As prevalências de sangramento gengival, bolsas rasas (entre 3,5 mm a 5,5 mm) e profundas (5,5 mm ou mais) obtidas através do CPI (WHO38) foram de 86%, 7,7% e 0,3%, respectivamente. CYPRIANO et al.16 (2003) em Piracicaba (SP), em 2.805 crianças de 5 e 6 anos, através do índice CPI, resultado 68,6% e 72,6%. Na Veal,m.ezuela Ortiz em 200, examinou 214 crianças de 6 a 13 anos, com resultado de 27% da doença. Em Havana, Cuba, Afonso Betancourt et al.2004, examinaram 984 individuos de 15 anos, utilizando o índice IPCNT, resultado de 50% com a doença. Lopez et al.2001, na cidade de Santiago, Chile com 9.162 estudantes entre 12 e 21 anos, apenas seis faces por dente de todos os incisivos, primeiros e segundos molares foram avaliados, resultado 69,2% da doença. Mexíco, Hermandez, et al. 2000, com 2.140 de idades entre 6 e 14 anos, resultado 61% exibiu comprometimento periodontal. Conclusão: Com base nos resultados obtidos dos artigos em referencia, a doença periodontal continua altamente prevalente na população brasileira, sendo utilizados índices periodontais globais, enquanto outros países da América Latina geraram alguns resultados inferiores, provavelmente ao tipo de índice estabelecido. Havendo a necessidade de que mais estudos sejam feitos, examinando todas as faces de todos os dentes, sendo mais complexo e de maior precisão ao quadro epidemiológico da doença periodontal.
Título do Evento
Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

MATOSO, Camilla Brandão de Sousa; MORAES, Julius Cezar Coelho. EPIDEMIOLOGIA E PREVALÊNCIA DA DOENÇA PERIODONTAL.. In: Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017. Anais...Fortaleza(CE) DeVry Brasil - Damásio - Ibmec, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/mpct2017/44064-EPIDEMIOLOGIA-E-PREVALENCIA-DA-DOENCA-PERIODONTAL. Acesso em: 19/04/2024

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