{{viewModel.configuracaoAnais.tituloAnais}}

{{viewModel.configuracaoAnais.localAnais}}








{{'Aguardando geração dos anais' | translate}}

- {{'Label_NenhumTrabalhoDisponivel' | translate}} -

Carregando

{{item.tituloProjeto}} {{casearNomePessoal(item.autores)}}


{{viewModel.configuracaoAnais.tituloAnais}}


Apresentação

Apresentação - Teatro do Oprimido como arte marcial: resistência em movimento!  


Após dois anos consecutivos sendo realizadas na Universidade Federal da Bahia (UFBA), a oitava edição das Jornadas Internacionais de Teatro do Oprimido e Universidade iria ocorrer presencialmente na instituição em que este evento se originou: a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). No entanto, a emergência da pandemia da COVID-19 desencadeou uma crise sanitária que, no Brasil, potencializou e agravou as diversas outras crises que já vínhamos vivendo nos campos político, econômico, social e cultural, com o crescimento do conservadorismo e um desenfreado cenário de brutais reduções dos direitos duramente conquistados pela população ao longo da história de nossa frágil democracia.
Sabíamos que em momentos como este, mais do que nunca, urgia nos mantermos juntos para caminhar, resistir e transformar. É por isso que decidimos negar a máxima do "isolamento social", para, mesmo diante da necessidade do "distanciamento físico", criarmos espaço de sociabilidade, de conexão, de presença e de solidariedade. 
É neste contexto que o Grupo de Estudos em Teatro do Oprimido (GESTO), Programa de Pós-Graduação em Ensino das Artes Cênicas da UNIRIO, Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFBA e Centro de Teatro do Oprimido (CTO), instituições realizadoras desta edição, se juntaram a diversas outras instituições parceiras para fazer com que as JITOU tivesse a sua primeira versão virtual, por via remota. Do livro escrito por Augusto Boal na primeira década do terceiro milênio, "O Teatro como Arte Marcial", nos inspiramos a reafirmar a potência transformadora que o teatro pode ter, principalmente para movimentar o nosso resistir. Daí, nasceu o tema do nosso evento "Teatro do Oprimido como arte marcial: resistência em movimento!" e os quatro eixos que o estruturaram: política e resistência, educação e resistência, estética e resistência, e pesquisa e resistência.
Desde agosto, iniciamos uma interação semanal por meio de "lives", em que foi possível resgatar a memória de cada uma das sete edições das JITOU anteriores e atualizar os debates promovidos naquele momento para o atual contexto. Em outubro, nos reunimos durante seis dias, de 19 a 24, com uma programação diversa, que incluiu múltiplos espaços de encontro: arsenal do conhecimento (lançamento de livros), conversas de resistência (diálogo com mulheres da política), devires (minicursos), diálogos em movimentação (apresentação de comunicações orais), fluxos (espaço de cuidados), intervenções estéticas de resistência (apresentação de processos estéticos), prosas para esperançar (mesas-redondas), rodas de proseio (rodas de conversa) e visões da luta (mostra em vídeos).
Certamente, um dos grandes desafios para desenvolver um evento virtual relaciona-se com a própria negação do direito ao acesso à internet que perpassa desde as comunidades tradicionais que residem na floresta amazônica até a população negra das favelas nas grandes metrópoles brasileiras. Deste modo, privilegiamos a construção de uma programação assíncrona, que juntamente com a gravação dos momentos síncronos, deram início a formação de um acervo virtual em Teatro do Oprimido, que pode ser acessado no Canal do GESTO no Youtube (https://www.youtube.com/channel/UCNPT8Y8nq8FF8S1PcI-R72w).
Nestes anais, foram publicados as 38 comunicações orais que foram apresentadas e debatidas durante as JITOU. Para além do resumo dos trabalhos, também foram publicados os vídeos com as apresentações referentes a cada comunicação, motivo pelo qual neste ano não publicamos os textos completos tal qual feito em anos anteriores. Para além da já tradicional divisão entre comunicações de processos de pesquisa e de relato/sistematização de experiências, inauguramos uma terceira categoria: práticas do Teatro do Oprimido na educação formal. Este movimento teve como objetivo potencializar o compartilhamento das experiências de educadoras/es envolvidas/os nos diferentes níveis da educação formal, desde o ensino básico e médio, até as formações de nível superior e/ou técnica desenvolvidas em Instituições de Ensino Superior e/ou profissionalizante, de modo a explorarmos os contextos de possibilidades de multiplicação criativa na educação.
Esperamos que estas pesquisas, experiências e fazeres educativos possam nos retro-alimentar para nos mantermos "em defesa da arte e da estética, em tempos de crise e de paz", conforme poetizava Boal em "A Estética do Oprimido".

Boas leituras, bons movimentos, boas resistências!

César Augusto Paro, Antonia Pereira Bezerra, Cachalote Mattos, Helen Sarapeck e Licko Turle
Integrantes do GESTO



{{'Periodicidade da publicação' | translate}}
{{viewModel.denominacaoPeriodicidade}}
{{'Label_Idiomas' | translate}}
{{viewModel.idioma}}
{{'Editor' | translate}}
Even3 - R. Sen. José Henrique, 231 - Sala 509 - Ilha do Leite, Recife - PE



{{'Periodicidade da publicação' | translate}}
{{viewModel.denominacaoPeriodicidade}}
{{'Label_Idiomas' | translate}}
{{viewModel.idioma}}
{{'Editor' | translate}}
Even3 - R. Sen. José Henrique, 231 - Sala 509 - Ilha do Leite, Recife - PE
{{item.denominacao}}

Responsável

Grupo de Estudos em Teatro do Oprimido - GESTO

gesto.teatrodooprimido@gmail.com


{{'Não existem edições anteriores' | translate}}