ALDEIA MARACANÃ E A POSSIBILIDADE PARA SE PENSAR UM MUSEU-VIVO

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
ALDEIA MARACANÃ E A POSSIBILIDADE PARA SE PENSAR UM MUSEU-VIVO
Autores
  • Luísa da Costa Crim Valente
  • Flavia Santos de Oliveira
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Centro de Letras e Artes (CLA)/Arquitetura e Urbanismo
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/320257-aldeia-maracana-e-a-possibilidade-para-se-pensar-um-museu-vivo
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
Arquitetura, Cultura, Museologia social, Aldeia Maracanã.
Resumo
Em 1953, é criado o Museu do Índio, no Rio de Janeiro, por Darcy Ribeiro, um marco histórico para os povos indígenas e para a cultura nacional. Este Museu, pensado a partir de uma expografia baseada na museologia tradicional, hoje é ocupado pelos indígenas da Aldeia Maracanã, que consideram aquele lugar um território indígena ancestral. Ali, eles propõem uma outra forma de pensar a produção de arte e do conhecimento. Ao longo das últimas décadas, reforçado pela Constituição de 1988, fortaleceu-se o movimento de transformação do papel e do olhar sobre o indígena. Atualmente, no campo museológico, ele deixa de ser o objeto exótico de estudo e de exposição para emergir como o próprio artista, curador e produtor nos espaços museológicos. A pesquisa pretende investigar como as transformações provocadas no campo museológico no Brasil, que incluem propostas de museus vivos/museus comunitários, podem refletir a própria forma de pensar e projetar o espaço do Museu. Destaca-se, neste panorama, a contribuição de artistas indígenas, como Denilson Baniwa, e pesquisadores e curadores, como Naine Terena. A pesquisa parte do estudo dos conceitos de museu comunitário e museologia social, tendo como base a leitura do trabalho de Hugues de Varine (1935 - ) e Georges Henri Rivière (1897 - 1985) e das ideias de Lina Bo Bardi para o restauro crítico do solar do Unhão baseada na cultura popular. Bibliografia GOUVÊIA, Inês; PEREIRA, Marcele. A emergência da Museologia Social. Pol. Cult. Rev., Salvador, v. 9, n. 2, p. 726-745, jun./dez. 2016. RUBINO, S. e GRINOVER, M. (org.) Lina por escrito. Textos escolhidos de Lina Bo Bardi. São Paulo, Cosac & Naify, 2009. VARINE, Hugues. O museu comunitário como processo continuado. In: CADERNOS do CEOM / Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina Vol.27, n.41, Chapecó: Unochapecó, 2015, p. 25-35.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

VALENTE, Luísa da Costa Crim; OLIVEIRA, Flavia Santos de. ALDEIA MARACANÃ E A POSSIBILIDADE PARA SE PENSAR UM MUSEU-VIVO.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/320257-ALDEIA-MARACANA-E-A-POSSIBILIDADE-PARA-SE-PENSAR-UM-MUSEU-VIVO. Acesso em: 08/02/2025

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