EXTRAÇÃO, ENCAPSULAÇÃO E INTERAÇÃO COM MEMBRANAS LIPÍDICAS DE BIOATIVOS

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
EXTRAÇÃO, ENCAPSULAÇÃO E INTERAÇÃO COM MEMBRANAS LIPÍDICAS DE BIOATIVOS
Autores
  • Amanda Kelen Soares Melo
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Centro de Ciências da Saúde (CCS)/Bioquímica
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/320092-extracao-encapsulacao-e-interacao-com-membranas-lipidicas-de-bioativos
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
encapsulação, proteína, globulina 7s, feijão caupí
Resumo
A globulina 7S do feijão caupi (Vigna unguiculata) demonstrou ter atividade antibacteriana e hipocolesterolêmica (FERREIRA et al., 2018). No intuito de dispor do uso biotecnológico e clínico dessa proteína, é importante que sejam conhecidas suas propriedades, como seu tempo de meia vida e sua estabilidade, além de mapear possíveis alvos biológicos. O objetivo do presente estudo é analisar a estabilidade da proteína globulina 7S do feijão caupí em solução, encontrar um sistema de encapsulamento e avaliar a viabilidade de potencialização dos efeitos antibacteriano e de redução do colesterol e triglicerídeos não-HDL após o encapsulamento da proteína. Foram utilizadas as técnicas de fluorescência intrínseca, analisando-se a estabilidade conformacional da proteína em função da variação de pH e da adição de ureia e calorimetria diferencial de varredura (DSC). As amostras foram preparadas em tampão fosfato-borato-citrato (PBC) que possui ampla faixa de tamponamento, do pH 2 ao 12. Nos estudos da fluorescência com variação de pH, foi observada precipitação das amostras em pH 4, 5 e 6, sendo a máxima em pH 5, o que foi definido como o ponto isoelétrico da globulina 7S. Os experimentos com ureia foram inconclusivos, já que observamos mais de um pico de emissão, indicando que não apenas os triptofanos mas as tirosinas estão sendo excitadas à 280 nm. A técnica de DSC indicou que a transição térmica da globulina 7S ocorre com a presença de intermediários, já que os picos são assimétricos. Além disso, a transição é dependente da velocidade de varredura, com o pico máximo em 68,9 e 70,3 oC em 45 oC/h e 90 oC/h, respectivamente. Este estudo está em andamento, em sua fase inicial, mas mostrou que estamos estudando um sistema proteico interessante. Pretendemos dar continuidade aos estudos com ureia, tanto pela técnica de fluorescência intrínseca e DSC para estudar a estabilidade da estrutura terciária da proteína, como por dicroísmo circular, que fornece informações quanto à estabilidade de estruturas secundárias, principalmente de alfa-hélices. Com a paralisação dos experimentos, não foi possível iniciar o encapsulamento da globulina 7S. Referência Bibliográfica: FERREIRA, Ederlan de Souza et al. New molecular features of cowpea bean (Vigna unguiculata, l. Walp) ß-vignin. Biosc Biotech Bioch, 2018. v. 82, n. 2, p. 285-281.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MELO, Amanda Kelen Soares. EXTRAÇÃO, ENCAPSULAÇÃO E INTERAÇÃO COM MEMBRANAS LIPÍDICAS DE BIOATIVOS.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/320092-EXTRACAO-ENCAPSULACAO-E-INTERACAO-COM-MEMBRANAS-LIPIDICAS-DE-BIOATIVOS. Acesso em: 08/02/2025

Trabalho

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