SOFRIMENTO MENTAL AUTORREFERENCIADO EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA DO RIO DE JANEIRO.

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

DOI
10.29327/131086.1-1  
Título do Trabalho
SOFRIMENTO MENTAL AUTORREFERENCIADO EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA DO RIO DE JANEIRO.
Autores
  • Maxwell de Souza Faria
  • Jacqueline Fernandes De Cintra Santos
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Centro de Ciências de Saúde (CCS)/Saúde Coletiva
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/319977-sofrimento-mental-autorreferenciado-em-estudantes-universitarios-de-uma-universidade-publica-do-rio-de-janeiro
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
Saúde Mental, Estudantes de Ciências da Saúde, Transtornos Mentais, Qualidade de vida
Resumo
A Saúde Mental Global tem passado por uma situação bastante crítica, em que há o aumento dos casos de sofrimento mental, aqui descrito como o estado em que o indivíduo se encontra frente às adversidades ocorridas no seu dia a dia, podendo esse ser considerado como um fenômeno, que vem acometendo principalmente jovens. Existem inúmeras formas de explicar o sofrimento mental, dentre todas elas, há o conceito de “distúrbio psiquiátrico menor (DPM) o qual é empregado para caracterizar conjuntos de manifestações de mal-estar psíquico de caráter inespecífico com repercussões fisiológicas e psicológicas podendo gerar limitações, que é configurado como Transtorno Mental Comum (TMC), que engloba diagnósticos de depressão e/ou ansiedade segundo as classificações do DSM-V e CID-11. Porém, os sintomas como insônia, fadiga, queixas somáticas, esquecimento, irritabilidade, dificuldade de concentração, entre outros, provocam uma incapacitação funcional significativa, trazendo prejuízos psicossociais para o indivíduo, bem como custo social, econômico e para os sistemas de saúde (HORTA et al., 2012; MORAES-JUNIOR, 2010; STANSFELD et al, 2010). Em revisão sistemática foi identificada a prevalência global de TMC de 17,6%, para um adulto no último ano de vida e 29,2%, no decurso de sua vida (STEEL, 2014). Já a prevalência de TMC em estudos brasileiros varia entre 17% a 35% (ANSELMI, 2004; LIMA, 2004; MARÍN-LEÓN, 2007; MORAES-JUNIOR, 2010; ROCHA et al., 2010; RODRIGUES-NETO et al., 2008;). Ressalta-se que os transtornos mentais possuem chances de surgir no início da fase adulta, principalmente no período universitário (MOWBRAY et al., 2006). Esse estudo objetivou a identificação de Transtornos Mentais Comuns (TMC) em uma amostra de estudantes universitários de uma universidade pública do Rio de Janeiro. Estudo transversal em uma amostra de conveniência tipo bola de neve de estudantes universitários dos cursos do Centro de Ciências de Saúde da UFRJ, maiores de 18 anos, com matricula ativa e que concordassem em participar do estudo. Após o aceite do TCLE de CAAE número 3 12123419. 7. 0000. 5286, os estudantes preencheram o Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) com ponto de corte de 6 respostas positivas para o sexo feminino e 8 ou mais respostas positivas para o sexo masculino. Os sujeitos com pontuação acima do ponto de corte como portadores de TMC. O questionário foi aplicado em 218 estudantes divididos entre os cursos, de Educação Física, Ciências Biológicas, divididos nas habilitações de Bacharel ou Licenciatura; Enfermagem; Farmácia; Medicina; Fonoaudiologia; Fisioterapia; Terapia Ocupacional; Odontologia; Ciências Biológicas – Biofísica; Ciências Biológicas – Médica; Saúde Coletiva; Nutrição e Gastronomia. E foram analisados também o perfil socio demográfico e econômico a saber: sexo, idade, curso, situação econômica, estado civil, religião, etnia, local de residência e faixa salarial entre outras. Houve uma associação entre o TMC, desvio-padrão 21,37(± 2,85). A prevalência geral de transtornos mentais comuns foi 76,61% nos estudantes avaliados, mulheres 77,77% e os cursos mais afetados foram os de biomedicina, biologia, saúde coletiva e farmácia respectivamente e idade entre 24-25 81,8%. As queixas mais prevalentes foram o humor depressivo 84,9 e de decréscimo da energia vital 77,5% sobre os sintomas autopercebidos. Conclui-se que os dados desta pesquisa revelaram alto índice de TMC avaliados pelo SRQ-20 autorreferidos nos estudantes universitários do Centro de Ciências da saúde, o que denota que se conseguiu com uma amostra significativa. Cabe ressaltar que devido ao caráter subjetivo das questões, é possível que muitos estudantes possam estar passando por problemas mais graves.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

FARIA, Maxwell de Souza; SANTOS, Jacqueline Fernandes De Cintra. SOFRIMENTO MENTAL AUTORREFERENCIADO EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA DO RIO DE JANEIRO... In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/319977-SOFRIMENTO-MENTAL-AUTORREFERENCIADO-EM-ESTUDANTES-UNIVERSITARIOS-DE-UMA-UNIVERSIDADE-PUBLICA-DO-RIO-DE-JANEIRO. Acesso em: 13/02/2025

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