IMPACTO DA VIOLÊNCIA URBANA À LUZ DOS USUÁRIOS DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
IMPACTO DA VIOLÊNCIA URBANA À LUZ DOS USUÁRIOS DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
Autores
  • Janaina Moreno de Siqueira
  • Rachel De Araujo Costa
  • Nathália da Costa Melo de Andrade
  • Isabelle Oliveira Duran Stangherlin
  • Ana Luiza da Silva Carvalho
  • Maria Eduarda Fernandes Alves
  • Giovanna Vivacqua Mendes
  • Thiania Dos Santos Da Silva De Castro
  • Juliana Barros de Oliveira Corrêa
  • Sheila Nascimento Pereira de Farias
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Centro de Ciências de Saúde (CCS)/Saúde Coletiva
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/319953-impacto-da-violencia-urbana-a-luz-dos-usuarios-da-estrategia-saude-da-familia
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
“Violência”, “Qualidade de Vida”, “Política Pública”
Resumo
Objetivos: O Estudo tem como objetivo geral avaliar o impacto da violência urbana sob a perspectiva dos usuários da Estratégia Saúde da Família (ESF) no município do Rio de Janeiro. Método: Estudo transversal de abordagem qualitativa, utilizado o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) como técnica metodológica a qual permitiu o resgate de discursos coletivos de forma qualitativa. Para tanto, enquanto procedimento nas pesquisas, foram realizadas 75 entrevistas individuais, e nesse momento do estudo foi utilizado um gravador de voz, quando os depoentes responderam à pergunta norteadora: “Fale sobre sua qualidade de vida diante da violência urbana a qual vivenciou, testemunhou ou ouviu falar”. Resultados e Discussão: Na dimensão epistemológica, foi considerada a concepção marxista de que o conhecimento é construído em sua dependência histórica das relações desiguais na sociedade, tomando por base o que está na realidade, socialmente determinada pelo curso dos eventos históricos e das ideologias de uma dada era, que conversa com o referencial teórico moderno, Boa Ventura de Sousa Santos, (MENESES,2017)na dimensão teórica de que as lutas de libertação anticolonial do século XX, não findaram tal regime , sua forma apenas mudou, desse modo permanece ainda vigente e talvez mais violento que no passado. Tal qual recomenda-se na pesquisa científica, o referencial apresentou explicação fundamental para o conhecimento da realidade (SUBTIL,2016). Na pesquisa observa-se no discurso do sujeito coletivo o extermínio justificado pela naturalização da violência e/ou negacionismo da mesma, na fala de que senão há lesão corporal o sentimento é o de que não sofreu tal violência, há ainda o uso justificado de álcool e drogas para fugir da realidade e/ou pela falta de ações de saúde e sócias efetivas. A violência policial aparece como a presença do Estado nos territórios vulnerabilizados desempenhando um papel opressor. Os temas emergentes dos discursos que o ambiente proporciona, foram representados em categoria e requerem um aprofundamento de debate no campo da saúde coletiva que reflitam sobre as condições de vida de populações historicamente vulnerabilizadas. Conclusão: a pesquisa encontra-se em fase final de análise dos dados, no entanto, observa-se um discurso comum de violação dos Direitos Humanos, o que transcende o limite territorial, político e econômico da discussão sobre a qualidade de vida no contexto da violência no Município do RJ, para um patamar universal de cerceamento de direitos, que são ainda mais graves, tendo sido uma das formas usadas por sistemas capitalistas para a exclusão e/ou eliminação dos sujeitos potencialmente não adaptados ao neoliberalismo (AGOSTINI,2019). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGOSTINI, Rafael e Castro, Adriana Miranda de. O que pode o Sistema Único de Saúde em tempos de necropolítica neoliberal?. Saúde em Debate [online]. v. 43, n. spe8 [Acessado 6 Novembro 2020] , pp. 175-188. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0103-11042019S813>. ISSN 2358-2898. https://doi.org/10.1590/0103-11042019S813. MENEZES ,Maria Paula.« Colonialismo como violência: a “missão civilizadora” de Portugal em Moçambique », Revista Crítica de Ciências Sociais [Online], Número especial | 2018, posto online no dia 05 novembro 2018, consultado o 05 novembro 2020. URL: http://journals.openedition.org/rccs/7741; DOI: https://doi.org/10.4000/rccs.7741 SUBTIL, Maria José Dozza. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, Salvador, v. 8, n. 2, p. 153-162, dez. 2016.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SIQUEIRA, Janaina Moreno de et al.. IMPACTO DA VIOLÊNCIA URBANA À LUZ DOS USUÁRIOS DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/319953-IMPACTO-DA-VIOLENCIA-URBANA-A-LUZ-DOS-USUARIOS-DA-ESTRATEGIA-SAUDE-DA-FAMILIA. Acesso em: 10/02/2025

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