RELAÇÃO ENTRE NÚMERO DE CONSULTAS DE PRÉ-NATAL PARA GESTANTES COM DIABETES MELLITUS GESTACIONAL E CONDIÇÕES AO NASCER

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
RELAÇÃO ENTRE NÚMERO DE CONSULTAS DE PRÉ-NATAL PARA GESTANTES COM DIABETES MELLITUS GESTACIONAL E CONDIÇÕES AO NASCER
Autores
  • Manoela Pereira Smith Silvestre
  • Erlaine de Souza Gomes
  • Mariana Campos De Moraes
  • Beatriz Magalhães Blois dos Santos
  • Talita Marine Soares
  • Gabriella Longo Carvalho Costa
  • Letícia Barbosa Gabriel da Silva
  • Claudia Saunders
  • KARINA DOS SANTOS
  • KInberly Alves Freitas Rodrigues
  • Mayara Silva dos Santos
  • THAISSA SANTANA Vieira Lima
  • Tatiana Binkelmann
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Centro de Ciências de Saúde (CCS)/Nutrição
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/319848-relacao-entre-numero-de-consultas-de-pre-natal-para-gestantes-com-diabetes-mellitus-gestacional-e--condicoes-ao-n
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
Assistência pré-natal, Gestação, Diabetes Mellitus Gestacional, Peso ao Nascer.
Resumo
A importância da assistência pré-natal (APN) é reconhecida como fator essencial na proteção e prevenção de eventos adversos sobre o resultado perinatal (OMS, 2016). As gestantes com Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) representam importante parcela das mulheres acompanhadas em serviços de APN e a assistência de qualidade e multiprofissional é essencial para melhores resultados (OPAS, 2019). Objetivou-se neste estudo identificar a relação entre o número de consultas da APN e com o nutricionista no pré-natal, com as condições ao nascer dos filhos de gestantes com DMG. Trata-se de estudo transversal desenvolvido em maternidade pública do município do Rio de Janeiro, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Maternidade Escola/UFRJ (parecer 2.993.356). A população estudada foi constituída de gestantes adultas, com diagnóstico de DMG, com gestação de feto único, e sem outras enfermidades crônicas. Os dados referentes às características das gestantes, dos recém-nascidos e da APN foram coletados nas consultas por meio de entrevista e consulta aos prontuários. Na análise empregou-se ANOVA e teste post hoc de Tukey, para comparação de médias e significância estatística de 5%. Os valores de p apresentados são os referentes ao teste post hoc. Foram analisadas 545 gestantes com DMG. A média de idade foi de 30,9 anos (desvio-padrão DP=± 5,9). Quanto às características sociodemográficas observou-se que 64,1% das gestantes declararam ter como de cor de pele preta/parda e 35,9% de cor branca; 87,1% relataram viver em união estável e a maioria das gestantes, 56,5%, apresentou ensino médio completo. Quanto ao local de moradia, 34,2% residia na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. Em relação às características antropométricas, observou-se maior proporção de sobrepeso e obesidade pré-gestacional (65,9%) e a proporção de ganho de peso acima do recomendado foi 36,9%, seguido de 35,8% de ganho de peso adequado. Verificou-se que 35,2% das gestantes apresentaram intercorrências, sendo a anemia mais prevalente (25,1%), seguida de hipertensão gestacional (11,9%) e pré-eclâmpsia (8,3%). Quanto às características da APN, constatou-se que a média de consultas foi de 10,9 (DP=± 2,7) e de 4,4 (DP=±2,1) consultas com o nutricionista. A média da idade gestacional (IG) na primeira consulta da APN foi de 12,33 semanas (DP=±4,6). A média de ganho de peso gestacional total foi de 10,9 (DP=± 6,0). A média do peso ao nascer foi de 3259g, a média da IG ao nascer foi de 38,6 semanas. Observou-se maiores médias de consultas da APN e recém-nascidos com peso adequado (p=0,048) e; parto à termo (p<0,000). E observou-se ainda a relação entre maior média de consultas com o nutricionista e peso adequado ao nascer (p=0,004) e uma tendência à menor média de consultas da APN e parto pré-termo (p=0,058). Os resultados são parciais, mas promissores e sugerem a proteção da APN nas condições ao nascer de filhos de gestantes com DMG. REFERÊNCIAS Organização Mundial da Saúde (OMS). Recomendações da OMS sobre cuidados pré-natais para uma experiência positiva na gravidez. WHO/RHR/16.12. Genebra: Organização Mundial da Saúde, 2016 Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS, 2019). Ministério da Saúde. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Sociedade Brasileira de Diabetes. Tratamento do diabetes mellitus gestacional no Brasil. Brasília: OPAS, 2019.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SILVESTRE, Manoela Pereira Smith et al.. RELAÇÃO ENTRE NÚMERO DE CONSULTAS DE PRÉ-NATAL PARA GESTANTES COM DIABETES MELLITUS GESTACIONAL E CONDIÇÕES AO NASCER.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/319848-RELACAO-ENTRE-NUMERO-DE-CONSULTAS-DE-PRE-NATAL-PARA-GESTANTES-COM-DIABETES-MELLITUS-GESTACIONAL-E--CONDICOES-AO-N. Acesso em: 08/02/2025

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