CONDIÇÕES DE SAÚDE DA POPULAÇÃO DE LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS, TRANSSEXUAIS, QUEERS, INTERSEXUAIS E MAIS (LGBTQI+) E ACESSO A SERVIÇOS DE SAÚDE NO CONTEXTO DA EPIDEMIA DE COVID-19 NO RIO DE JANEIRO

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
CONDIÇÕES DE SAÚDE DA POPULAÇÃO DE LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS, TRANSSEXUAIS, QUEERS, INTERSEXUAIS E MAIS (LGBTQI+) E ACESSO A SERVIÇOS DE SAÚDE NO CONTEXTO DA EPIDEMIA DE COVID-19 NO RIO DE JANEIRO
Autores
  • paula cristina pungartnik
  • Natalye Pinto Ferreira
  • Priscilla da Silva Thomazio
  • Ane Martins da Silva Santana
  • Carlos José Pessanha Pequeno Junior
  • Juliana Theberge dos Santos de Oliveira
  • Anderson Martins da Rocha
  • Jaciana Cristina Abranches da Silva Rossini
  • Juliane Costa Rezende Marcelo
  • Patrícia Martins Assunção
  • Maria Helena do Nascimento Souza
  • Adriana de Araujo Pinho
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Centro de Ciências de Saúde (CCS)/Saúde Coletiva
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/319663-condicoes-de-saude-da-populacao-de-lesbicas-gays-bissexuais-travestis-transsexuais-queers-intersexuais-e-ma
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
Pessoas LGBTQIA+, Infecções por Coronavírus, Pandemia
Resumo
Introdução: No Brasil a população LGBTQI+ enfrenta barreiras para acessar a rede de serviços públicos de saúde pelo estigma e discriminação¹. Pensando na importância da discussão do direito à saúde desta população da perspectiva dos três pilares do Sistema Único de Saúde: universalidade, integralidade e equidade e de uma formação qualificada e sensível à temática de saúde LGBTQI+ de graduandos e profissionais da saúde, o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET–Saúde)/ Interprofissionalidade-UFRJ, realizou uma pesquisa integrada ao projeto de extensão com o Objetivo: identificar características individuais, atitudes e comportamentos associados à saúde no geral, o acesso e busca por serviços de saúde antes e durante a epidemia de COVID-19 da população LGBTQI+ residente na Ilha do Governador-RJ. Métodos: a fim de realizar uma abordagem quantitativa dos dados, foi criado um questionário online auto-aplicável, aprovado pelo comitê de ética da UFRJ, que foi compartilhado por plataformas virtuais como instagram e whatsapp pela estratégia amostral de bola-de-neve. Os critérios de inclusão foram: se identificar como LGBTQI+, ter 18 anos ou mais e ser morador da Ilha do Governador. Resultados preliminares: Até o dia 18 de novembro de 2020, o questionário foi respondido por 40 pessoas. A faixa etária da maioria foi de 18 e 24 anos (57%). Em relação à raça/cor 41% se autodeclarou branca, 29% preta e 26% parda. As identidades de gênero e sexual mais frequentes foram mulher bissexual (31%), homem homossexual (17%) e mulher homossexual (14%). Setenta e quatro por cento indicaram já ter sofrido preconceito devido à identidade de gênero e/ou sexual e 57% ter sofrido violência homo/lesbo/transfóbica. As vivências de preconceito, em sua maioria, ocorrem por pessoas na rua (51%), seguido por familiares (24%), pessoas no ambiente de trabalho (22%) e profissionais de saúde (20%). Entre as/os entrevistadas/os, 54% possuem cadastro em uma unidade pública de saúde. Quanto ao motivo da última procura à Clínica da Família, 24% utiliza o serviço para vacinação, 21% consulta de urgência e 18% para retirar medicamentos. No cenário da pandemia, 11% relataram ter sofrido discriminação e/ou violência em casa, 42% teve contato sexual com parceiro/a que não mora junto e 40% fez uso de aplicativos de celular e sites de sexo para se manter ativo sexualmente. Conclusões: Sendo as desigualdades baseadas na identidade de gênero e a orientação sexual reconhecidas como determinantes sociais da saúde, ou seja, influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco, deve-se reconhecer como tais desigualdades se fazem presentes no acesso à atenção em saúde². Os dados preliminares revelam que experiências de discriminação em espaços públicos são frequentes, inclusive nos serviços de saúde e que as demandas por atenção são, em sua maioria, pontuais, sem continuidade no cuidado, o que pode refletir dificuldades de acesso e vínculo com as equipes de saúde. 1-Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde Integral da População LGBTQI. Brasília - DF. 2013. 2-Departamento de Apoio à Gestão Participativa, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, Ministério da Saúde. Saúde da população de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. Rev Saúde Pública 2008;42(3):570-3.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

PUNGARTNIK, paula cristina et al.. CONDIÇÕES DE SAÚDE DA POPULAÇÃO DE LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS, TRANSSEXUAIS, QUEERS, INTERSEXUAIS E MAIS (LGBTQI+) E ACESSO A SERVIÇOS DE SAÚDE NO CONTEXTO DA EPIDEMIA DE COVID-19 NO RIO DE JANEIRO.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/319663-CONDICOES-DE-SAUDE-DA-POPULACAO-DE-LESBICAS-GAYS-BISSEXUAIS-TRAVESTIS-TRANSSEXUAIS-QUEERS-INTERSEXUAIS-E-MA. Acesso em: 13/02/2025

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