“PONTO DE VISTA AUTODEFINIDO”: CLEMENTINA DE JESUS, APARECIDA MARTINS E A AFIRMAÇÃO DO SAMBA DE TERREIRO.

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
“PONTO DE VISTA AUTODEFINIDO”: CLEMENTINA DE JESUS, APARECIDA MARTINS E A AFIRMAÇÃO DO SAMBA DE TERREIRO.
Autores
  • Nayara Cristina Dos Santos
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH)/História
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/319654-ponto-de-vista-autodefinido--clementina-de-jesus-aparecida-martins-e-a-afirmacao-do-samba-de-terreiro
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
História do Brasil, História Social, Intelectuais Negras, Pensamento Feminista Negro
Resumo
Considerando o processo de formação no Programa de Educação Tutorial Conexões de Saberes Diversidade (UFRJ), fundamentado na “ciência para o negro” (OLIVEIRA, 1977) articulado às perspectivas da história social e do pensamento feminista negro, o presente trabalho busca explorar os processos de autodefinição de Clementina de Jesus e Aparecida Martins como compositoras e intérpretes de sambas que versavam sobre religiosidades afro-brasileiras. Categorizadas neste trabalho como “sambas de terreiro”-, suas composições são importantes fontes históricas que permitem acessar o cotidiano das classes trabalhadoras sob os pontos de vista de intelectuais negras da música. Com trajetória transcorrida nos primeiros anos do pós-abolição brasileiro temos Clementina de Jesus da Silva que, nascida em 1901, em Valença, região cafeeira ao sul do estado, migrou com a família para o Rio de Janeiro ainda criança. Sambista e partideira, Clementina passou a cantar profissionalmente apenas aos 63 anos de idade, tendo desde sempre intercalado suas composições com o trabalho como empregada doméstica (MUNHOZ, 2017). Cruza-se à história de Kelé uma segunda personagem. Maria Aparecida Martins, nascida em 1939, a mineira de Caxambu migrou com os familiares para o Rio de Janeiro nos anos 1950, associando o trabalho de passadeira ao mundo da música. Clementina e Aparecida alcançaram a profissionalização na década de 1960 com cantos marcados pela forte referência à ancestralidade afro-brasileira (orixás) e aos subúrbios da cidade. O estudo da trajetória de ambas através dos conceitos feministas negros de autodefinição e ponto de vista contribui para abrir novas direções historiográficas, alicerçadas pelo protagonismo de mulheres negras na história do pós-abolição e da Primeira República brasileira. Bibliografia COLLINS, Patricia Hill. Pensamento Feminista Negro. São Paulo: Boitempo Editorial, 2019. OLIVEIRA, Eduardo Oliveira e. De uma ciência para e não tanto sobre o negro. São Paulo, 1977. MUNHOZ, Raquel. Quelé, a voz da cor: Biografia de Clementina de Jesus. São Paulo: Civilização Brasileira; 2ª edição, 2017.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SANTOS, Nayara Cristina Dos. “PONTO DE VISTA AUTODEFINIDO”: CLEMENTINA DE JESUS, APARECIDA MARTINS E A AFIRMAÇÃO DO SAMBA DE TERREIRO... In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/319654-PONTO-DE-VISTA-AUTODEFINIDO--CLEMENTINA-DE-JESUS-APARECIDA-MARTINS-E-A-AFIRMACAO-DO-SAMBA-DE-TERREIRO. Acesso em: 07/02/2025

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