ANÁLISE COMPARATIVA DO PERFIL DA POPULAÇÃO DE GESTANTES DIAGNOSTICADAS PRECOCEMENTE COM DIABETES MELLITUS GESTACIONAL QUE UTILIZARAM DIETA X INSULINA PARA CONTROLE GLICÊMICO

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
ANÁLISE COMPARATIVA DO PERFIL DA POPULAÇÃO DE GESTANTES DIAGNOSTICADAS PRECOCEMENTE COM DIABETES MELLITUS GESTACIONAL QUE UTILIZARAM DIETA X INSULINA PARA CONTROLE GLICÊMICO
Autores
  • Heyne Midori Minamoto
  • Letícia Maria de Carvalho César Leite
  • Lívia Itajahy De Oliveira De Souza
  • Marcus Miranda dos Santos Oliveira
  • Lenita Zajdenverg
Modalidade
Resumo apresentação oral curta
Área temática
Centro de Ciências de Saúde (CCS)/Medicina
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/319232-analise-comparativa-do-perfil-da-populacao-de-gestantes-diagnosticadas-precocemente-com-diabetes-mellitus-gestaci
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
diabetes mellitus gestacional, dieta, insulina
Resumo
Título: ANÁLISE COMPARATIVA DO PERFIL DA POPULAÇÃO DE GESTANTES DIAGNOSTICADAS PRECOCEMENTE COM DIABETES MELLITUS GESTACIONAL QUE UTILIZARAM DIETA X INSULINA PARA CONTROLE GLICÊMICO Palavras-chave : diabetes mellitus gestacional, dieta, insulina Autores: Heyne Midori Minamoto, Letícia Maria de Carvalho César Leite, Lívia Itajahy de Oliveira de Souza, Marcus Miranda dos Santos Oliveira (Orientador), Lenita Zajdenverg (Orientadora) Resumo: Diabetes mellitus gestacional (DMG) é a intolerância aos carboidratos diagnosticada pela primeira vez durante a gestação e pode afetar negativamente os desfechos perinatais¹. Apesar de não existir consenso, o Ministério da Saúde do Brasil aceita apenas uma glicemia de jejum alterada no primeiro trimestre como critério para o diagnóstico². Objetivos: Comparar características sociodemográficas, clínicas e laboratorial das gestantes diagnosticadas com DMG pela glicemia de jejum alterada antes de 24 semanas e entre aquelas que necessitaram ou não de fazer uso de insulina ao longo da gestação. Métodos: Análise retrospectiva de dados das gestantes acompanhadas pelo serviço de nutrologia da Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no período entre 2010 e 2018. Critérios de inclusão: diagnóstico de DMG através da glicemia de jejum (GJ) = 92 mg/dL e < 126 mg/dL antes da 24ª semana de idade gestacional(IG). Critérios de exclusão: diagnóstico prévio de diabetes mellitus(DM), gestação múltipla e gestação após cirurgia bariátrica. Variáveis analisadas: idade, etnia, história familiar de DM, paridade, IMC pré-gestacional, média da GJ e IG ao diagnóstico. Resultados: Total de254 gestantes, sendo 57,9% com uso de insulina e 42,1 % com terapia não farmacológica. A IGmédia para início do uso de insulina foi 26,7 semanas (DP 6,12).A média de idade foi 31,7 anos (DP: 5,88) e de IMC pré-gestacional 28,75 Kg/m2 (DP 5,06). 40% apresentavam obesidade pré-gestacional e 22,8% eutrofia, 60,7% foram classificadas como não brancas, 32,3% eram nulíparas e 29,9% tinham história familiar de DM. Das pacientes que usaram insulina, 38,8% tinham história familiar positiva para DM comparadas com 17,8% das que não usaram insulina (p-=0,0000). Gestantes que usaram insulina tinham idade mais avançada (32,5 vs 30,5 p=0,004) e apresentavam IMC pré-gestacional maior (29,69 Kg/m2 DP 4,6629 vs 27,45 Kg/m2 DP: 5,3136 p= 0,000). Média de ganho de peso gestacional foi semelhante nos dois grupos (10,03 kg, DP 6,1502 vs. 10,11 Kg, DP 5,4753 p=0,834). Em relação à paridade: usuárias de insulina 74.1% eram multíparas vs. 58,9% pacientes com dieta. A GJ ao diagnóstico foi 101,37 mg/dL (DP 7,23230) para o grupo que usou de insulina e 97,08 mg/dL (DP 5,50399) para as pacientes controladas com dieta (p=0,000). Conclusões: Fatores como paridade, IMC pré-gestacional, história familiar de DM e níveis de GJ > 100 mg/dL foram associados com a dificuldade precoce de controle metabólico com medidas não farmacológicas. Este achado indica a relevância do diagnóstico precoce do DMG pela glicemia de jejum. O uso de insulina na população estudada não foi associado ao maior ganho de peso gestacional. Referências bibliográficas (até 1000 caracteres, até 3 referências) 1. HAPO Study Cooperative Research Group, Metzger BE, Lowe LP, Dyer AR, Trimble ER, Chaovarindr U et al. Hyperglycemia and adverse pregnancy outcomes. N Engl J Med. 2008;358(19):1991-2002. 2. Organização Pan-Americana da Saúde, Ministério da Saúde, Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, Sociedade Brasileira de Diabetes. Rastreamento e diagnóstico de diabetes mellitus gestacional no Brasil. Brasília, DF: Organização Pan-Americana da Saúde; 2017.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MINAMOTO, Heyne Midori et al.. ANÁLISE COMPARATIVA DO PERFIL DA POPULAÇÃO DE GESTANTES DIAGNOSTICADAS PRECOCEMENTE COM DIABETES MELLITUS GESTACIONAL QUE UTILIZARAM DIETA X INSULINA PARA CONTROLE GLICÊMICO.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/319232-ANALISE-COMPARATIVA-DO-PERFIL-DA-POPULACAO-DE-GESTANTES-DIAGNOSTICADAS-PRECOCEMENTE-COM-DIABETES-MELLITUS-GESTACI. Acesso em: 08/02/2025

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