LÍNGUA E FORJA: HUMANISMO RENASCENTISTA E DOMINAÇÃO COLONIAL NO DIÁLOGO DE MANUEL DA NÓBREGA (1556-57)

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
LÍNGUA E FORJA: HUMANISMO RENASCENTISTA E DOMINAÇÃO COLONIAL NO DIÁLOGO DE MANUEL DA NÓBREGA (1556-57)
Autores
  • Gabriela da Silva Campos Almeida
  • LUCIANA VILLAS BOAS
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Centro de Letras e Artes (CLA)/Literaturas
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/319198-lingua-e-forja--humanismo-renascentista-e-dominacao-colonial-no-dialogo-de-manuel-da-nobrega-(1556-57)
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
Manuel da Nóbrega, diálogo, ficcção histórica
Resumo
O gênero literário diálogo, elaborado desde a Antiguidade clássica, relaciona-se de forma íntima com o projeto humanista renascentista (COX, [1992] 2008), contexto em que se dá a produção do "Diálogo da conversão do gentio" (1556-57), do padre jesuíta Manuel da Nóbrega. Nesta pesquisa, procuramos analisar a relação entre a forma dialógica do texto e o projeto político-teológico de inserção de mudanças que é articulado nele por Nóbrega. Nossa hipótese é de que a forma do diálogo não é apenas uma escolha instrumental do autor; ela opera a favor do objetivo central do texto de defender a conversão coativa dos indígenas (HANSEN, 2010; PÉCORA, 2001). Pretendemos ir além do que já foi teorizado por esses autores e investigar como os traços constitutivos do gênero diálogo, em particular a sua estrutura dramática, permitiram a Nóbrega apresentar o seu diálogo como registro histórico, a proposição de mudança como fato consumado. Interessa-nos pensar sobre o uso da ficção como justificativa para uma reforma política num determinado contexto histórico. Poucos estudos foram feitos com enfoque na forma desse texto, a qual consideramos fulcral para o desenvolvimento da argumentação de Nóbrega a favor da mudança. A partir da controvérsia, da articulação de dúvidas e objeções, Nóbrega procura introduzir mudanças que contradizem e, ao mesmo tempo, restauram preceitos da teologia escolástica. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COX, V. The Renaissance Dialogue. Literary dialogue in its social contexts, Castiglione to Galileo. Cambridge: Cambridge University Press, [1992] 2008. HANSEN, J. A. Manuel da Nóbrega. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010. PÉCORA, A. A conversão pela política. In: PÉCORA, A. Máquina de gêneros. São Paulo: Edusp, 2001, p. 91-116.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

ALMEIDA, Gabriela da Silva Campos; BOAS, LUCIANA VILLAS. LÍNGUA E FORJA: HUMANISMO RENASCENTISTA E DOMINAÇÃO COLONIAL NO DIÁLOGO DE MANUEL DA NÓBREGA (1556-57).. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/319198-LINGUA-E-FORJA--HUMANISMO-RENASCENTISTA-E-DOMINACAO-COLONIAL-NO-DIALOGO-DE-MANUEL-DA-NOBREGA-(1556-57). Acesso em: 15/02/2025

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