ASSOCIAÇÃO DA PARIDADE E A FREQUÊNCIA REGULAR DOS MARCADORES DO CONSUMO ALIMENTAR ENTRE ADOLESCENTES DE ESCOLAS MUNICIPAIS.

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
ASSOCIAÇÃO DA PARIDADE E A FREQUÊNCIA REGULAR DOS MARCADORES DO CONSUMO ALIMENTAR ENTRE ADOLESCENTES DE ESCOLAS MUNICIPAIS.
Autores
  • Marianna Almeida Cunha de Azeredo Santos
  • Esthér Vieira de Paula
  • Giovana Nigri Cursino
  • Andreia Andrade da Silva
  • Fernanda Bispo dos Santos
  • Maria Beatriz Trindade de Castro
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Centro de Ciências de Saúde (CCS)/Nutrição
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/319142-associacao-da-paridade-e-a-frequencia-regular-dos-marcadores-do-consumo-alimentar-entre-adolescentes-de-escolas-m
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
Adolescente, Consumo Alimentar, Marcadores de consumo, Paridade materna.
Resumo
Introdução: A alimentação dos adolescentes caracteriza-se pelo elevado consumo de alimentos ultraprocessados e baixa ingestão de alimentos in natura (ALVES et al., 2019). O hábito de omitir refeições, não realizar refeições com os responsáveis e a baixa escolaridade materna (MAIA et al., 2018) já foram apontados como determinantes de padrões alimentares ricos em alimentos ultraprocessados e pobres em frutas, verduras e legumes, considerados marcadores da alimentação. Embora a paridade seja uma variável indicadora da vulnerabilidade social (IBGE, 2016), não foram observados na literatura estudos que associam a sua relação com os marcadores da alimentação. Objetivo: Analisar a associação entre paridade e a frequência de consumo de marcadores da alimentação saudável (MAS) e não saudável (MANS). Métodos: Estudo transversal realizado em 2016 com 403 adolescentes matriculados entre o 5º e o 9º ano do ensino fundamental em escolas públicas adscritas à área programática 2.1 da Clínica da Família Santa Marta, zona sul da cidade do Rio de Janeiro. Foi aplicado um questionário sociodemográfico para obter informações sobre o adolescente [idade (anos), sexo, cor da pele (preta/marrom ou branca), local de moradia (morador da comunidade Santa Marta ou não)] e as características maternas [paridade (>3 filhos ou =3), escolaridade (ensino fundamental incompleto ou ensino fundamental ou mais), estado civil ( união/casada ou outro), emprego (carteira assinada ou informal)]. O Índice de Massa Corporal (IMC) para idade foi empregado para avaliar o excesso de peso. Aplicou-se o Formulário de Marcadores de Consumo Alimentar do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), que avalia o consumo de MAS e MANS nos últimos sete dias. A frequência de consumo foi categorizada em regular (=5 dias) e não regular (<5 dias). Aplicou-se o teste de Mann-Whitney para a avaliação das medianas e o teste de qui-quadrado para avaliar as proporções das características sociodemográficas e de frequência de consumo dos marcadores, segundo as categorias de paridade. Utilizou-se a regressão logística para analisar a associação entre a paridade e a frequência de consumo dos MAS e MANS. Os modelos foram ajustados pela variável IMC/idade. Resultados: Vinte e um por cento (n=86) dos alunos tinham mães com paridade maior que 3 filhos. Desses, 49,4% (n=42) eram moradores do Santa Marta [vs. 32,4% [102]; p=0,005)] e para 75,5% (n=40) a escolaridade materna era fundamental incompleto. Não houve diferença para a frequência dos MAS. O consumo regular de biscoito doce [30,2% (n=42) vs. 16,7% (n=43); p=0,002], biscoito salgado [26,9% (n=39) vs. 17,3% (n=43); p=0,033] e hambúrguer [32,1% (n=27) vs. 23,1% (n=71); p=0,091)] foi maior entre os adolescente com mães com maior paridade. Os modelos de regressão logística ajustados para IMC/idade demonstraram que os adolescentes de mães com mais de três filhos tiveram mais chance de consumir biscoito doce (OR= 2,09; IC95%= 1,26-3,46) e hambúrguer (OR=1,76; IC95%=1,02-3,02). Considerações finais: A paridade associou-se ao consumo regular de marcadores da alimentação não saudáveis, mostrando-se como uma variável de vulnerabilidade social. Referências: ALVES, M. A. et al. Padrões alimentares de adolescentes brasileiros por regiões geográficas: análise do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA). Cadernos de Saúde Pública, 2019. v. 35, n. 6, p. e00153818. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira: 2016. IBGE, 2016. 146 p. MAIA, E. M. et al. Padrões alimentares, características sociodemográficas e comportamentais entre adolescentes brasileiros. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 21, p. e180009, 2018.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SANTOS, Marianna Almeida Cunha de Azeredo et al.. ASSOCIAÇÃO DA PARIDADE E A FREQUÊNCIA REGULAR DOS MARCADORES DO CONSUMO ALIMENTAR ENTRE ADOLESCENTES DE ESCOLAS MUNICIPAIS... In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/319142-ASSOCIACAO-DA-PARIDADE-E-A-FREQUENCIA-REGULAR-DOS-MARCADORES-DO-CONSUMO-ALIMENTAR-ENTRE-ADOLESCENTES-DE-ESCOLAS-M. Acesso em: 07/02/2025

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