RESILIÊNCIA DE BAIRRO – CORRELAÇÕES ENTRE FORMA ESPACIAL, VIDA SOCIAL E TAXAS DE COVID-19 EM BAIRROS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO EM 2020

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
RESILIÊNCIA DE BAIRRO – CORRELAÇÕES ENTRE FORMA ESPACIAL, VIDA SOCIAL E TAXAS DE COVID-19 EM BAIRROS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO EM 2020
Autores
  • Victoria Gomes dos Santos Salles
  • Monique Passos Iodice
  • PATRICIA MENEZES MAYA MONTEIRO
Modalidade
Resumo apresentação oral curta
Área temática
Centro de Letras e Artes (CLA)/Arquitetura e Urbanismo
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/319118-resiliencia-de-bairro--correlacoes-entre-forma-espacial-vida-social-e-taxas-de-covid-19-em-bairros-da-cidade-do
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
densidade urbana, morfologia urbana, pandemia, solidariedade
Resumo
Este trabalho faz parte da pesquisa Resiliência de Bairro - aspectos da forma espacial e conteúdo social em bairros cariocas e os possíveis efeitos nas taxas de contágio por coronavírus e nas respostas solidárias à pandemia. Esta tem por objetivo investigar se os aspectos da morfologia urbana - como densidades, centralidades, fluxos e dinâmicas - e escala do bairro de Souza (1989) e de seu conteúdo social - a vida urbana, índices sociais, as ações solidárias e os usos e apropriações dos espaços públicos - estabelecem correlações com as taxas de propagação do coronavírus em diferentes bairros da cidade do Rio de Janeiro. A pesquisa aborda sete bairros: Barra da Tijuca, Botafogo, Copacabana, Laranjeira, Paquetá, Tijuca e Urca, cujas semelhanças e dessemelhanças explicitam as correlações entre espaço e vida social que interferem na conjuntura pandêmica. A escala de bairro é crucial para estudos urbanos, como aponta Souza, pois “o bairro pertence àquela categoria de ‘pedaços da realidade social’ que possuem uma identidade mais ou menos inconfundível para todo um coletivo; o bairro possui uma identidade intersubjetivamente aceita” (1998, p. 64). A operacionalização da pesquisa tem se dado em três frentes simultâneas, com coleta de dados quantitativos e qualitativos. Na primeira, a pesquisa bibliográfica, iconográfica e cartográfica se dirige à caracterização dos bairros. A morfologia urbana, aspecto central desta análise, estuda, segundo Lamas “essencialmente os as­pectos exteriores do meio urbano e as suas relações recíprocas, definindo e explicando a paisagem urbana e a sua estrutura” (1993, p. 2). São buscadas as características morfológicas e dinâmicas espaciais de cada um desses bairros, e são elaborados mapas e diagramas que as resumem. Os modos de representação são comuns, de modo a permitir a comparação entre os diferentes recortes espaciais. Na segunda frente, o conteúdo social do bairro envolve dados quantitativos e qualitativos sobre a população e a vida pública, com dados obtidos através da imprensa e redes sociais no que tange à taxa de isolamento social, comportamento pandêmico e redes de amparo estabelecidas entre os moradores dos bairros. E por fim, há um trabalho regular e contínuo de coleta semanal e análise dos dados epidemiológicos específicos sobre os bairros da cidade, com a elaboração de gráficos e planilhas que representam e articulem as informações das três frentes. O vírus evidencia diversas questões urbanas e sociais que pressionavam a qualidade de vida nas cidades. O surgimento do vírus trouxe à pauta a discussão sobre os espaços de trabalho, a habitação, os espaços públicos e as densidades populacionais e urbanas das cidades. Ainda em um estágio inicial de pesquisa, e em um momento tão decisivo para a humanidade, buscamos trazer ao longo do estudo reflexões não apenas para a comunidade acadêmica, mas também para a sociedade, sobre a importância da cidade e de como ela pode influenciar positivamente ou negativamente nesse contexto e também como a presença da pandemia não se deve ser usada como aparato para estratégias anti-urbanas. Referências bibliográficas: LAMAS, José Manuel Ressano Garcia. Morfologia urbana e desenho da cidade. sl: Fundação Calouste Gulbenkian, 1993. SANTOS, Boaventura de Sousa. A cruel pedagogia do vírus. Coimbra: Edições Almedina, 2020. SOUZA, Marcelo José L. de. 1989. “O bairro contemporâneo: Ensaio de abordagem Política” In: Revista Brasileira de Geografia. Rio de Janeiro: no 51 (2) - abr/jun 1989, pp.139-172.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SALLES, Victoria Gomes dos Santos; IODICE, Monique Passos; MONTEIRO, PATRICIA MENEZES MAYA. RESILIÊNCIA DE BAIRRO – CORRELAÇÕES ENTRE FORMA ESPACIAL, VIDA SOCIAL E TAXAS DE COVID-19 EM BAIRROS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO EM 2020.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/319118-RESILIENCIA-DE-BAIRRO--CORRELACOES-ENTRE-FORMA-ESPACIAL-VIDA-SOCIAL-E-TAXAS-DE-COVID-19-EM-BAIRROS-DA-CIDADE-DO. Acesso em: 15/02/2025

Trabalho

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