ESTIMATIVA DE RECARGA AOS AQUÍFEROS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARNAÍBA PELO MÉTODO VARIAÇÃO DO NÍVEL D’ÁGUA (VNA)

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
ESTIMATIVA DE RECARGA AOS AQUÍFEROS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARNAÍBA PELO MÉTODO VARIAÇÃO DO NÍVEL D’ÁGUA (VNA)
Autores
  • Camille Ribeiro Jaqueira
  • Talita Azevedo da SILVA
  • Gerson Cardoso da Silva Junior
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN)/Geociências
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/318841-estimativa-de-recarga-aos-aquiferos-da-bacia-hidrografica-do-rio-parnaiba-pelo-metodo-variacao-do-nivel-dagua-(v
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
aquífero; recarga; variação do nível d’água; Bacia do Rio Parnaíba.
Resumo
A Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba está localizada na região Nordeste do Brasil. Possui uma área de drenagem com cerca de 331.000 km², compreendendo os estados do Ceará, Maranhão e Piauí, estado que corresponde a 75% de toda a área da Bacia (CPRM, 2017). Além do rio principal, destacam-se também as sub-bacias dos rios Balsas, Gurgueia, Canindé, Poti e Longá. Tendo em vista a crescente demanda pelos recursos hídricos, e buscando gerar informações que permitam melhor gestão e segurança na tomada de decisões sobre o uso do patrimônio na região, neste estudo realizou-se um levantamento de dados em poços do sistema RIMAS/CPRM, de monitoramento temporal do nível d’água em piezômetros, aplicando posteriormente o método de Variação do Nível d’Água (VNA) para estimar a recarga de alguns dos aquíferos da Bacia do Parnaíba. Este método baseia-se na premissa de que o aumento dos níveis da água subterrânea em aquíferos não confinados se devem à recarga da água de chuva que chega ao lençol freático. Dessa forma, a recarga foi calculada tendo em conta a porosidade efetiva do aquífero e a oscilação do nível d’água, considerando o intervalo de tempo monitorado pelos poços. Devido às condições dos hidrogramas, dos piezômetros e posicionamento com respeito aos aquíferos estudados, apenas 16 dos 19 poços da rede foram aproveitados, limitando assim o estudo a apenas quatro aquíferos: Pedra de Fogo, Cabeças, Pimenteiras e Serra Grande. A porosidade efetiva, ou rendimento específico, é diretamente proporcional ao tamanho do grão dos sedimentos e, conforme Correia Filho et al. (2010), esse parâmetro para os aquíferos Cabeças e Serra Grande é de 3%. Já para as unidades Pedra de Fogo e Pimenteiras, foi necessária uma pesquisa acerca da descrição litológica das formações, onde foram selecionados valores mínimos para rendimento específico com base no trabalho de Healy (2010). Os resultados encontrados para recarga dos aquíferos, foram de 21,36 mm/ano para a Unidade Pedra de Fogo; 68,52 mm/ano para o Aquífero Cabeças; 36 mm/ano para o Aquitardo Pimenteiras; e 57,6 mm/ano para o Sistema Aquífero Serra Grande. Assim, os resultados obtidos neste estudo demonstram que essas unidades hidrogeológicas apresentam capacidades de média a alta para captação de água. Referências: CPRM Serviço Geológico do Brasil ? Relatório Situacional dos Recursos Hídricos Superficiais da Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba. Boletins, Bacia do rio Parnaíba, Novembro de 2017, p. 5. CORREIA FILHO, F.L. et al. ? Aquífero Serra Grande: Hidrogeologia e Modelo Tectônico – Borda Sudeste da Bacia Sedimentar do Parnaíba – PI. Revista Águas Subterrâneas, Associação Brasileira de Águas Subterrâneas, 2010, p. 6 e 7. HEALY, R. W. ? Estimating Groundwater Recharge. Cambridge University Press The Edinburgh Building UK, 2010, Cambridge CB28RU, p. 123.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

JAQUEIRA, Camille Ribeiro; SILVA, Talita Azevedo da; JUNIOR, Gerson Cardoso da Silva. ESTIMATIVA DE RECARGA AOS AQUÍFEROS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARNAÍBA PELO MÉTODO VARIAÇÃO DO NÍVEL D’ÁGUA (VNA).. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/318841-ESTIMATIVA-DE-RECARGA-AOS-AQUIFEROS-DA-BACIA-HIDROGRAFICA-DO-RIO-PARNAIBA-PELO-METODO-VARIACAO-DO-NIVEL-DAGUA-(V. Acesso em: 04/05/2025

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