PROTEÍNA E ÁCIDO FÓLICO EM PESCADOS CONSUMIDOS NO RIO DE JANEIRO - CONTRIBUIÇÃO À SEGURANÇA ALIMENTAR

Publicado em 25/11/2022 - ISBN: 978-65-5941-907-4

Título do Trabalho
PROTEÍNA E ÁCIDO FÓLICO EM PESCADOS CONSUMIDOS NO RIO DE JANEIRO - CONTRIBUIÇÃO À SEGURANÇA ALIMENTAR
Autores
  • Nathana CIniglia
  • Carlos Henrique Soares Caetano
  • Ricardo Silva Cardoso
  • Lucia Marques Alves Vianna
Modalidade
Resumo
Área temática
CIENTÏFICO (pesquisa)
Data de Publicação
25/11/2022
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/ivsppgbio/495123-proteina-e-acido-folico-em-pescados-consumidos-no-rio-de-janeiro---contribuicao-a-seguranca-alimentar
ISBN
978-65-5941-907-4
Palavras-Chave
Recursos marinhos, Peixes, Crustáceos, Moluscos, Alimentos marinhos, Segurança alimentar
Resumo
Com o objetivo de analisar o teor de proteínas e ácido fólico nos pescados mais consumidos no Rio de Janeiro foram realizadas consultas às bases de dados da Secretaria de Aquicultura e Pesca (SAP/MAPA), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Tabela Brasileira de Composição Química de Alimentos (TBCA). Logo após, foram realizados os cálculos de biodisponibilidade de nutrientes usando fatores de correção específicos. Para proteínas foi usado o PDCAAS e para o ácido fólico foi empregado o DEF. Os pescados mais consumidos corresponderam à sete espécies, com destaque para os peixes teleósteos com quatro espécies: sardinha: Sardinella brasiliensis; anchova: Pomatomus saltatrix; tainha: Mugil cephalus; e a pescada branca: Cynoscion leiarchus. Os crustáceos decápodes foram representados pelo camarão cinza, Penaeus vannamei, e os moluscos foram representados por duas espécies, o mexilhão Mytilus edulis e a lula Loligo vulgaris. O teor médio de proteína (g/100g alimento in natura) em Pescados foi de: Peixes: 22,2 (± 4,4); Moluscos: 15,7 (± 1,0); Crustáceos: 17,0 (± 5,0). Em relação à qualidade da proteína, o PDCAAS para pescados (Peixes, Crustáceos e Moluscos) foi de 0,96. Em relação ao teor de ácido fólico (mcg/100g) usando o fator de correção para sua biodisponibilidade (DEF de 0,6), foram encontrados os seguintes valores: Peixes: 8,69 (± 1,87); Crustáceos: 12,6; Moluscos: 13,74 (± 8,96). Quando comparamos as estimativas dos pescados com aquelas de carnes bovina, de aves e suína, confirma-se a alta digestibilidade e qualidade dos pescados, estando o PDCAAS próximo à 1,00 da caseína, proteína padrão da FAO/OMS. Os moluscos e crustáceos se revelaram boa fonte de ácido fólico. Ambos, proteína e ácido fólico, tem perdas durante o processo de cocção as quais são minimizadas na carne de Pescados, pois não há exigência de emprego de altas temperaturas nem tempo prolongado de calor para se tornar digerível e palatável. Portanto, esses resultados preliminares sugerem que os recursos decorrentes da biodiversidade marinha, tais como os pescados aqui analisados, constituem alternativa viável para a Segurança Alimentar e Nutricional, como fonte de proteína de alta qualidade e de micronutrientes, como o ácido fólico, frequentemente deficiente na dieta de grupos vulneráveis.
Título do Evento
IV Simpósio do PPGBIO
Título dos Anais do Evento
Anais do Simpósio do PPGBIO: uma década de contribuições à biodiversidade
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

CINIGLIA, Nathana et al.. PROTEÍNA E ÁCIDO FÓLICO EM PESCADOS CONSUMIDOS NO RIO DE JANEIRO - CONTRIBUIÇÃO À SEGURANÇA ALIMENTAR.. In: Anais do Simpósio do PPGBIO: uma década de contribuições à biodiversidade. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UNIRIO, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/IVSPPGBIO/495123-PROTEINA-E-ACIDO-FOLICO-EM-PESCADOS-CONSUMIDOS-NO-RIO-DE-JANEIRO---CONTRIBUICAO-A-SEGURANCA-ALIMENTAR. Acesso em: 08/05/2025

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