CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS CONGÊNITA NO MARANHÃO: UM ESTUDO DE UMA DÉCADA (2012-2021)

Publicado em 22/02/2024 - ISBN: 978-65-272-0280-6

Título do Trabalho
CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS CONGÊNITA NO MARANHÃO: UM ESTUDO DE UMA DÉCADA (2012-2021)
Autores
  • Taylane Caroline Cunha Carvalho
  • Laura Beatriz Eloi Vieira
  • Lídia Souza Araújo
  • Daniela Almeida Da Hora
  • Ingrid Silva Medeiros
  • Gizele de Oliveira Santos Silva
Modalidade
Banner
Área temática
EIXO 3 - VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Data de Publicação
22/02/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/iiimostracientifica/765357-caracterizacao-do-perfil-epidemiologico-da-sifilis-congenita-no-maranhao--um-estudo-de-uma-decada-(2012-2021)
ISBN
978-65-272-0280-6
Palavras-Chave
Sífilis Congênita; Infecção Sexualmente Transmissível; Epidemiologia
Resumo
Introdução: A sífilis congênita configura uma doença infectocontagiosa transmitida via transplacentária da mãe infectada para o feto. Cerca de 20% dos recém-nascidos manifestam sintomas, que incluem lesões cutâneo-mucosas, ósseas, viscerais, hematológicas, oculares e do Sistema Nervoso Central. Este é um desafio de saúde pública, que reflete a falta de triagem materna, mas também a não investigação da doença no recém-nascido, visto que muitos não apresentam sintomas logo ao nascimento. Objetivo geral: Analisar o número de casos de Sífilis Congênita no Maranhão entre 2012 e 2021. Metodologia: É um estudo descritivo retrospectivo e quantitativo sobre os casos de Sífilis Congênita no Maranhão entre 2012 e 2021. Os dados foram obtidos através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e utilizou-se o programa Microsoft Excel® para realizar análise estatística descritiva. Resultados: Entre 2012 a 2021, o Maranhão registrou 4383 casos, com 49,15% na região da grande São Luís. Os anos de pico foram 2018 e 2019, com 847 e 707 casos, respectivamente, enquanto 2021 registrou uma média 53% inferior aos anos anteriores. Dos casos, 97% eram sífilis congênita recente, com uma taxa de mortalidade de 1,4%. Das mães, 32,2% tinham entre 20 a 24 anos e 23% entre 15 a 19 anos. A maioria (36%) possuía o ensino fundamental incompleto. Sobre o pré-natal, 84,48% das mães o realizaram e 49,57% foram diagnosticadas durante essas consultas, porém, 53,4% dos parceiros não foram tratados. Considerações finais: A sífilis congênita apresentou maior incidência nos anos de 2018 e 2019, com predominância de mães entre 20 e 24 anos. A falta de tratamento dos parceiros indica a necessidade de intervenções na atenção básica, principalmente com ações de educação em saúde e um pré-natal adequado para prevenir o aumento dos casos no Maranhão.
Título do Evento
I Congresso de Saúde Coletiva do Maranhão e a III Mostra Científica da SES-MA
Cidade do Evento
São Luís
Título dos Anais do Evento
Anais do I Congresso de Saúde Coletiva do Maranhão e III Mostra Científica SES-MA
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

CARVALHO, Taylane Caroline Cunha et al.. CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS CONGÊNITA NO MARANHÃO: UM ESTUDO DE UMA DÉCADA (2012-2021).. In: Anais do I Congresso de Saúde Coletiva do Maranhão e III Mostra Científica SES-MA. Anais...São Luís(MA) SES-MA / ESPMA, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/IIImostracientifica/765357-CARACTERIZACAO-DO-PERFIL-EPIDEMIOLOGICO-DA-SIFILIS-CONGENITA-NO-MARANHAO--UM-ESTUDO-DE-UMA-DECADA-(2012-2021). Acesso em: 16/06/2025

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