PASQUIM DE URUMAJÓ: CONTESTAÇÃO E RESISTENCIA NA AMAZÔNIA ATLANTICA DO NORDESTE PARAENSE SEC. XXI

Publicado em 03/05/2023 - ISBN: 978-85-5722-738-5

Título do Trabalho
PASQUIM DE URUMAJÓ: CONTESTAÇÃO E RESISTENCIA NA AMAZÔNIA ATLANTICA DO NORDESTE PARAENSE SEC. XXI
Autores
  • João Lisboa Conde
  • Tabita Fernandes da Silva
Modalidade
Comunicações Orais - Resumo Simples
Área temática
GT 2 - Narrativa, memória e imaginário na Amazônia
Data de Publicação
03/05/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/iii-silssa/617294-pasquim-de-urumajo--contestacao-e-resistencia-na-amazonia-atlantica-do-nordeste-paraense-sec-xxi
ISBN
978-85-5722-738-5
Palavras-Chave
Pasquim; Urumajó; Contestação; Resistência; Cenário Amazônico.
Resumo
Pasquins são fontes históricas e documentais que agregam saberes milenares, reafirmam culturas, constroem identidades e vivenciam realidades. Essa situação aplica-se a Urumajó, onde o fenômeno ocorre desde o século XX. Essa é a temática desta pesquisa que se delineou pelos campos da história e da linguística moderna, adotando estudo documental, estudo bibliográfico, pesquisa de campo tendo a análise de conteúdo como caminho para analisar os dados reunidos durante a pesquisa a fim de se alcançar os objetivos e as respostas ao problema de pesquisa. O objetivo do trabalho é compreender se o pasquim de Urumajó constitui-se instrumento de contestação e resistência ao contexto político da referida cidade. O aporte teórico apoia-se nos estudos de Luciano Figueiredo (2014) e Carvalho et. al, (2012), em que se apresenta uma abordagem específica dos pasquins no Brasil. Ribeiro Júnior (2012), Oliveira (2012), e Campos (2002) contribuem com estudos sobre a historiografia do Lócus da pesquisa, fundamentais para se compreender o contexto político social onde circularam os panfletos. Em Michael Pollak (1989) trabalha-se o tema das memórias. Michael Bakhtin (1997), Marchuschi (2008), Balocco (2005) e Astor Soethe (2008), abordam questões voltadas aos gêneros textuais, linguagem e sátira. Em Bardin (1977) aborda-se a análise de conteúdo como procedimento técnico de análise das narrativas. Em Bosi (2002) encontra-se aporte para os estudos sobre resistência, como categoria a ser discutida no trabalho. Parte-se da hipótese de que o conjunto de pasquins de Urumajó é um instrumento da contestação e da resistência ao cenário político da época em que foi propagado. Os resultados da pesquisa apontam que os manuscritos e impressos da referida cidade são manifestações da linguagem escrita que há décadas funcionam como instrumentos de contestação à política cultural no nordeste paraense.
Título do Evento
III SILSSA - Seminário Internacional Linguagens Saberes e Sociobiodiversidade na Amazônia
Cidade do Evento
Bragança
Título dos Anais do Evento
Anais do III Silssa - Seminário Internacional de Linguagens, Saberes e Sociobiodiversidade na Amazônia
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

CONDE, João Lisboa; SILVA, Tabita Fernandes da. PASQUIM DE URUMAJÓ: CONTESTAÇÃO E RESISTENCIA NA AMAZÔNIA ATLANTICA DO NORDESTE PARAENSE SEC. XXI.. In: Anais do III Silssa - Seminário Internacional de Linguagens, Saberes e Sociobiodiversidade na Amazônia. Anais...Bragança(PA) UFPA, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/iii-silssa/617294-PASQUIM-DE-URUMAJO--CONTESTACAO-E-RESISTENCIA-NA-AMAZONIA-ATLANTICA-DO-NORDESTE-PARAENSE-SEC-XXI. Acesso em: 20/06/2025

Trabalho

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