O FALAR DOS VAQUEIROS DA REGIÃO DOS CAMPOS DO MARAJÓ. A LÍNGUA COMO RESISTÊNCIA E CONSTRUÇÃO ANTROPOLÓGICA.

Publicado em 03/05/2023 - ISBN: 978-85-5722-738-5

Título do Trabalho
O FALAR DOS VAQUEIROS DA REGIÃO DOS CAMPOS DO MARAJÓ. A LÍNGUA COMO RESISTÊNCIA E CONSTRUÇÃO ANTROPOLÓGICA.
Autores
  • Orlando Figueiredo Nascimento
  • Tabita Fernandes da Silva
Modalidade
Comunicações Orais - Resumo Simples
Área temática
GT 8 - Línguas em contato na Amazônia oriental; Tradução, Terminologia e Interculturalidade (sob as perspectivas das linguagens)
Data de Publicação
03/05/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/iii-silssa/617146-o-falar-dos-vaqueiros-da-regiao-dos-campos-do-marajo--a-lingua-como-resistencia-e-construcao-antropologica
ISBN
978-85-5722-738-5
Palavras-Chave
PALAVRAS-CHAVE: Pensamento decolonial. Vaqueiros. Região dos campos. Língua e Cultura.
Resumo
Ao longo do processo histórico a cidade de Soure, localizada na região dos campos, na Ilha de Marajó, testemunhou uma dinâmica social muito peculiar nas figuras antagônicas do colonizador e do colonizado. Há vários registros dessas relações entre essas forças antagônicas, inclusive na ficção, como na literatura dalcidiana que exemplifica de forma muito contundente as relações de poder na região dos campos alagadiços da ilha. É nesse cenário que surge a figura do vaqueiro como resultado de um processo histórico de sistemas de violências simbólicas e tentativas de aniquilação cultural. O vaqueiro, este importante ator social e antropológico, nasce, primordialmente das interações entre descendentes das populações indígenas que aqui estavam e dos africanos que vieram para o Brasil no período colonial. O vaqueiro desenvolveu um jeito peculiar de utilizar a língua portuguesa a partir desse processo de colonização e esta pesquisa se propõe a fazer uma investigação inicial de aspectos fonéticos gerais dessa variante. Neste sentido é importante ressaltar que o pensamento decolonial é um elemento norteador vital nesta pesquisa e ouvir as vozes daqueles a quem o processo histórico de formação do Brasil tentou silenciar é um dos aspectos mais relevantes desta reflexão. Sob essas bases este trabalho tem por objetivo apresentar aspectos linguísticos relacionados ao falar dos vaqueiros da região dos campos da Ilha de Marajó. Ao mesmo tempo este trabalho procura colocar em evidência os vaqueiros como sujeitos sociais que contribuem diretamente para a construção de um espaço histórico e cultural de inestimável valor antropológico. Para dar direcionamento a este trabalho esta pesquisa usará como arcabouço teórico, principalmente, os estudos de Jacobson (1962); Geertz (2008); Bisol (2013); Calvet (2002); Labov (2008): Molica (2017); Sarlo (2007); Câmara Jr (2013). Além dos estudos bibliográficos também se utilizarão: pesquisa de campo com entrevistas semiestruturadas e gravação da fala dos sujeitos.
Título do Evento
III SILSSA - Seminário Internacional Linguagens Saberes e Sociobiodiversidade na Amazônia
Cidade do Evento
Bragança
Título dos Anais do Evento
Anais do III Silssa - Seminário Internacional de Linguagens, Saberes e Sociobiodiversidade na Amazônia
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

NASCIMENTO, Orlando Figueiredo; SILVA, Tabita Fernandes da. O FALAR DOS VAQUEIROS DA REGIÃO DOS CAMPOS DO MARAJÓ. A LÍNGUA COMO RESISTÊNCIA E CONSTRUÇÃO ANTROPOLÓGICA... In: Anais do III Silssa - Seminário Internacional de Linguagens, Saberes e Sociobiodiversidade na Amazônia. Anais...Bragança(PA) UFPA, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/iii-silssa/617146-O-FALAR-DOS-VAQUEIROS-DA-REGIAO-DOS-CAMPOS-DO-MARAJO--A-LINGUA-COMO-RESISTENCIA-E-CONSTRUCAO-ANTROPOLOGICA. Acesso em: 20/06/2025

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