MANEJO DA CRICOTIREOIDOSTOMIA NA EMERGÊNCIA

Publicado em 10/03/2023 - ISBN: 978-85-5722-648-7

Título do Trabalho
MANEJO DA CRICOTIREOIDOSTOMIA NA EMERGÊNCIA
Autores
  • Maria Eduarda Ninomia Taia
  • João Arthur Pelegrinelli
  • João Pedro Vitti Candido
  • Iago Augusto Apolinário Reis
  • Raphael Rodrigues de Assis
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Urgência e Emergência
Data de Publicação
10/03/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/ii-congresso-nacional-de-trauma-e-medicina-de-emergencia-293952/609842-manejo-da-cricotireoidostomia-na-emergencia
ISBN
978-85-5722-648-7
Palavras-Chave
Membrana cricotireoidea, Traumas cervicais, Estenose subglótica.
Resumo
Introdução: A cricotireoidostomia consiste em um método rápido de abertura das vias aéreas, por meio de uma incisão na linha média da membrana cricotireoidea, ideal por ser superficial e sem estruturas vasculares e nervosas anteriormente, embora a imprudência possa afetar vasos adjacentes, o que pode levar à hemorragia. A técnica é realizada na impossibilidade de intubação e ventilação, sendo convertida para traqueostomia em até 72 horas, visando evitar riscos de estenose subglótica. Objetivo: Buscar evidências acerca do melhor manejo para cricotireoidostomia de emergência. Metodologia: Revisão bibliográfica de artigos publicados na base de dados PubMed de 2016 a 2019. Resultados: A cricotireoidostomia de emergência é indicada quando há complicação à intubação endotraqueal, como traumas cervicais ou maxilofaciais, tumores e hematomas, e, à exceção de crianças menores de 10 anos, todas contraindicações são relativas, como lesões laríngeas e barreiras anatômicas. Por mais que dados sugiram que a cricotireoidostomia cirúrgica apresente maior taxa de sucesso e menor tempo de execução, demais técnicas não mostraram diferenças significativas quanto ao desfecho, de modo que a experiência do médico e seus conhecimentos anatômicos sejam determinantes. Indica-se que o procedimento seja realizado com o paciente em decúbito dorsal em hiperextensão do pescoço, com incisão de 80 mm, a partir de 30 mm acima da incisura supraesternal, com tubo endotraqueal com cuff de largo diâmetro. Por fim, as complicações mais comuns são hemorragia venosa, lesão nas cordas vocais e estenose subglótica e os riscos são condizentes com o nível de urgência do paciente grave. Conclusões: A cricotireoidostomia de emergência é ideal no impedimento à intubação endotraqueal. No geral, há apenas contraindicações relativas, visto a urgência para salvar a vida do paciente. Deve ser substituída por traqueostomia em até 3 dias e o profissional responsável deve escolher a técnica conforme sua expertise, suportado por ambiente e instrumentos adequados.
Título do Evento
II Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Título dos Anais do Evento
Anais do II Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

TAIA, Maria Eduarda Ninomia et al.. MANEJO DA CRICOTIREOIDOSTOMIA NA EMERGÊNCIA.. In: Anais do II Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência. Anais...Manaus(AM) Manaus, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/ii-congresso-nacional-de-trauma-e-medicina-de-emergencia-293952/609842-MANEJO-DA-CRICOTIREOIDOSTOMIA-NA-EMERGENCIA. Acesso em: 05/12/2024

Trabalho

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