MANEJO DAS EMERGÊNCIAS POR AFOGAMENTO

Maria Eduarda Ninomia Taia; Iago Augusto Apolinário Reis; João Arthur Pelegrinelli; João Pedro Vitti Candido; Raphael Rodrigues de Assis

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Resumo

Título do Trabalho

MANEJO DAS EMERGÊNCIAS POR AFOGAMENTO

Autores

Maria Eduarda Ninomia Taia
Iago Augusto Apolinário Reis
João Arthur Pelegrinelli
João Pedro Vitti Candido
Raphael Rodrigues de Assis

Modalidade

Resumo simples

Área temática

Urgência e Emergência

Data de Publicação

10/03/2023

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/ii-congresso-nacional-de-trauma-e-medicina-de-emergencia-293952/609313-manejo-das-emergencias-por-afogamento

ISBN

978-85-5722-648-7

Palavras-Chave

Hipoxemia, Ventilação, Suporte Básico de Vida.

Resumo

Introdução: Afogamento, uma das principais causas de morte acidentais no mundo, consiste no comprometimento respiratório devido à imersão/submersão em líquido. Os riscos de mortalidade e de sequelas são proporcionais ao tempo de submersão, exigindo resgate rápido e eficiente para um melhor prognóstico. Objetivo: Avaliar as estratégias de prevenção e manejo às vítimas de afogamento. Metodologia: Revisão bibliográfica de artigos publicados na plataforma PubMed de 2019 a 2021, sob os descritores “drowning” e “emergency”. Resultados: O quantitativo de afogamentos reflete a importância da prevenção e da capacitação de resgate. Medidas preventivas incluem barreiras em ambientes aquáticos, ensino de natação em escolas e treinamento em socorrismo. Entre os sintomas cardiorrespiratórios e neurológicos primordiais, destacam-se taquicardia, dispneia e síncopes. Inicialmente, o socorrista deve iniciar a ventilação ainda na água para mitigar sequelas. Em parada respiratória isolada, há resposta após algumas ventilações, caso contrário, assume-se uma parada cardíaca. Assim, em terra firme, coloca-se o indivíduo em decúbito dorsal e inicia-se o Suporte Básico de Vida: nas vítimas sem sinais vitais, submergidas por até uma hora, realizam-se 5 ventilações por 30 compressões, seguidas por ciclos de 2 ventilações por 30 compressões, até detecção dos sinais vitais, da exaustão do socorrista ou da disponibilidade do Suporte Avançado de Vida. Neste, realizam-se ressuscitações cardiopulmonares associadas a intensa ventilação e administração farmacológica, seguidas pelo estabelecimento de via aérea avançada quando SpO2<90%. Após estabilização do paciente, mantêm-se ventilação mecânica adequada, monitoram-se níveis gasosos e eletrolíticos e avaliam-se prejuízos neurológicos (de ligeira disfunção cognitiva a coma). Conclusão: Afogamentos possuem alta prevalência, mas fácil prevenção. Apenas pessoas treinadas devem realizar técnicas de socorro, iniciando a ventilação ainda na água e seguindo os suportes básico e avançado de vida, até o acompanhamento hospitalar. Consequências cardiorrespiratórias e neurológicas podem ser reversíveis, porém dependem do tempo de submersão e da rapidez do resgate.

Título do Evento: II Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Título dos Anais do Evento: Anais do II Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

TAIA, Maria Eduarda Ninomia et al.. MANEJO DAS EMERGÊNCIAS POR AFOGAMENTO.. In: Anais do II Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência. Anais...Manaus(AM) Manaus, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/ii-congresso-nacional-de-trauma-e-medicina-de-emergencia-293952/609313-MANEJO-DAS-EMERGENCIAS-POR-AFOGAMENTO. Acesso em: 25/04/2025