A proposta é pensar como vem sendo construídos os diálogos sociais, refletindo sobre as construções de lugares e espaços de memória, as tensões e lutas que permeiam este campo e neste sentido buscando as articulações possíveis intermediadas pelo Design.
Partimos do pressuposto de que, assim como o Design, a memória se relaciona com o social e o coletivo e é, exatamente, na convergência destas correlações que estão suportados debates que podem e devem ser construídos.
Pretendemos colocar em pauta debates que perpassam pela educação patrimonial, patrimônio cultural material e imaterial e museus e centros de memória, memória e esquecimento, memória coletiva, memória individual, memória e identidade, lugares de memória e memória dos lugares, memória e resistência, memória e direito humanos, memória e cidades, enfim, uma gama de possibilidades que de modos variáveis se articulem com o Design.
Aleida Assmann afirma que: “O fenômeno da memória, na variedade de suas ocorrências, não é transdisciplinar somente no fato de que não pode ser definido de maneira unívoca por nenhuma área; dentro de cada disciplina ele é contraditório e controverso.” (ASSMANN,2011, p.20). E, conscientes destes paradoxos que pensamos o II Colóquio Design e Memória tendo como tema irradiador os diálogos sociais, as construções e tensões.