A MODELAGEM DA INFORMAÇÃO A FAVOR DA AMPLIAÇÃO DOS ESPAÇOS DE CONVÍVIO: UM ESTUDO DE CASO NO PARQUE RACHEL DE QUEIROZ

Publicado em 14/07/2024 - ISBN: 978-65-272-0573-9

Título do Trabalho
A MODELAGEM DA INFORMAÇÃO A FAVOR DA AMPLIAÇÃO DOS ESPAÇOS DE CONVÍVIO: UM ESTUDO DE CASO NO PARQUE RACHEL DE QUEIROZ
Autores
  • Milena Verçosa Vieira
Modalidade
Resumo Expandido
Área temática
Modelagem da Informação no Planejamento Urbano e no Planejamento da Paisagem (Information Modeling in Environmental and Urban Planning)
Data de Publicação
14/07/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/geodesign-south-america/752884-a-modelagem-da-informacao-a-favor-da-ampliacao-dos-espacos-de-convivio--um-estudo-de-caso-no-parque-rachel-de-que
ISBN
978-65-272-0573-9
Palavras-Chave
espaço público; planejamento urbano; urbanidade; dados urbanísticos
Resumo
Espaços livres são locais destituídos de edificação ou urbanização (MAGNOLI, 1982), podendo ser públicos ou privados. Outrossim, observa-se a relação existente entre uma tendência à redução dos espaços livres associada à ocupação informal do entorno dos corpos d’água (Mello, 2008). Nesse contexto, considerando a função social da propriedade, enfrenta-se o desafio de garantir um pleno usufruto do espaço público (BRASIL, Lei 5788/90). Desse modo, este trabalho surge a partir do projeto de extensão “Dados Urbanísticos: subsídio para o debate sobre o planejamento das ZEIS em Fortaleza”, a partir de ações de produção de dados urbanísticos na Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) Pici. Assim, o presente trabalho tem o objetivo de elaborar um cenário de intervenção urbana de ampliação dos espaços de convívio em uma área adensada da cidade. Para isso, utilizou como recorte espacial uma microbacia pertencente à sub bacia do Rio Maranguapinho, que engloba a delimitação do polígono da ZEIS do Pici, bem como um trecho do Parque Rachel de Queiroz. Por meio da comparação de diferentes dados aferidores de densidade (BERGHAUSER, PER HAUPT, 2010) e dados ligados à ocupação e uso do solo, bem como a presença de equipamentos públicos e serviços urbanos, em distintas escalas morfológicas de análise (Lamas, 2004), foi possível delinear o cenário existente. Consequentemente, obteve-se a base para a criação de mais 3 cenários: o tendencioso, no qual modelou-se tendências observadas na conjuntura atual e no processo de ocupação dos últimos anos; o planejado, em que espacializou-se as intervenções pensadas para a cidade em documentos, planos e legislações institucionais locais; e, por fim, o proposto, no qual delineou-se a proposta de intervenção baseada em uma combinação de referências e ideias obtidas a partir do contato com o território e da análise dos dados produzidos pelo cenário existente. Como subsídio para a comparação dos cenários, foram elaboradas tabelas e mapas, além das perspectivas tridimensionais. Por meio das tabelas, é possível comparar quantitativamente os índices obtidos em cada cenário, dentre eles, o Índice de Espaços Abertos (OSR), que tem o maior número no terceiro cenário, ainda que não seja expressivamente tão maior quanto o do cenário planejado, por exemplo. Contudo, a validade da proposta enquanto produto voltado ao desenvolvimento urbano atrelado à justiça e ao direito à cidade pôde ser observada em outro índice: nesse caso, está previsto um número bem menor de remoções em relação aos demais cenários. Portanto, justificou-se o desenvolvimento da proposta obtida por meio da metodologia adotada, assim como a temática da precarização do espaço público e a sua relação com elementos naturais como os corpos hídricos e os parques urbanos revelou-se bastante cara ao recorte espacial definido, dada a relação do histórico de adensamento com a diminuição dos espaços públicos. Além disso, a utilização de métodos quantitativos de análise possibilitou a construção de dados e de uma metodologia que pode ser apropriada pela própria população como meio de participação em processos decisórios. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MAGNOLI, Miranda Martinelli. Projetos de Espaços Livres Urbanos. 1982. Tese (Pós-Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1982. MELLO, Sandra Soares de. Na beira do rio tem uma cidade: urbanidade e valorização dos corpos d’água. 2008. BRASIL, Lei 5788/90. Estatuto da Cidade. Presidente da República em 10 de julho de 2001. LAMAS, José Manuel Ressano Garcia. Morfologia urbana e desenho da cidade (3. ed.). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004. META BERGHAUSER PONT ; PER HAUPT. Spacematrix : space, density, and Urban Form. Rotterdam: Nai, 2010.
Título do Evento
Geodesign South America 2023
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais do Geodesign South America: talks about transformations - urban waters
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

VIEIRA, Milena Verçosa. A MODELAGEM DA INFORMAÇÃO A FAVOR DA AMPLIAÇÃO DOS ESPAÇOS DE CONVÍVIO: UM ESTUDO DE CASO NO PARQUE RACHEL DE QUEIROZ.. In: Anais do Geodesign South America: talks about transformations - urban waters. Anais...Fortaleza (CE) Departamento de Arquitetura, Urbanismo e Design da Universidade Federal do Ceará, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/geodesign-south-america/752884-A-MODELAGEM-DA-INFORMACAO-A-FAVOR-DA-AMPLIACAO-DOS-ESPACOS-DE-CONVIVIO--UM-ESTUDO-DE-CASO-NO-PARQUE-RACHEL-DE-QUE. Acesso em: 03/12/2024

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