MULHERES NA DOCÊNCIA EM JORNALISMO: O QUE DIZEM AS INVESTIGAÇÕES CIENTÍFICAS NO BRASIL

Publicado em 02/05/2024 - ISBN: 978-65-272-0414-5

Título do Trabalho
MULHERES NA DOCÊNCIA EM JORNALISMO: O QUE DIZEM AS INVESTIGAÇÕES CIENTÍFICAS NO BRASIL
Autores
  • Janaina Lopes Amorim
  • Rosaly de Seixas Brito
  • thaisa cristina bueno
Modalidade
Resumo Expandido
Área temática
GT 5 - Comunicação, política, colonialidades e insurgências
Data de Publicação
02/05/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/epca2023/754152-mulheres-na-docencia-em-jornalismo--o-que-dizem-as-investigacoes-cientificas-no-brasil
ISBN
978-65-272-0414-5
Palavras-Chave
Mulheres, Interseccionalidades, Ensino Superior, Jornalismo.
Resumo
Resumo: O objetivo deste estudo é traçar um panorama das publicações científicas no Brasil sobre as mulheres que atuam na docência nos cursos de Jornalismo, identificando as metodologias, as abordagens e a presença de análises de intersecções sociais, como gênero e raça.O recorte temporal foi de 2009 a 2023. Isso porque corresponde às pesquisas de gênero e comunicação que ganharam fôlego motivadas pela ampliação da análise de gênero enquanto categoria e dos espaços de desenvolvimento nas pesquisas desta área somente nas últimas décadas (TAVARES, MASSUCHIN, SOUSA, SILVA, 2021). O levantamento incluiu a plataforma da Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES), Scielo e Google Acadêmico, utilizando como filtros três conjuntos de palavras-chaves "Docência; Jornalismo; Gênero” e “Docência; Mulheres; Jornalismo"; "Mulheres, Ensino Superior, Jornalismo". Entender as relações de gênero e raça no ambiente acadêmico é importante porque são espaços de desenvolvimento político e social (HALL, 2003) e, no caso do jornalismo, é onde são formados profissionais que desempenham um papel fundamental para funcionamento da democracia, já que a informação qualificada é imprescindível para que os cidadão exerçam plenamente seu direito de participação (SILVA; BASTOS; MIANI; SILVA; 2020). Adotamos neste estudo adotamos a concepção de gênero como sistema de relações sociais construído culturalmente (SCOTT, 1995; BUTLER, 2003; LOURO, 1997), instituindo normas e valores que direcionam as práticas humanas. Por sua vez, entendemos raça como uma construção que passou a ser usada no período colonial para se referir às diferenças fenotípicas entre conquistadores e conquistados. Essa construção deu impulso às relações de dominação e opressão, já que a essas identidades, “foram associadas às hierarquias, lugares e papéis sociais correspondentes, com constitutivas delas” (QUIJANO, 2005, p. 107), destinando a muitos grupos uma situação de inferioridade. Associação que se perpetua até hoje. Os marcadores de gênero e raça são inseparáveis, estão entrelaçados e interagem, atravessam e marcam as relações sociais, conforme o conceito de interseccionalidade, formulado por Patrícia Hill Collins (2020). Entre os apontamentos deste estudo estão a escassez em investigações que tratem de mulheres que atuam na docência nos cursos de Jornalismo no Brasil e a ausência de pesquisas que tratem o tema sob uma perspectiva interseccional. REFERÊNCIAS BUTLER, Judith. Problemas de Gênero. Feminismo e Subversão da Identidade.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. COLLINS, Patricia Hill. Interseccionalidade. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2020. HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte. Editora UFMG, 2003. LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação. Uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis, RJ. Vozes, 1997. MASSUCHIN; Michele Goulart , TAVARES, Camilla Quesada, SILVA, Gabriela Almeida . O que a produção científica tem a nos dizer? Avanços, lacunas e novas perspectivas para as pesquisas sobre Jornalismo e Gênero. Revista Pauta Geral-Estudos em Jornalismo, Ponta Grossa.v.7.e2014907, p.1-20, 2020. QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: QUIJANO, Anibal. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais, perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 117-142. SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade.Porto Alegre, vol. 20, no 2, jul./dez. 1995, pp. 71-99. SILVA, Denise Teresinha; BASTOS, Pablo Nabarrete; MIANI, Rozinaldo Antonio; SILVA, Suelen de Aguiar (orgs). Comunicação para a Cidadania: 30 anos em luta e construção coletiva. São Paulo: Intercom e Gênio Editorial, 2021.
Título do Evento
VI Encontro de Pesquisa em Comunicação na Amazônia
Cidade do Evento
Belém
Título dos Anais do Evento
Anais do VI Encontro de Pesquisa em Comunicação na Amazônia
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

AMORIM, Janaina Lopes; BRITO, Rosaly de Seixas; BUENO, thaisa cristina. MULHERES NA DOCÊNCIA EM JORNALISMO: O QUE DIZEM AS INVESTIGAÇÕES CIENTÍFICAS NO BRASIL.. In: Anais do VI Encontro de Pesquisa em Comunicação na Amazônia. Anais...Belém(PA) PPGCOM UFPA, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/epca2023/754152-MULHERES-NA-DOCENCIA-EM-JORNALISMO--O-QUE-DIZEM-AS-INVESTIGACOES-CIENTIFICAS-NO-BRASIL. Acesso em: 27/07/2024

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