OS PADRÕES ESTÉTICOS FEMININOS DO BALÉ CLÁSSICO E OS SEUS IMPACTOS SOB AS BAILARINAS

Giovanna Silvestre Macedo

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Resumo

Título do Trabalho

OS PADRÕES ESTÉTICOS FEMININOS DO BALÉ CLÁSSICO E OS SEUS IMPACTOS SOB AS BAILARINAS

Autores

Giovanna Silvestre Macedo

Modalidade

Apresentação oral

Área temática

Artes da Cena e seus Modo(s) de fazer e Maneira(s) de existir

Data de Publicação

17/01/2025

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/epa-ufu-encontro-de-pesquisas-em-andamento-2024-478671/958687-os-padroes-esteticos-femininos-do-bale-classico-e-os-seus-impactos-sob-as-bailarinas

ISBN

978-65-272-1124-2

Palavras-Chave

padrões estéticos, balé clássico, dança, corpo

Resumo

Os padrões de beleza no balé clássico têm sido historicamente rígidos e muitas vezes excludentes. A busca por uma estética idealizada—caracterizada por corpo magro, flexibilidade extrema, pernas longas e uma postura graciosa—tem dominado o cenário por séculos, limitando assim a inclusão e a diversidade no campo. A pressão para atender a esses critérios pode impactar a saúde mental e física das bailarinas. A busca incessante por um corpo que se encaixe nesse molde pode resultar em distúrbios alimentares e outros problemas relacionados à saúde. Além disso, o foco em um tipo específico de corpo pode desencorajar bailarinas de diferentes etnias, tamanhos e formas de se dedicarem à prática do balé. A sensação de que não se pode alcançar o ideal estético pode ser desanimadora e até mesmo excluir talentos promissores que não se encaixam nos critérios tradicionais. Jussara Belchior (2020) em seu texto “Quem é gorda?” relata o quanto ouvia com frequência durante suas práticas como bailarina que deveria ser magra para conseguir dançar, e o quanto ainda achando contraditório, acreditou por muito tempo que dançar sendo gorda era errado. Em um campo que se orgulha de sua expressão artística e individualidade, a falta de diversidade é um paradoxo desconcertante. Diante disso, essa pesquisa é um manifesto por um balé mais inclusivo e diversificado que desafie os padrões estéticos antiquados e instaure um ambiente onde todos os bailarinos possam se sentir valorizados e respeitados com todas as multiplicidades de seus corpos e aparências. O reconhecimento e a celebração da diversidade, juntamente com uma abordagem mais saudável e inclusiva, são passos essenciais para garantir que o balé clássico continue a evoluir como uma forma de arte que não apenas exalta a técnica e a graça, mas também promove o bem-estar e a equidade entre todos os seus praticantes. REFERÊNCIAS BELCHIOR, Jussara. Quem é gorda? Anais do IX Seminário de Pesquisa em Artes Cênicas: Produção de conhecimento e relações de poder: e a arte com isso? Florianópolis, Santa Catarina, 2020, p. 57-62.

Título do Evento: EPA - Encontro de Pesquisas em Andamento 2024
Cidade do Evento: Uberlândia
Título dos Anais do Evento: Anais do Encontro de Pesquisas em Andamento (EPA) do Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas (PPGAC - UFU)
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

MACEDO, Giovanna Silvestre. OS PADRÕES ESTÉTICOS FEMININOS DO BALÉ CLÁSSICO E OS SEUS IMPACTOS SOB AS BAILARINAS.. In: Anais do Encontro de Pesquisas em Andamento (EPA) do Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas (PPGAC - UFU). Anais...Uberlândia(MG) UFU, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/epa-ufu-encontro-de-pesquisas-em-andamento-2024-478671/958687-OS-PADROES-ESTETICOS-FEMININOS-DO-BALE-CLASSICO-E-OS-SEUS-IMPACTOS-SOB-AS-BAILARINAS. Acesso em: 07/11/2025