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Apresentação

O Encontro de Extensão e Cultura do IFPB (ENEX), evento acadêmico organizado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEXC) do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), chegou a sua 6ª edição, a despeito de todas as adversidades que vivenciamos nos últimos tempos e todas as dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19. O lema resistir e esperançar, desse modo, caiu como uma luva, pois a própria realização do ENEX foi um ato de resistência e de esperança.

Além disso, em 2021, celebramos o centenário de Paulo Freire, o grande patrono da educação, quem nos ensinou que

É preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar; porque tem gente que tem esperança do verbo esperar. E esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar adiante, esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo”.

O ENEX 2021 foi, portanto, uma menção honrosa ao legado do mestre, à sua grande contribuição para a educação como prática transformadora. Mais que nunca é preciso esperançar com Paulo Freire, mostrar o quanto está vivo entre nós que acreditamos e defendemos a educação como prática da liberdade.

Uma educação libertadora, que busca desenvolver a autonomia dos sujeitos, é um princípio basilar da ação extensionista. Aprendemos com Paulo Freire que o processo educativo não se restringe à escolarização e que a construção de conhecimento se dá de forma compartilhada, em uma via de mão dupla entre os saberes acadêmicos e os saberes populares, adquiridos na práxis cotidiana e nas vivências. Nessa perspectiva, consideramos a participação social como um dos principais instrumentos metodológicos emancipatórios da ação educativa. Os princípios da Educação Popular guiam o nosso fazer extensionista e cultural junto aos diversos setores da sociedade.

E se vivemos numa sociedade plural, fortemente marcada pelas diferenças, é necessário lançar luz sobre essas diferenças, que são constantemente ameaçadas. É urgente reivindicar que elas se manifestem e sejam respeitadas, a fim de suplantar qualquer tentativa de segregação e apagamento. A fim de contribuir para a superação das desigualdades que existem nas relações étnico-raciais, de gênero e orientação sexual, e para a inclusão participativa das pessoas com deficiência.

Historicamente vemos um processo de exclusão social, que não garante de fato a todas as pessoas os mesmos direitos. A escola deve ter como prática cotidiana, então, a reflexão sobre as causas geradoras de tais exclusões em nosso modelo de sociedade e o desenvolvimento de ações que visem à eliminação dos abismos socioculturais, que são partes constituintes da sociedade brasileira, desde a sua invenção, em 1500, com a invasão europeia.

Ao longo de nossa história, gestos de resistência têm sido vociferados por lideranças e movimentos sociais. Ao defenderem a existência de outras narrativas, esses sujeitos históricos reivindicam por uma História reveladora das omissões e inverdades do discurso hegemônico, que incorporou os mitos do bom colonizador europeu, da democracia racial e da nação inclusiva em questões de acesso às políticas públicas e às arenas de decisão.

ENEX 2021 – Extensão para as diferenças: resistir e esperançar é mais um desses gestos de vociferação. É um espaço para o compartilhamento de experiências que buscam: contribuir para a eliminação dos abismos sociais, evidenciados ainda mais pela pandemia da Covid-19; apregoar a importância do investimento em políticas públicas que combatam as desigualdades e que assegurem ações educativas de impacto social, econômico e cultural nos diversos territórios; defender as ações exitosas de reparação histórica, cultural e de justiça social, construídas de forma democrática e participativa, tal como sugere o célebre lema “Nada sobre nós, sem nós”;  reconhecer os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) como instituições promotoras de transformação nas pessoas, ao propor uma educação profissional, tecnológica e humanística, em conexão com o mundo do trabalho e com os espaços da vida social, vislumbrando uma sociedade inclusiva, justa, sustentável e democrática.

Mais do que um evento acadêmico, o ENEX foi uma festa, um espaço para celebrarmos e aglutinarmos a nossa produção extensionista e cultural dos últimos dois anos, no contexto de uma educação pública, gratuita, laica, inclusiva, de qualidade e socialmente referenciada.

O evento contou com a participação efetiva de extensionistas, agentes culturais, atores/atrizes sociais e da comunidade acadêmica. Foi composto por uma grande mostra de extensão e cultura, que contemplou apresentações de trabalhos nas seguintes modalidades: redes de conversa, mostra tecnológica social, mostra artístico-cultural, oficinas com temáticas da extensão e cultura, mesas redondas, feira de economia solidária e criativa e o festival de intérpretes e canções (FESTIN).

Convidamos a todos, todas e todes a resistir, refletir e agir em torno do fortalecimento do modelo de educação profissional e tecnológica assentado na educação e extensão populares e no reconhecimento e valorização da diversidade de expressões culturais das comunidades.

Boa leitura!




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