PANCREATITE AGUDA GRAVE EM UNIDADE DE EMERGÊNCIA E A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO PRECOCE: UM RELATO DE CASO

Publicado em 04/02/2025 - ISBN: 978-65-6036-701-2

DOI
10.29327/congresso-internacional-saude-bem-estar.1060682  
Título do Trabalho
PANCREATITE AGUDA GRAVE EM UNIDADE DE EMERGÊNCIA E A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO PRECOCE: UM RELATO DE CASO
Autores
  • Vanêssa Araújo Jacobina Brito
  • Matheus Jacobina Brito Passos
  • Alcides Duarte De Almeida Neto
Modalidade
Resumo Simples
Área temática
Temas livres em medicina
Data de Publicação
04/02/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/congresso-internacional-saude-bem-estar/1060682-pancreatite-aguda-grave-em-unidade-de-emergencia-e-a-importancia-do-tratamento-precoce--um--relato-de-caso
ISBN
978-65-6036-701-2
Palavras-Chave
Pancreatite aguda grave; Dor abdominal; Amilase elevada.
Resumo
Introdução: A pancreatite aguda (PA) é uma patologia inflamatória do parênquima pancreático, de natureza química, cuja etiologia mais comum é a litíase biliar (70%), seguida de etilismo agudo. Causas menos comuns incluem reações medicamentosas, malignidades pancreáticas sólidas e císticas, hipertrigliceridemia e pós colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE). Pode haver lesão local, acometimento de tecidos peripancreáticos e/ou falência de múltiplos órgãos, dependendo da gravidade. Tem incidência anual variando de 4,9 a 35 por 100.000 habitantes, sendo que a forma grave da doença acomete apenas 20% dos pacientes e tem taxa de mortalidade que pode atingir 30%. Dois dos seguintes critérios são necessários para confirmar o diagnóstico de PA: dor epigástrica aguda e persistente; elevação da lipase ou amilase para três vezes ou mais que o limite superior da normalidade; e achados característicos de pancreatite aguda em exames de imagem :tomografia computadorizada com contraste (TC), ressonância magnética ou ultrassonografia abdominal. A TC deve ser solicitada após 48-72 horas, em todos pacientes com pancreatite aguda grave para avaliar pancreatite necrosante e complicações, como coleções e pseudocistos. Objetivo: Relatar o caso de um paciente sem comorbidades atendido em uma unidade de emergência que evoluiu para a forma grave da pancreatite. Metodologia: As informações relatadas foram obtidas da análise de prontuário de um paciente com pancreatite aguda grave atendido em uma unidade de pronto-atendimento além de uma revisão literária de dados da Scielo e Pubmed. Resultados e Discussão: Paciente de 45 anos, previamente hígido, é atendido com história de dor epigástrica há 3 dias, associada a vômitos e 1 episódio de fezes enegrecidas, com piora há 4 horas. Ao exame físico: taquidispneico, taquicárdico, hipotenso, sudoreico, desidratado. Abdome doloroso difusamente, com reação de defesa em epigástrio. Foi submetido ‘a estabilização hemodinâmica e realizou exames que evidenciaram leucocitose com desvio à esquerda, hiperbilirrubinemia às custas da fração direta, amilase elevada (2315U/L), acidose respiratória e metabólica, elevação da creatinina e lactato.TC de abdome mostrou colelitíase e microcálculos no ducto cístico. Raio-X de tórax com derrame pleural, cardiomegalia e congestão pulmonar. Permaneceu em unidade de tratamento intensivo onde foi submetido a jejum, passagem de sonda nasoenteral, uso de analgésicos, drogas vasoativas, antibioticoterapia e correção dos distúrbios eletrolíticos e metabólicos. Pelo Score de Marshall Modificado foi caracterizado falência de órgãos e pela Classificação de Atlanta a pancreatite aguda foi classificada como grave. Sabe-se que, apenas 20% dos pacientes têm pancreatite aguda moderada ou grave, com complicações locais ou sistêmicas ou falência de órgãos e que a mortalidade entre os indivíduos com PA grave pode atingir 30%. No caso descrito, a mortalidade estimada pelo score de APACHE II foi de 42,4%. Porém, o paciente teve melhora clínica, laboratorial, foi submetido a colecistectomia (tratamento de escolha da pancreatite biliar) e teve seu quadro resolvido. Conclusão: Este relato de caso enfatizou a importância de se estabelecer o diagnóstico de pancreatite aguda o mais precocemente possível e de manejar suas complicações, com o objetivo de diminuir os índices de mortalidade desta afecção e reestabelecer a qualidade de vida dos pacientes acometidos com esta patologia.
Título do Evento
Congresso Internacional de Saúde e Bem-Estar: Conexões para o futuro
Título dos Anais do Evento
Anais do I Congresso Internacional de Saúde e Bem-Estar: conexões para o futuro : volume I
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

BRITO, Vanêssa Araújo Jacobina; PASSOS, Matheus Jacobina Brito; NETO, Alcides Duarte De Almeida. PANCREATITE AGUDA GRAVE EM UNIDADE DE EMERGÊNCIA E A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO PRECOCE: UM RELATO DE CASO.. In: Anais do I Congresso Internacional de Saúde e Bem-Estar: conexões para o futuro : volume I. Anais...Vitória da Conquista(BA) Online, 2025. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/congresso-internacional-saude-bem-estar/1060682-PANCREATITE-AGUDA-GRAVE-EM-UNIDADE-DE-EMERGENCIA-E-A-IMPORTANCIA-DO-TRATAMENTO-PRECOCE--UM--RELATO-DE-CASO. Acesso em: 28/08/2025

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