Título do Trabalho
O CONCEITO DE ANGÚSTIA EM SØREN KIERKEGAARD (1844)
Autores
  • Ivan Pereira Quintana
Modalidade
RESUMO (práticas profissionais ou estudos teóricos)
Área temática
Fenomenologia, pensamento existencial e filosofia: ensaios teóricos
Data de Publicação
02/12/2024
País da Publicação
Portugal | Portugal
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/congresso-internacional-de-psicologia-fenomenologico-existencial/891194-o-conceito-de-angustia-em-soren-kierkegaard-(1844)
ISBN
978-65-272-0873-0
Palavras-Chave
Angústia, Liberdade, Responsabilidade
Resumo
O livro “O Conceito de Angústia”, escrito por Søren Kierkegaard em 1844, explora profundamente o fenômeno psicológico e existencial da angústia através de uma lente filosófica. O objetivo deste resumo é apresentar as principais reflexões e contribuições de Kierkegaard sobre esse tema crucial para a compreensão da condição humana. Kierkegaard inicia sua obra situando a angústia como um sentimento difuso e fundamentalmente humano, que se manifesta diante da liberdade de escolha e da responsabilidade moral. Ele argumenta que a angústia não é simplesmente um medo objetivo, mas um estado de tensão e incerteza que surge quando somos confrontados com a possibilidade de escolher entre opções moralmente significativas. No contexto contemporâneo, as reflexões de Kierkegaard sobre a angústia continuam relevantes, especialmente na psicologia e na filosofia existencial. Em uma era marcada pela ansiedade generalizada e pela busca por sentido, sua abordagem ressoa ao explorar como a liberdade individual e a responsabilidade moral podem gerar angústia. A complexidade da angústia kierkegaardiana também lança luz sobre os dilemas éticos contemporâneos, como a tomada de decisões em um mundo cada vez mais pluralista e interconectado. Utilizando a narrativa bíblica de Adão no Jardim do Éden como ponto de partida, Kierkegaard explora como a angústia influenciou a decisão de Adão de desobedecer a Deus ao comer do fruto proibido, destacando que a falta de clareza moral inicial permitiu a Adão a liberdade de escolher sem pleno entendimento das consequências. Ele critica visões simplistas do pecado e da moralidade, propondo uma análise complexa que integra liberdade, responsabilidade e a busca por autenticidade pessoal. Ao finalizar sua obra, Kierkegaard deixa claro que a angústia não deve ser vista como um mero estado patológico ou negativo, mas como um componente essencial da existência humana. Ele desafia seus leitores a confrontar a angústia não como um obstáculo a ser evitado, mas como um catalisador para o crescimento pessoal e a descoberta do verdadeiro eu. Assim, “O Conceito de Angústia” não apenas oferece uma análise profunda da psicologia humana, mas também um convite para uma reflexão existencial sobre os dilemas morais e as complexidades da liberdade individual.
Título do Evento
Congresso Internacional de Psicologia Fenomenológico-Existencial
Cidade do Evento
Lisboa
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Internacional de Psicologia Fenomenológico-Existencial: Reflexões sobre os fundamentos e a práxis clínica: entre a ciência e a arte do saber-fazer
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

QUINTANA, Ivan Pereira. O CONCEITO DE ANGÚSTIA EM SØREN KIERKEGAARD (1844).. In: Anais do Congresso Internacional de Psicologia Fenomenológico-Existencial: Reflexões sobre os fundamentos e a práxis clínica: entre a ciência e a arte do saber-fazer. Anais...Rio de Janeiro(RJ) Instituto NUCAFE, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/congresso-internacional-de-psicologia-fenomenologico-existencial/891194-O-CONCEITO-DE-ANGUSTIA-EM-SOREN-KIERKEGAARD-(1844). Acesso em: 22/03/2025

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