CONVULÇÃO FEBRIL E HIPERTERMIA RESISTENTE A TERAPIAS ANTIPIRÉTICAS EM ADOLESCENTE ALÉRGICA A AINES: UM RELATO DE CASO.

Publicado em 22/08/2023 - ISBN: 978-85-5722-915-0

Título do Trabalho
CONVULÇÃO FEBRIL E HIPERTERMIA RESISTENTE A TERAPIAS ANTIPIRÉTICAS EM ADOLESCENTE ALÉRGICA A AINES: UM RELATO DE CASO.
Autores
  • JOAO PAULO DA SILVA LEITE
  • Helio Vieira dos Santos Junior
  • Mariana Beatriz Pontes Rangel De Carvalho
  • Neomisia Brenna Galindo De Almeida
  • Ana Paula Fernandes da Silva
Modalidade
Resumo Simples
Área temática
Assistência em urgência e emergência e UTI
Data de Publicação
22/08/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/comuepe23/612934-convulcao-febril-e-hipertermia-resistente-a-terapias-antipireticas-em-adolescente-alergica-a-aines--um-relato-de-
ISBN
978-85-5722-915-0
Palavras-Chave
Febre, Emergências, Hipersensibilidade
Resumo
INTRODUÇÃO: OBJETIVOS: Relatar o caso de uma paciente adolescente admitida em sala vermelha de unidade de pronto atendimento apresentado convulsão febril, não responsiva a farmacoterapia convencional, ressaltando a importância da disponibilidade de métodos físicos de controle de temperatura corporal à disposição imediata da equipe de socorro nas instituições de pronto atendimento. MÉTODOS: As informações relatadas foram obtidas através de prontuário médico, exame físico, dados de triagem realizada pela equipe de enfermagem, entrevista com a genitora da paciente e de revisão de literatura| RELATO: Paciente JBSA, 15 anos, sexo feminino, natural e procedente de Palmeira dos Índios – AL, é admitida em sala vermelha de UPA em quadro pós-ictal, após suposto quadro de convulsão febril, sem febre aferida no domicílio (sic). Durante anamnese, genitora relata um episódio agudo de febre progressiva, de início à 24 horas (D-1) utilizando dipirona monoidratada 500mg, a cada 8 horas, como orientado por médico da unidade básica de saúde, relata ainda que a paciente é alérgica a cetoprofeno e ibuprofeno. Alega uso de glicocorticoide tópico nasal, nega outras medicações. Genitora alega que adolescente não possui vida sexual ativa e nega outras comorbidades, como diabetes e asma; última refeição há 3 horas. Do exame: Paciente desacordada, com reflexos diminuídos, estado geral regular, presença de rubor facial, desidratada 2+/4+, febril (TAX 39,2º), acianótica e anictérica. Aparelho Respiratório apresentando via aérea pérvia, sem achados com FR 17irpm e SatO2 97% em ar ambiente. Cardiovascular: normorrítmico, com bulhas normofonéticas, em dois tempos, sem sopros audíveis, apresentando frequência cardíaca de 102 batimentos por minuto e pressão arterial de 102x65 mmHg, pulsos cheios e simétricos, sem sinais de síndromes compartimentais. O exame neurológico revelou Escala de Coma de Glasgow 11 (3 + 4 + 4 - 0). Não foram identificados sinais de trauma, hemorragias ou fraturas. Paciente submetida a monitorização de parâmetros vitais, administrado fluidos para reidratação e uma grama de dipirona sódica endovenosa imediato para a hipertermia. Reavaliada após sessenta minutos, paciente não apresenta sinal clínico de melhora no quadro de hipertermia, evoluindo com apresentação de sudorese e calafrios com manutenção da temperatura axilar. Como segunda estratégia terapêutica fora iniciado tratamento com corticoide endovenoso (dexametasona) em dose de 10mg, em 50ml de soro fisiológico 0,9%, em infusão contínua. Após trinta minutos, durante a reavaliação, foi notado aparecimento de quadro de desorientação leve e manutenção da temperatura axilar em 39,1º. Diante deste quadro, foi iniciado terapia térmica com compressas de soro fisiológico gelado nas axilas, cervical e na região inguinal da paciente, sendo substituídas a cada trinta minutos. Após 15 minutos do término do segundo ciclo de compressas, notou-se a diminuição da temperatura axilar e oral da paciente para 38.2º, com desaparecimento dos sintomas neurológicos relatados. Após estabilização, foram realizados exames complementares diagnósticos, laboratoriais e de imagem, que serviram para orientar as condutas futuras. CONCLUSÃO: Pôde-se constatar a relevância da disponibilidade de estratégias não-farmacológicas para o controle dos quadros de hipertermia em salas vermelhas, especialmente das unidades de pronto atendimento, a fim de reduzir as taxas de complicações e mortalidade por quadros de hipertermia maligna, por exemplo, otimizando os recursos e multiplicando as possibilidades terapêuticas no tratamento desta emergência.
Título do Evento
IV CONGRESSO MULTIPROFISSIONAL EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DE PERNAMBUCO
Cidade do Evento
Cabo de Santo Agostinho
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Multiprofissional em Urgência e Emergência de Pernambuco
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

LEITE, JOAO PAULO DA SILVA et al.. CONVULÇÃO FEBRIL E HIPERTERMIA RESISTENTE A TERAPIAS ANTIPIRÉTICAS EM ADOLESCENTE ALÉRGICA A AINES: UM RELATO DE CASO... In: Anais do Congresso Multiprofissional em Urgência e Emergência de Pernambuco. Anais...Cabo de Santo Agostinho(PE) Hotel Canariu's de Gaibu, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/COMUEPE23/612934-CONVULCAO-FEBRIL-E-HIPERTERMIA-RESISTENTE-A-TERAPIAS-ANTIPIRETICAS-EM-ADOLESCENTE-ALERGICA-A-AINES--UM-RELATO-DE-. Acesso em: 05/12/2024

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