ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À RECÉM-NASCIDOS COM DOR EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Publicado em 22/08/2023 - ISBN: 978-85-5722-915-0

Título do Trabalho
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À RECÉM-NASCIDOS COM DOR EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Autores
  • Nataly Luzinete Ferreira
  • Amélia Maria da Conceição
  • Daniela Phênix Oliveira Guimarães
  • Liandra Larissa Ferreira Da Silva Silva
  • Maria Eduarda Barbosa Da Silva
  • Maria Eduarda Nery da Silva Pinheiro
  • Maria Karolayny Barbosa Andrade Silva
  • David Filipe de Santana
Modalidade
Resumo Simples
Área temática
Assistência em urgência e emergência e UTI
Data de Publicação
22/08/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/comuepe23/612835-assistencia-de-enfermagem-a-recem-nascidos-com-dor-em-unidade-de-terapia-intensiva-neonatal--uma-revisao-integrat
ISBN
978-85-5722-915-0
Palavras-Chave
Enfermagem Neonatal, Dor, Unidades de Terapia Intensiva Neonatal.
Resumo
INTRODUÇÃO A prematuridade é um fator que eleva as taxas de morte no período neonatal, originando agravos de difícil mensuração aos recém-nascidos (RN,) no brasil o nascimento de RN’s prematuros em 2021 foi de 12,19% dos nascidos vivos (MS, 2022). O termo prematuridade é definido como o nascimento antes de 37 semanas de gestação e suas consequências são: baixo peso ao nascer, problemas respiratórios, oculares, entre outros (CHAVES et al., 2019). Ao longo da internação do RN na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), a dor é um sintoma contínuo, referente aos quadros clínicos graves e inúmeros procedimentos invasivos. Um RN em UTIN recebe cerca de 130 a 234 manipulações nas 24 horas, sendo bastante dolorosa (NÓBREGA et al., 2018). A dor é uma sensação subjetiva e individual, relacionada a uma lesão tecidual real ou potencial. Quando se aborda o período neonatal, essa avaliação pode ser classificada em dois parâmetros: os comportamentais e os fisiológicos. O primeiro engloba as expressões faciais, a movimentação corporal, o choro; para o segundo, são mudanças no ritmo cardíaco e respiratório, pressão arterial, e saturação de oxigênio (MACIEL et al., 2019). A equipe de enfermagem desempenha papel fundamental no controle da dor e na redução do sofrimento, permanecendo junto dele grande parte do tempo de internação, além de ser diretamente responsável por procedimentos invasivos frequentes em UTIN. Entretanto, é necessário desconstruir o argumento de que o RN não tem capacidade de sentir dor, visto que elementos funcionais e neuroquímicos do sistema nervoso são essenciais para que ocorra a transmissão do impulso doloroso para o córtex cerebral fazendo com que ele sinta dor (NÓBREGA et al., 2018). OBJETIVOS Compreender as ações do enfermeiro na avaliação e no manejo da dor nos RN’s internados em uma UTIN. MÉTODO Trata-se de uma revisão integrativa de literatura através do levantamento nas bases de dados Scielo, LILACS, BVS. Os critérios de inclusão foram artigos disponíveis no idioma português, entre os anos 2018 e 2022 e que abordassem no mínimo 2 descritores selecionados. RESULTADOS No estudo de Carvalho e colaboradores (2021), O processo de avaliação da dor, o choro e expressão facial foram os sinais mais presentes, associados a outros parâmetros como os fisiológicos, não há uma padronização nesta avaliação, para o alívio da dor foi citada tanto as medidas farmacológicas e não farmacológicas como: sucção nutritiva, utilização de glicose, promoção de ambiente confortável e método Canguru. Apesar de não ser o método de escolha mais citado, recursos farmacológicos foram presentes no cotidiano (CARVALHO et al., 2021). Nóbrega e colaboradores (2018), mostraram que a utilização de escalas, não faz parte da rotina, o choro foi o parâmetro mais utilizado para reconhecer a dor, quanto ao uso de medidas não farmacológicas, afirmaram ter conhecimento como também, fazerem uso. As medidas utilizadas foram: mãe-canguru e pacotinho (NÓBREGA et al., 2018). No estudo de Moretto et al, (2019), os profissionais fundamentaram-se em evidências fisiológicas, frequência cardíaca e frequência respiratória para perceberem a presença de dor, e o choro intenso e a expressão facial foram os sinais mais observados. Não utilizam escalas para análise da dor e a maioria desconheciam medidas não farmacológicas (MORETTO et al., 2019). CONCLUSÃO O cuidado de enfermagem torna-se prioritário na atenção ao neonato, buscando uma assistência voltada à humanização por meio de um olhar minucioso, estando sempre alerta às suas necessidades. Faz-se necessário contribuir no seu desenvolvimento e implementação de ações voltadas à assistência. É necessária a sistematização no processo de avaliação e tratamento da dor pela enfermagem, pautada em ações, atitudes da equipe, tendo como base o conhecimento científico, experiência etc, para promover e recuperar a saúde do neonato.
Título do Evento
IV CONGRESSO MULTIPROFISSIONAL EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DE PERNAMBUCO
Cidade do Evento
Cabo de Santo Agostinho
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Multiprofissional em Urgência e Emergência de Pernambuco
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

FERREIRA, Nataly Luzinete et al.. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À RECÉM-NASCIDOS COM DOR EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA.. In: Anais do Congresso Multiprofissional em Urgência e Emergência de Pernambuco. Anais...Cabo de Santo Agostinho(PE) Hotel Canariu's de Gaibu, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/COMUEPE23/612835-ASSISTENCIA-DE-ENFERMAGEM-A-RECEM-NASCIDOS-COM-DOR-EM-UNIDADE-DE-TERAPIA-INTENSIVA-NEONATAL--UMA-REVISAO-INTEGRAT. Acesso em: 20/04/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes