PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS INTERNAÇÕES POR ESQUISTOSSOMOSE NO ESTADO DE RONDÔNIA ENTRE OS ANOS DE 2010 A 2017.

Publicado em 27/01/2023 - ISBN: 978-85-5722-552-7

Título do Trabalho
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS INTERNAÇÕES POR ESQUISTOSSOMOSE NO ESTADO DE RONDÔNIA ENTRE OS ANOS DE 2010 A 2017.
Autores
  • Rafael Vianna Vieira
  • Adriano Mota
  • Mariana Simas Santos De Santana
  • Raquel Bispo Silva
  • LAAC- LIGA ACADÊMICA DE ANATOMIA CLÍNICA
Modalidade
Resumo
Área temática
Geral
Data de Publicação
27/01/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/comaae2022/586357-perfil-epidemiologico-das-internacoes-por-esquistossomose-no-estado-de-rondonia-entre-os-anos-de-2010-a-2017
ISBN
978-85-5722-552-7
Palavras-Chave
Perfil Epidemiológico, Esquistossomose, Rondônia
Resumo
Introdução: A esquistossomose é uma doença relevante, sobretudo no Brasil, transmitida pelo verme platelminto “Schistosoma mansoni” tendo, como hospedeiro intermediário, um molusco de água doce (Biomphalaria). Tal patologia está presente em mais de 78 países, entre os quais 52 sinalizam a importância de campanhas de tratamento de larga escala(1). O parasito platelmíntico chegou ao Brasil por meio do tráfico negreiro durante o período colonial, com seus primeiros registros na região nordeste (2). Porém, os movimentos abolicionistas e as subsequentes crises econômicas provocaram um êxodo de nordestinos, fato esse responsável por propagar a doença e o verme para outras regiões do Brasil, especialmente a região Norte, tornando-a prevalente e, portanto, de extrema relevância para saúde pública brasileira ainda na contemporaneidade (3-5). Metodologia: O estudo possui como objetivo descrever o perfil epidemiológico da morbidade por esquistossomose no estado de Rondônia entre o período de 2010 a 2017. Assim, foi realizado um estudo observacional descritivo, de série temporal, baseado em análise de dados secundários. As informações foram obtidas através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), no qual foram consideradas como variáveis: município, raça, escolaridade, faixa-etária, evolução, sexo e autóctone município de residência. Resultados: No período analisado, houve 319 casos de esquistossomose no estado de Rondônia, sendo os anos de maior valor de morbidade 2010 e 2017, com 68 e 57 casos, respectivamente. Ademais, vale ressaltar que 80,6% dos casos não são de pessoas atendidas no município de residência. Pardos tiveram a maior frequência de morbidade no período analisado, com 51,4% dos casos. O sexo com maior prevalência foi o masculino, com 54,2% dos casos(6). Além disso, 312 tiveram o registro ignorado ou se curaram; apenas 7 evoluíram para um estado de não-cura e 38,6% dos casos tiveram a escolaridade não registrada. A faixa-etária entre 20 a 59 anos concentra 75,2% dos casos. Dentro desta faixa-etária, ainda, os indivíduos entre 20-39 anos concentram 31,3% dos casos, enquanto aqueles com 40-59 anos concentram 43,9% dos casos. Por fim, vale ressaltar que 51,4 % casos foram notificados nos municípuos de Jaru ou Ouro Preto do Oeste. À revelia de concentrarem a maior parte das notificações da doença no estado, os municípios concentram somente 4,9% da população do estado(6). Conclusão: Nesse período, no estado de Rondônia, 80,6% dos registros de esquistossomose não são de pacientes atendidos no município de residência, o que ressalta a importância de medidas de educação em saúde, sobretudo para os pacientes portadores da parasitose em áreas indenes. Além disso, a faixa etária mais acometida se relaciona com a população economicamente ativa entre 20 a 59 anos, majoritariamente composta pelo sexo masculino, bem como, 38,6% dos pacientes não tiveram a escolaridade registrada, sendo um empecilho no processamento da informação(6). Mediante esse cenário, portanto, entender o panorama e as peculiaridades da esquistossomose no estado de Rondônia, é fundamental não só para possibilitar melhor vigilância e monitoramento, mas também para gerenciar ações em saúde capazes de mitigar a progressão dessa enfermidade.
Título do Evento
III Congresso Médico Acadêmico Albert Einstein
Cidade do Evento
São Paulo
Título dos Anais do Evento
Anais do Terceiro Congresso Médico Acadêmico Albert Einstein
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

VIEIRA, Rafael Vianna et al.. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS INTERNAÇÕES POR ESQUISTOSSOMOSE NO ESTADO DE RONDÔNIA ENTRE OS ANOS DE 2010 A 2017... In: Anais do Terceiro Congresso Médico Acadêmico Albert Einstein. Anais...São Paulo(SP) FICSAE - Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/comaae2022/586357-PERFIL-EPIDEMIOLOGICO-DAS-INTERNACOES-POR-ESQUISTOSSOMOSE-NO-ESTADO-DE-RONDONIA-ENTRE-OS-ANOS-DE-2010-A-2017. Acesso em: 01/06/2025

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