A HIPÓTESE PENSAR PARA FALAR NA INTERLÍNGUA: ESTUDO DE CASO DA EXPRESSÃO DO MOVIMENTO EM PORTUGUÊS L2/INGLÊS L1 E VICE-VERSA

Publicado em 30/01/2020 - ISBN: 978-85-5722-400-1

Título do Trabalho
A HIPÓTESE PENSAR PARA FALAR NA INTERLÍNGUA: ESTUDO DE CASO DA EXPRESSÃO DO MOVIMENTO EM PORTUGUÊS L2/INGLÊS L1 E VICE-VERSA
Autores
  • Aparecida de Araújo Oliveira
Modalidade
COMUNICAÇÃO ORAL INDIVIDUAL
Área temática
Linguística e Cognição
Data de Publicação
30/01/2020
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/clingcog/174633-a-hipotese-pensar-para-falar-na-interlingua--estudo-de-caso-da-expressao-do-movimento-em-portugues-l2ingles-l1-e
ISBN
978-85-5722-400-1
Palavras-Chave
hipótese pensar para falar, movimento, português, inglês
Resumo
Aplicamos a Hipótese Falar para Pensar (D. Slobin) à aquisição de L2, com o foco na expressão do movimento intransitivo. Cada língua dispõe de recursos específicos que determinam a maior saliência na fala de certos componentes das cenas. Ao se adquirir L2, é preciso adequar o discurso ao pensar para falar do novo idioma. Certos componentes conceituais são de difícil reformulação para expressão, porque pertencem apenas ao discurso. Pretende-se analisar padrões linguísticos em narrativas Frog Story, em português e inglês (L2), de falantes nativos de inglês e português L1 respectivamente. Para L. Talmy, esses dois idiomas diferem quanto à lexicalização dos componentes semânticos do movimento: o português é uma língua de moldura verbal. Os radicais de seus verbos de movimento majoritariamente expressam o componente TRAJETO, enquanto a MANEIRA como o movimento ocorre é expressa em oração separada. Já o inglês é uma língua de moldura de satélite, porque o TRAJETO do movimento é lexicalizado em partículas ou em sintagmas preposicionados. O inglês apresenta inúmeros verbos codificando a MANEIRA do movimento, que, ao final, farão falta ao aprendiz brasileiro. Nesse aspecto, comparada com a narrativa do falante nativo de inglês, a narrativa inglês L2 contém apenas verbos muito comuns de MANEIRA do movimento, e nenhum verbo menos frequente, como chase, encontrado na narrativa do falante nativo. O inglês L1 também tende a codificar o trajeto em construções complexas, no mesmo predicado, e oferecer descrições mais dinâmicas das cenas, fato pouco observado no inglês L2. Por outro lado, o aprendiz de português L2 não emprega construções de gerúndio para descrever a MANEIRA, como é comum em português. Em ambos os casos, é importante adaptar-se ao modelo de lexicalização do novo idioma para produzir um discurso mais rico e menos estrangeiro.
Título do Evento
IX Conferência Linguística e Cognição: Diálogos Imprescindíveis
Cidade do Evento
Belo Horizonte
Título dos Anais do Evento
IX Conferência linguística e cognição: diálogos imprescindíveis
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

OLIVEIRA, Aparecida de Araújo. A HIPÓTESE PENSAR PARA FALAR NA INTERLÍNGUA: ESTUDO DE CASO DA EXPRESSÃO DO MOVIMENTO EM PORTUGUÊS L2/INGLÊS L1 E VICE-VERSA.. In: IX Conferência linguística e cognição: diálogos imprescindíveis. Anais...Belo Horizonte(MG) PUC Minas, 2020. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/CLingCog/174633-A-HIPOTESE-PENSAR-PARA-FALAR-NA-INTERLINGUA--ESTUDO-DE-CASO-DA-EXPRESSAO-DO-MOVIMENTO-EM-PORTUGUES-L2INGLES-L1-E. Acesso em: 02/07/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes