ÁREAS PROTEGIDAS COMO ESCUDOS CONTRA O DESMATAMENTO NA MICRORREGIÃO DE PARAUAPEBAS, ESTADO DO PARÁ.

Publicado em 17/01/2024 - ISBN: 978-65-272-0111-3

Título do Trabalho
ÁREAS PROTEGIDAS COMO ESCUDOS CONTRA O DESMATAMENTO NA MICRORREGIÃO DE PARAUAPEBAS, ESTADO DO PARÁ.
Autores
  • Márcia de Almeida
  • Cláudio Farias de Almeida Junior
  • Tatiane Farias de Almeida
Modalidade
Resumo
Área temática
Proteção dos territórios - Manejo integrado e adaptativo do fogo. - Fortalecimento da gestão e proteção. - Promoção de inteligência em ações de fiscalização e proteção.
Data de Publicação
17/01/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/cgbio/730139-areas-protegidas-como-escudos-contra-o-desmatamento-na-microrregiao-de-parauapebas-estado-do-para
ISBN
978-65-272-0111-3
Palavras-Chave
pastagem, terras indígenas, unidade de conservação.
Resumo
Entre os anos de 2020 e 2022, a região da Amazônia Legal testemunhou um acentuado aumento nas taxas de desmatamento, revelados nas mudanças de uso e cobertura do solo. Nesse contexto, o estado do Pará manteve-se como líder entre as unidades federativas mais afetadas pela perda de cobertura florestal, registrando uma redução de aproximadamente 4.162,00 km² no último ano. É relevante destacar que 24,8% desse total correspondem a Áreas Protegidas. Diante disso, esta pesquisa tem por objetivo analisar a importância das Unidades de Conservação Federais e de Terras Indígenas frente ao desmatamento na microrregião de Parauapebas, identificando os principais locais afetados, a fim de fornecer insights para fortalecimento das políticas de conservação ambiental. As informações sobre o uso e a cobertura do solo foram obtidas a partir do Projeto MapBiomas, coleção 08, abrangendo os mapeamentos realizados nos anos de 1985 a 2022. Na elaboração dos mapas, foi empregado o software de geoprocessamento QGIS 3.16. Para a medição das áreas das diferentes classes, utilizou-se o plugin r.report do GRASS. Com base nos resultados, evidenciou-se que ao longo de um período de 37 anos, houve uma diminuição de 2% na extensão das formações florestais nas Áreas Protegidas, enquanto as áreas externas sofreram uma redução significativamente maior, chegando a 78%. Tendo em vista as extensões contíguas às Áreas Protegidas, observou-se um aumento significativo nas atividades de mineração, na expansão desordenada das áreas urbanas e, sobretudo, no aumento da área destinada à pastagem, a qual agora corresponde a 48% da cobertura do solo. A discrepância nos padrões de desmatamento entre as Áreas Protegidas e as regiões circundantes acentua o papel primordial desempenhado por esses ambientes protegidos na preservação das florestas. Eles desempenham uma função essencial na preservação dos recursos naturais e da biodiversidade, inibindo a expansão descontrolada das áreas de pastagem.
Título do Evento
CGBio - Congresso de Gestão do Conhecimento e Sociobiodiversidade das Áreas Protegidas de Carajás
Cidade do Evento
Parauapebas
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso de Gestão do Conhecimento e Sociobiodiversidade das Áreas Protegidas de Carajás – CGBio
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

ALMEIDA, Márcia de; JUNIOR, Cláudio Farias de Almeida; ALMEIDA, Tatiane Farias de. ÁREAS PROTEGIDAS COMO ESCUDOS CONTRA O DESMATAMENTO NA MICRORREGIÃO DE PARAUAPEBAS, ESTADO DO PARÁ... In: Anais do Congresso de Gestão do Conhecimento e Sociobiodiversidade das Áreas Protegidas de Carajás – CGBio. Anais...Parauapebas(PA) ICMBio, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/cgbio/730139-AREAS-PROTEGIDAS-COMO-ESCUDOS-CONTRA-O-DESMATAMENTO-NA-MICRORREGIAO-DE-PARAUAPEBAS-ESTADO-DO-PARA. Acesso em: 08/06/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes