ANÁLISE DOS FATORES FACILITADORES E DIFICULTADORES DO USO DA TELESSAÚDE POR MÉDICOS PRECEPTORES E RESIDENTES DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL

Publicado em 22/05/2019 - ISBN: 978-85-5722-215-1

DOI
10.29327/cbtms9.144114  
Título do Trabalho
ANÁLISE DOS FATORES FACILITADORES E DIFICULTADORES DO USO DA TELESSAÚDE POR MÉDICOS PRECEPTORES E RESIDENTES DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL
Autores
  • Daniel de Carvalho Ferreira
  • Sandro Rogerio Rodrigues Batista
  • THAIS ALESSA LEITE
  • LUISA PORTUGAL MARQUES
  • VItoria Vasconcelos de Lara Resende
Modalidade
Trabalho original
Área temática
TICs na Educação Médica e das Profissões da Saúde
Data de Publicação
22/05/2019
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/cbtms9/144114-analise-dos-fatores-facilitadores-e-dificultadores-do-uso-da-telessaude-por-medicos-preceptores-e-residentes-da-a
ISBN
978-85-5722-215-1
Palavras-Chave
Tecnologia da Informação, Telessaúde, Ensino médico
Resumo
Em um contexto mundial, as Tecnologias da Informação e Comunicação em Saúde (TICs) vem ganhando crescente espaço em discussões e produções científicas, pois com novas aplicações surge a necessidade de um melhor entendimento de suas potencialidades. A formação médica tem papel importante no fortalecimento do uso das TICS através da apresentação, discussão e treinamento em ferramentas disponíveis. O objeto de estudo desse trabalho é entender os fatores facilitadores e dificultadores do uso da Telessaúde pelos médicos preceptores e residentes do Programa de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade (PRMMFC) da Secretaria de Saúde do DF. Nesse intuito foi aplicado um questionário virtual baseado em escala Likert, que buscavam abordar utilização de ferramentas que envolvem TICs e utilização da ferramenta Telessaúde-RS, bem como, a avaliação da implementação de um núcleo no DF, etc. Foram elegíveis à pesquisa todos os participantes do PRMMFC, incluindo residentes e preceptores, e foram excluídos participantes afastados ou em situação de impedimento. A amostra foi composta por 31 pessoas, distribuídas de maneira equilibrada entre R1s, R2s e preceptores. Vale ressaltar que não se obteve adesão total do PRMMFC. Os pesquisados, em sua maioria - 90,3%, relataram procurar auxílio “mais de 3 vezes diárias” em sua rotina, e 78,4% procura auxílio via meios eletrônicos. Os mais utilizados são “Sites na internet”, “Aplicativos celulares” e “Protocolos em meios digitais”. A opção “Teleconsultoria” não foi escolhida. O grupo mostrou conhecer parcialmente o Telessaúde-RS, podendo indicar a falta de informações básicas sobre o funcionamento e como buscar esse apoio. Questionados quanto à necessidade de implementação de um Núcleo de Telessaúde no DF, 87,1% dos pesquisados julgam ser pelo menos “importante”. Mantendo o mesmo percentual, 87,1% do grupo afirma que um núcleo próprio ao DF influenciaria “muito” a “moderadamente” suas práticas clínicas diárias e 84% da amostra alega que um núcleo no DF aumentaria “muito” a “moderadamente” as chances de uso da ferramenta. No tocante aos fatores que poderiam dificultar ou facilitar o uso do Telessaúde, por semelhança, foi possível a criação das mesmas 6 categorias. Para os fatores dificultadores criou-se 8 categorias e para os fatores facilitadores criou-se 12 categorias. Percebe-se que para os fatores dificultadores, a categoria “Fatores operacionais” se destaca em primeiro lugar com 40,8% das respostas citadas, sobressaltando-se as subcategorias de “barreira de acesso” e “demora na resposta”. Já para os facilitadores A categoria com maior número de respostas foi “Fatores operacionais”, onde as subcategorias mais citadas foram “acesso fácil” (21%) e “rapidez na resposta” (17,5%). Apesar de os pesquisados utilizarem com frequência a tecnologia em sua prática clínica, houve uma tendência ao não uso de ferramentas relacionadas ao Telessaúde e ao desconhecimento de suas potencialidades. Embora não busquem Núcleos de Telessaúde como forma de auxílio à prática clínica, a maior parte dos entrevistados reconhece que a implementação de um NT próprio ao DF poderia aumentar as chances de uso da ferramenta e que isso poderia interferir positivamente em sua prática clínica diária. Na pesquisa foram citados diversos fatores facilitadores e dificultadores relacionados à usablidade da Telessaúde, totalizando 106 respostas que foram categorizadas e descritas. Notoriamente questões operacionais relacionadas à dificuldades como barreiras de acesso e o tempo necessário para obtenção da resposta da teleconsultoria, foram apontados como os fatores que mais poderiam prejudicar seu uso. Apesar de buscarem pouco o serviço de Teleconsultorias, os pesquisados reconhecem que seria importante incorporar esta prática em suas rotinas clínicas.
Título do Evento
9º Congresso Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde - 9º CBTms
Cidade do Evento
São Paulo
Título dos Anais do Evento
Anais do 9º Congresso Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde - CBTms
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

FERREIRA, Daniel de Carvalho et al.. ANÁLISE DOS FATORES FACILITADORES E DIFICULTADORES DO USO DA TELESSAÚDE POR MÉDICOS PRECEPTORES E RESIDENTES DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL.. In: Anais do 9º Congresso Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde - CBTms. Anais...São Paulo(SP) Transamerica Expo Center, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/cbtms9/144114-ANALISE-DOS-FATORES-FACILITADORES-E-DIFICULTADORES-DO-USO-DA-TELESSAUDE-POR-MEDICOS-PRECEPTORES-E-RESIDENTES-DA-A. Acesso em: 07/06/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes