ETOSSUXIMIDA, VALPROATO DE SÓDIO E LAMOTRIGINA NO TRATAMENTO EM MONOTERAPIA DE EPILEPSIA DE AUSÊNCIA DA INFÂNCIA (EAI): UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA

LUAN DAHER FERNANDES; Letícia Cavalcante Gondim; Elinton Nascimento Castelo; Willian Hideo Miashiro Yamada; ARLISSON MACEDO RODRIGUES

Título do Trabalho

Autores

LUAN DAHER FERNANDES
Letícia Cavalcante Gondim
Elinton Nascimento Castelo
Willian Hideo Miashiro Yamada
ARLISSON MACEDO RODRIGUES

Modalidade

Resumo simples

Área temática

4. NEUROLOGIA

Data de Publicação

14/01/2025

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/cao-do-hospital-ophir-loyola-446132/984864-etossuximida-valproato-de-sodio-e-lamotrigina-no-tratamento-em-monoterapia-de-epilepsia-de-ausencia-da-infancia-

ISBN

978-65-272-1086-3

Palavras-Chave

Terapêutica, Epilepsia tipo ausência, Anticonvulsivantes

Resumo

Introdução: A Epilepsia de Ausência da Infância (EAI) é uma epilepsia generalizada idiopática, predominantemente genética, que afeta crianças e adolescentes, com sintomas como perda de consciência. O tratamento envolve fármacos com diferentes mecanismos de ação, como Etossuximida, Valproato e Lamotrigina. Objetivo: comparar as drogas Etossuximida, Valproato e Lamotrigina em monoterapia para o tratamento da EAI. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática de literatura, composta com artigos da base de dados MEDLINE/PUBMED® publicados entre 2013-2024, incluindo-se revisões sistemáticas e ensaios clínicos randomizados. Utilizando-se a seguinte estratégia de busca: “(Ethosuximide) AND (Valproate OR Valproic Acid) AND (absence seizures OR petit mal seizures) AND (childhood OR pediatric) AND (treatment outcomes OR efficacy OR safety) AND (adverse effects OR side effects)”, 6 artigos foram identificados, mas apenas 3 foram incluídos por se adequarem à temática central deste estudo. Resultados: os três fármacos são seguros e eficazes no tratamento da EAI, mas com diferenças importantes. A Etossuximida demonstrou o menor número de eventos adversos (EAs) e maior eficácia a médio (6-12 meses) e longo prazo (> 12 meses), sendo a melhor escolha para EAI isolada, porém ineficaz em crises motoras, nas quais o Valproato é superior. O Valproato é eficaz a médio e longo prazo no controle das crises, mas seus EAs, especialmente os gastrointestinais, levam à descontinuação no intervalo de 6 a 12 meses. A Lamotrigina apresentou a menor eficácia e maior incidência de EAs, principalmente os de natureza comportamental, além de falhar no controle das crises, sendo a menos recomendada como primeira escolha. Por fim, destaca-se a escassez de estudos com metodologias robustas e amostras adequadas para a determinação precisa da eficácia das drogas. Conclusão: Etossuximida é a droga de escolha para a EAI, seguida pelo Valproato, enquanto a Lamotrigina deve ser evitada como opção inicial.

Título do Evento: 1º Congresso Amazônico de Oncologia do Hospital Ophir Loyola
Cidade do Evento: Belém
Título dos Anais do Evento: Anais do I Congresso Amazônico de Oncologia do Hospital Ophir Loyola: Desafios Tecnológicos e Inovação - Ensino Pesquisa e Assistência
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

FERNANDES, LUAN DAHER et al.. ETOSSUXIMIDA, VALPROATO DE SÓDIO E LAMOTRIGINA NO TRATAMENTO EM MONOTERAPIA DE EPILEPSIA DE AUSÊNCIA DA INFÂNCIA (EAI): UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA.. In: Anais do I Congresso Amazônico de Oncologia do Hospital Ophir Loyola: Desafios Tecnológicos e Inovação - Ensino Pesquisa e Assistência. Anais...Belém(PA) HOL, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/cao-do-hospital-ophir-loyola-446132/984864-ETOSSUXIMIDA-VALPROATO-DE-SODIO-E-LAMOTRIGINA-NO-TRATAMENTO-EM-MONOTERAPIA-DE-EPILEPSIA-DE-AUSENCIA-DA-INFANCIA-. Acesso em: 17/07/2025