PRODUÇÃO SOCIOESPACIAL RIBEIRINHA NA ILHA DO MARACUJÁ, ACARÁ (PA): ENTRE RESISTÊNCIAS E TRANSFORMAÇÕES

Publicado em 15/12/2021 - ISBN: 978-65-5941-479-6

Título do Trabalho
PRODUÇÃO SOCIOESPACIAL RIBEIRINHA NA ILHA DO MARACUJÁ, ACARÁ (PA): ENTRE RESISTÊNCIAS E TRANSFORMAÇÕES
Autores
  • Letícia Ribeiro Vicente
  • Ana Claudia Duarte Cardoso
  • Edimar Do Socorro Correia Freire
Modalidade
Artigo
Área temática
Eixo Temático 4 - Usos, Técnicas e Espaços | Trabalhos que tratem da diversidade dos usos, formas, materiais, técnicas construtivas e características arquitetônicas e espaciais da arquitetura vernácula ou popular, assim como para a identificação e registro dos procedimentos de construção, de transmissão de saberes e dos papéis, funções e significados atribuídos às formas e espaços produzidos.
Data de Publicação
15/12/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/arqvernapop/395621-producao-socioespacial-ribeirinha-na-ilha-do-maracuja-acara-(pa)--entre-resistencias-e-transformacoes
ISBN
978-65-5941-479-6
Palavras-Chave
espaço periurbano, produção socioespacial, Amazônia, comunidades ribeirinhas, ilha do Maracujá.
Resumo
Esta pesquisa apresenta a parcela tradicional ribeirinha do espaço periurbano de Belém (PA) a partir do estudo de caso da ilha do Maracujá, localizada no município do Acará (PA), mas que mantém forte relação com Belém pela sua proximidade por via fluvial. A pesquisa parte das coexistências espaço-temporais presentes na ilha do Maracujá, para analisar dialeticamente resistências e transformações observadas no processo de produção social do espaço da ilha, de modo a contemplar as complexidades e contradições locais. À primeira vista a ilha do Maracujá expressa um modo de vida tradicional contido em um espaço rural. Entretanto, na investigação da vida cotidiana percebe-se que para além do tradicional e do rural, existe um entrelaçamento de práticas e signos urbanos, o que permitiu utilizar a coexistência de eras Lefebvrianas (rural, industrial e urbana) (LEFEBVRE, 1999) como lente de análise teórica. Por um lado, é possível identificar características identitárias ligadas ao que é entendido como tradicional, incluindo os ciclos da natureza, os vínculos comunitários e a relação com a terra pautada no valor de uso. Por outro lado, percebem-se movimentos de transformação socioespacial, que incluem racionalidades homogeneizantes e do valor de troca. Os resultados apontam que o espaço das coexistências é o espaço da possibilidade de fortalecimento endógeno, em que, para além da conversão de usos rurais em urbanos pode existir o fortalecimento dos modos de vida locais, com a valorização da terra pelo seu valor de uso, e pelo cumprimento de funções socioambientais pelas comunidades periurbanas.
Título do Evento
3º Seminário Arquitetura Vernácula/Popular
Título dos Anais do Evento
Anais do Seminário Arquitetura Vernácula/Popular
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

VICENTE, Letícia Ribeiro; CARDOSO, Ana Claudia Duarte; FREIRE, Edimar Do Socorro Correia. PRODUÇÃO SOCIOESPACIAL RIBEIRINHA NA ILHA DO MARACUJÁ, ACARÁ (PA): ENTRE RESISTÊNCIAS E TRANSFORMAÇÕES.. In: Anais do Seminário Arquitetura Vernácula/Popular. Anais...Salvador(BA) Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFBA, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/arqvernapop/395621-PRODUCAO-SOCIOESPACIAL-RIBEIRINHA-NA-ILHA-DO-MARACUJA-ACARA-(PA)--ENTRE-RESISTENCIAS-E-TRANSFORMACOES. Acesso em: 16/07/2025

Trabalho

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