“SOU UM RIO QUE POUCOS QUEREM NADAR”: NARRATIVAS DE UM PROFESSOR GAY, NEGRO, BAIANO E INTERIORANO

Publicado em 26/03/2025 - ISBN: 978-65-272-1261-4

Título do Trabalho
“SOU UM RIO QUE POUCOS QUEREM NADAR”: NARRATIVAS DE UM PROFESSOR GAY, NEGRO, BAIANO E INTERIORANO
Autores
  • MARIO LUCAS ALVES DOS SANTOS
  • Marcos Lopes de Souza
Modalidade
Resumo (leia atentamente as regras de submissão)
Área temática
Eixo 4 - Gêneros, sexualidades e interseccionalidades com classe, raça, religiosidade e deficiências
Data de Publicação
26/03/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/3sigse/838454-sou-um-rio-que-poucos-querem-nadar--narrativas-de-um-professor-gay-negro-baiano-e-interiorano
ISBN
978-65-272-1261-4
Palavras-Chave
homossexualidade, negritude, docência, racismo, homofobia.
Resumo
Quais as vivências experienciadas por um professor negro e gay? Como lidar com as situações de homofobia e racismo que se fazem presentes no cotidiano deste professor, antes mesmo dele exercer a docência? Mobilizados por essas questões, neste texto nos debruçamos em analisar as narrativas trazidas por um docente negro, gay, baiano e interiorano. Configuramos este trabalho como uma pesquisa narrativa, ao contar as histórias vivenciadas pelo primeiro autor do artigo e articulando-as com a história de Danilo, outro docente, também negro, gay e que foi suicidado em 2020. No texto, dialogamos com autores(as) como Frantz Fanon, Neusa Santos Souza, Osmundo Pinho e Rolf Malungo de Souza, além de autores e autoras que pesquisam sobre docência, homossexualidades e negritudes. Nas análises, são trazidas lembranças da infância do autor principal deste texto, especialmente, dos insultos racistas, homofóbicos e misóginos que escutava na escola. Diante dessas pressões sociais, batizou-se na igreja evangélica e a frequentou durante dez anos. Nas suas vivências enquanto docente, foi professor de uma escola particular, em que a maioria era branca e heterossexual e ele, um professor negro e gay, muitas vezes lido como o “faxineiro”. Foi demitido depois que passou a integrar uma banda de forró, como dançarino. Assim, mesmo buscando ser o melhor profissional, isso não foi suficiente, pois, o racismo e a homofobia continuaram violentando-o, como foi com o outro professor e seu amigo, Danilo.
Título do Evento
3º Seminário Internacional Gêneros, Sexualidades e Educação na Ordem do Dia – Trajetórias interrompidas e caminhos possíveis
Cidade do Evento
Nova Iguaçu
Título dos Anais do Evento
Anais do 3º Seminário Internacional Gêneros, Sexualidades e Educação na Ordem do Dia – Trajetórias interrompidas e caminhos possíveis
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SANTOS, MARIO LUCAS ALVES DOS; SOUZA, Marcos Lopes de. “SOU UM RIO QUE POUCOS QUEREM NADAR”: NARRATIVAS DE UM PROFESSOR GAY, NEGRO, BAIANO E INTERIORANO.. In: Anais do 3º Seminário Internacional Gêneros, Sexualidades e Educação na Ordem do Dia – Trajetórias interrompidas e caminhos possíveis. Anais...Nova Iguaçu(RJ) Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/3sigse/838454-SOU-UM-RIO-QUE-POUCOS-QUEREM-NADAR--NARRATIVAS-DE-UM-PROFESSOR-GAY-NEGRO-BAIANO-E-INTERIORANO. Acesso em: 16/06/2025

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